Materiais e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A pele, o maior órgão do corpo humano, tem três camadas: epiderme, derme e hipoderme, responsáveis pela manutenção da homeostase, pela comunicação, pela proteção contra o ambiente externo e pela manifestação de alterações fisiológicas, podendo ter sua manutenção favorecida pelo uso de cosméticos com óleos vegetais.1,2,3

Emulsões são misturas de duas fases imiscíveis entre si, adicionadas de agentes emulsionantes que reduzem a tensão superficial e que as unem por tempo determinado, sendo assim, são sistemas termodinamicamente instáveis.4

Para a indústria, é muito importante que os produtos apresentem longo período de estabilidade, ou seja, que mantenham, pelo maior tempo possível, tanto suas características físico-químicas quanto as propriedades que lhes conferem eficácia, viabilizando assim a comercialização desses produtos. Para isso, faz-se necessário o estudo da estabilidade dos produtos em desenvolvimento, o que possibilita a previsão de futuras alterações nesses produtos. Assim, pode-se fazer o possível para evitá-las ou postergá-las adequando o processo, os componentes e suas concentrações nas fórmulas, para que não seja comprometida a entrega final dos produtos ao consumidor.5,6

O óleo de oliva, obtido da oliveira (Olea europaea L.), é vastamente utilizado na alimentação humana e em produtos cosméticos, nos quais tem principalmente a função de emoliente, contribuindo para a maciez, a manutenção da barreira cutânea, a restauração da elasticidade e a homeostase da pele e favorecendo sua hidratação.7,8 A aplicação do óleo de oliva na indústria cosmética pode ser ampliada pela ozonização, pois, ao ser submetido a esse processo, esse óleo sofre modificações em sua composição química e acredita-se que isso resulte no aumento da estabilidade e em propriedades biológicas adicionais, como aumento da hidratação, promoção da reparação tecidual e proteção da fórmula contra contaminação microbiológica.9,10