Atividade Antimicrobiana de Conservantes de Fontes Naturais
publicado em 22/02/2023
G Minatti Giacomini, M Gomes, C Caten Silva, HK Stulzer, B Ramos Pezzini, GC Bazzo
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis SC, Brasil
A procura dos consumidores por produtos contendo ingredientes naturais, orgânicos e sustentáveis vem fazendo com que a indústria cosmética busque alternativas aos ingredientes sintéticos, incluindo os conservantes. Neste artigo foi avaliada a atividade antimicrobiana de quatro tipos de conservantes obtidos de fontes naturais que vêm sendo utilizados em formulações cosméticas.
Consumer demand for products containing natural, organic and sustainable ingredients has led the cosmetic industry to look for alternatives to the synthetic ingredients, including preservatives. In this article, the antimicrobial activity of four types of preservatives obtained from natural sources that have been used in cosmetic formulations was evaluated.
La demanda de los consumidores de productos que contengan ingredientes naturales, orgánicos y sostenibles ha llevado a la industria cosmética a buscar alternativas a los ingredientes sintéticos, incluidos los conservantes. En este artículo se evaluó la actividad antimicrobiana de cuatro tipos de conservantes obtenidos de fuentes naturales que se han utilizado en formulaciones cosméticas.
Entre as tendências atuais dos consumidores de produtos cosméticos, destaca-se a busca por produtos naturais, orgânicos ou veganos, aliada a hábitos saudáveis e à conscientização sobre a preservação do meio ambiente. Para atender às demandas desses consumidores, a indústria cosmética vem buscando alternativas, como a diminuição ou mesmo a substituição de conservantes sintéticos por aqueles de origem natural ou obtidos de fontes naturais.1 No entanto, essa substituição deve ser realizada com muita cautela, incluindo a escolha correta do tipo e da concentração do conservante ou de suas associações, de forma a manter a eficácia do produto final para fazer frente à contaminação microbiológica.
A proliferação de micro-organismos pode causar efeitos tanto nas características físicas e químicas do produto (como descoloração, odor desagradável, degradação de compostos ativos e alteração do pH) quanto danos à saúde do consumidor (se o micro-organismo for patogênico, por exemplo).2 Dessa maneira, é esperado que os produtos cosméticos resistam à proliferação microbiana dentro do seu período de uso, reforçando a necessidade da utilização de conservantes nessas formulações.
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
1. AC Andreolli, AP Baron, KE Machado. Cosméticos Naturais: tendências de consumo. Cosm & Toil Brasil 32(5):12-17, 2020
2. A Kerdudo, P Burger, F Merck, A Dingas, Y Rolland, T Michel, X Fernandez. Development of a natural ingredient – Natural preservative: A case study. Comptes Rendus Chimie 19(9):1077-1089, 2016
3. International Standard Organization. ISO: 11930 Cosmetics — Microbiology — Evaluation of the antimicrobial protection of a cosmetic product. 2019
4. EA Ostrosky, MK Mizumoto, MEL Lima, TM Kaneko, SO Nishikawa, BR Freitas. Métodos para avaliação da atividade antimicrobiana e determinação da Concentração Mínima Inibitória (CMI) de plantas medicinais. Rev Bras Farmacognosia 18(2):301-307, 2008
5. A Orchard, SF Vuuren, AM Viljoen, G Kamatou. The in vitro antimicrobial evaluation of commercially essential oils and their combinations against acne. Int J of Cosmetic Sc 40(3):226-243, 2018
6. Trabalho de Conclusão de Curso: LB LEME. Características de adesão de cepas de Escherichia coli isoladas de pacientes com Doença Inflamatória Intestinal. Botucatu, São Paulo, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2013
7. Brasil: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2022. RDC N° 630, de 10/3/2022. Estabelece parâmetros para controle microbiológico de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e internaliza a Resolução GMC Mercosul nº 51/1998
8. Dissertação: JA Ferreira. Detecção e identificação rápida dos principais contaminantes microbiológicos em fármacos por espetroscopia de infravermelho. Lisboa, Universidade de Lisboa, 2017
9. Brasil: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 6ª ed, Brasil, 2019
10. RL Baldini. Genes envolvidos na patogenicidade da bactéria: Pseudomonas aeruginosa. Disponível em: http://www2.iq.usp. br/docente/baldini/. Acesso em: 27/6/2022
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.