Metodologia
Resultados e Análise
Conclusão

 

Desde que o coronavírus foi oficialmente declarado uma pandemia, em março de 2020, nossos costumes e rotinas mudaram drasticamente. Agora, a máscara é um elemento essencial de proteção em nossa casa, no trabalho, quando vamos ao supermercado, no transporte público, no shopping center... Na verdade, a máscara se tornou a mais importante arma de prevenção contra o coronavírus, sendo o símbolo por excelência do novo normal em que vivemos.

No entanto, o uso constante da máscara trouxe consigo o aumento dos casos de acne, conhecidos como mascne. Esse problema começou a ser detectado alguns meses depois que o uso global da máscara se generalizou. Por exemplo, a BBC publicou, em julho de 2020,1 um artigo que começava a mostrar que esse problema estava ocorrendo de forma geral na população mundial. A mascne é uma acne comum que pode ocorrer em pessoas que nunca tiveram essa afecção.

Na literatura, começamos a ver estudos científicos muito interessantes sobre os efeitos da mascne na pele. Artigo publicado na revista Dermatologic Therapy, em março de 2021,2 indica que o uso contínuo de máscaras modifica o microambiente cutâneo facial e pode desencadear dermatose facial, incluindo rosácea e a própria mascne. O estudo constatou que após 6 semanas de uso contínuo da máscara por pelo menos 6 horas por dia, voluntários com acne apresentaram aumento da incidência de acne, enquanto pacientes com rosácea apresentaram piora desse quadro, o que foi evidenciado na diminuição da qualidade de vida percebida por esses voluntários.