Mecanismos de Degradação da Cor de Cabelos Tingidos: Um Novo Modelo de Proteção
publicado em 01/06/2002
Adriano S. Pinheiro, Douglas Terci, Deise A.C. Gonçalves, Marcia Pereira, Paula S. Oliveira, Juliana Alencastre, Adriana C. Maia
Cognis Brasil Ltda, Jacareí SP, Brasil
Valéria Monteiro, Elson Longo
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos SP, Brasil
Neste trabalho foram investigados os mecanismos físico-químicos de degradação dos cabelos tingidos por meio de técnicas analíticas modernas. Em paralelo também foi identificado um sistema eficaz para proteção e manutenção da cor dos cabelos tingidos.
The authors in this paper describe the search of the tinted hair degradation physical[1]chemical mechanisms by using modern analytical techniques. At the same time it was identified one efficient system able to protect and maintain the color of tinted hairs.
En ese artículo los autores describen la investigación de los mecanismos físico-químicos de la degradación de los pelos tintos por medio de tecnicas analíticas modernas. En paralelo tambien fue identificado un sistema eficaz para protección y manutención del color de los pelos tintos.
Cor do Cabelo
Por que Colorir os Cabelos
Processo de Coloração e seu Paradoxo
Mecanismos Físico Químicos
Materiais e Métodos
Resultados e Discussões
Conclusões
Tingir os cabelos é uma arte antiga, que remonta aos tempos dos faraós. Há mais de três mil anos os egípcios foram os primeiros a desenvolver a técnica de tintura de tecidos e de cabelos, utilizando inúmeros corantes que extraíam da matéria animal e vegetal. Estes mesmos corantes foram utilizados por muitas civilizações no decorrer dos séculos, e mesmo atá nos dias atuais. E ainda estão ligados à antiguidade que mesmo o som dos seus nomes originais como "camomila", "henna" e "índigo", somente para citar alguns, transmitem uma aura de magia e mistério.1
Até o ultimo terço do século XIX, a coloração capilar era feita através de mistura de plantas e compostos metálicos, muito embora a primeira tintura orgânica sintética o pirogalol (I ,2,3 - triidroxibenzeno) ter sido observado pela primeira vez por Scheele em 1786, somente foi isolado e identificado par Bracconot em 1832.22
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