O Início
Partes Úteis das Plantas
Processos de Extração
Tipos de Extratos Vegetais
Identificação do Extrato
Padrões de Qualidade
Conclusão

 

 

Desde os primórdios, o homem vem pesquisando na natureza as plantas que poderiam vir a ser fontes de alimentos. A partir dessas pesquisas surgiu um arsenal de usos além do alimentício.

Entre os vegetais não alimentares havia alguns que produziram pronunciada ação farmacológica sobre o organismo: analgésicos como a casca do salgueiro (Salix alba L e espécies afins) contendo compostos tipo aspirina, além de laxantes, como sena (Cassia sena L) e cáscara sagrada (Rhamnus purshiana DC). Também, devem ter existido plantas que produziram o que foi considerado um efeito de embelezamento, para tingir a pele ou os cabelos (hena – Lawsonia inermis), para amaciar a pele (variedade de óleos naturais como oliva) ou produzir uma alteração nas funções corporais (sumo das frutas de beladona [mulher bonita] – Atropa belladonna L, instilado nos olhos para dilatar as pupilas). Assim, é possível estabelecer um uso tradicional de materiais vegetais escolhidos como auxiliares “cosméticos.” Em seu senso mais simples”, isto teria envolvido a coleta de materiais vegetais e ou sua aplicação direta na parte do corpo desejada , ou a preparação de uma infusão simples. Isso poderia então, ser usado de muitas maneiras, assim aumentando a versatilidade das plantas. Sem dúvida eram preferidos materiais de plantas frescas. No entanto, em climas onde nem sempre houvesse disponibilidade de materiais vegetais frescos, material cuidadosamente seco poderia ser utilizado – a consideração mais importante seria reter os supostos atributos benéficos da planta fresca. Além de métodos simples de extração como a preparação de infusões, seria necessário usar métodos mais seletivos, como a destilação de óleos voláteis e líquidos aquosos, a prensagem do material vegetal para óleos fixos, alguns óleos voláteis, além de várias seivas e sumos.