Metodologia

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A crescente preocupação dos consumidores de cosméticos é orientada por princípios que abrangem tanto os benefícios individuais quanto o impacto ambiental associado à produção e ao consumo desses produtos. Dessa forma, esse público tem buscado cada vez mais consumir produtos de empresas que estejam preocupadas com esses temas, segundo Roziani Zulkifli, diretora de exposições da in-cosmetics Global.1

Nesse contexto, esses consumidores incorporam valores pessoais e motivações éticas e observam as atitudes de terceiros em relação a essas questões, buscando assim ter uma mudança de comportamento de consumo para impactar de forma positiva o meio ambiente e a sociedade. Para contribuir com esse novo perfil, as empresas têm buscado incluir um selo no rótulo de seus produtos para informar, com transparência, se estes atendem a essas exigências. A inclusão desse selo está condicionada ao cumprimento dos critérios estabelecidos para esse fim.2,3 Mas os selos são realmente claros e objetivos? Por exemplo, um selo de segurança informa claramente se o produto é seguro para o indivíduo, para o meio ambiente ou para os outros animais?

O objetivo deste trabalho foi reunir informações a respeito dos principais selos reconhecidos internacionalmente e que são utilizados em cosméticos, para facilitar o entendimento em relação aos seus critérios e às suas características. Para isso, foi necessário: entender as definições de cada selo e os requisitos para a empresa obter a certificação; categorizar os selos em três diferentes grupos de acordo com padrões identificados entre si; e discorrer a respeito das informações encontradas no decorrer deste trabalho.

 

Metodologia

Para o desenvolvimento desta pesquisa bibliográfica, documental e qualitativa, foram realizadas sucessivas etapas para a obtenção dos dados presentes neste trabalho, que podem ser visualizadas no Fluxograma 1.

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Na Etapa 1, além de legislações e regulamentações dos Estados Unidos, da Europa e do Brasil, relacionadas a cosméticos, foram pesquisados artigos científicos, publicados no período de 2019 a março de 2024, nas seguintes bases de dados: Elsevier, MDPI, ResearchGate, Biblioteca Científica Eletrônica Online (Scientific Electronic Library Online – Scielo), PubMed e Google Acadêmico, utilizando as palavras-chaves: selos internacionais de cosméticos, selos para cosméticos naturais; selos para cosméticos orgânicos; selos para cosméticos cruelty-free; selos para cosméticos veganos; selos para cosméticos Halal; selos ambientais para cosméticos; selos sustentáveis para cosméticos; selos de cosméticos seguros; selos de cosméticos hipoalergênicos.

Na etapa 2, foi realizada uma pesquisa individual de cada selo encontrado, para que fosse possível acessar seu website oficial.

Na etapa 3, foi realizada uma seleção qualitativa somente dos selos aplicáveis a cosméticos e reconhecidos internacionalmente.

Por fim, na etapa 4, os selos selecionados foram categorizados em três diferentes grupos, de acordo com padrões identificados entre si:
• Selos relacionados à percepção de cuidado com o consumidor;
• Selos relacionados à percepção de segurança para o animal;
• Selos relacionados à percepção de preservação do meio ambiente.

 

Resultados e Discussão

Os consumidores, cada vez mais conscientes do impacto de suas compras no setor de cosméticos, estão voltando sua atenção para a origem dos ingredientes utilizados nos cosméticos e o processo de produção desses itens, bem como para seus impactos ambientais e sociais. Essa tendência tem impulsionado um posicionamento ético e sustentável por parte das empresas que buscam atender esse mercado e, portanto, devem se adequar a ele. Embora o presente trabalho tenha dividido as certificações em três grandes grupos – cuidado com o consumidor, segurança para o animal e preservação do meio ambiente – é evidente que eles se interligam e muitas vezes se sobrepõem, reforçando a sustentabilidade como um conceito abrangente. Portanto, apesar de cada certificação ter um foco/ apelo principal, como será discutido mais adiante, os cuidados com o consumidor, com o meio ambiente e com o bem-estar animal, de forma geral, se complementam. O entendimento dessa interligação é essencial para consumidores e empresas que desejam adotar e promover um compromisso real com a sustentabilidade.4,5

Selos relacionados à percepção de cuidado com o consumidor

O grupo “Selos relacionados à percepção de cuidado com o consumidor” se caracteriza pelo compromisso das empresas com a saúde, a segurança e o bem-estar do público-alvo, enfatizando a ausência de substâncias prejudiciais. Diante disso, dentro do conceito de green beauty, os cosméticos naturais e os orgânicos se destacam, na percepção dos consumidores, como produtos de beleza com ingredientes mais saudáveis e de qualidade, que estariam alinhados a um estilo de vida sustentável e ecologicamente correto, apesar de não terem uma definição unificada ou regulamentada. Os consumidores frequentemente acreditam que o produto de origem vegetal é mais seguro e ecológico, mesmo sem essa ser uma verdade absoluta.6,7

  • AllergyCertified
    A AllergyCertified surgiu na Dinamarca e tornou-se um selo reconhecido internacionalmente. O selo AllergyCertified indica que foi realizada a revisão de todos os insumos utilizados nos cosméticos, para garantir a redução do risco de reações alérgicas nos consumidores.8-10 Para se obter esse selo, um dos critérios gerais é a não utilização de insumos alergênicos, como perfumes, conservantes específicos, doadores de formaldeído e formaldeído, acrilatos e determinados extratos naturais.11
  • COSMOS-Standard
    A Cosmos AISBL é uma organização internacional sem fins lucrativos. O padrão Cosmos tem sua sede localizada em Bruxelas, na Bélgica, e tem cinco membros fundadores: a BDIH (Alemanha), a Cosmebio e a Ecocert (França), o ICEA (Itália) e a Soil Association (Reino Unido).12-14 O objetivo da Cosmos é solucionar as principais questões relacionadas ao bem-estar do ser humano e do meio ambiente, apoiando o desenvolvimento de cosméticos cada vez mais naturais e orgânicos.14
  • A Cosmos possui dois selos para produtos cosméticos, o “Cosmos Organic” e o “Cosmos Natural”. Todos os produtos que estão de acordo com os aspectos e as porcentagens de ingredientes orgânicos exigidos pela Cosmos podem receber a certificação “Cosmos Organic”. A certificação “Cosmos Natural” é aplicável para produtos que estão de acordo com o padrão Cosmos, mas que não atendem às porcentagens mínimas de insumos orgânicos exigidas por essa certificadora.15
  • Para a obtenção da certificação Cosmos, todo o processo de produção é abrangido, desde a verificação dos ingredientes até a validação do produto final. Além dos requisitos específicos de porcentagens de ingredientes para que um produto acabado obtenha o selo Cosmos Organic ou o selo Cosmos Natural, o padrão Cosmos proíbe a utilização de organismos geneticamente modificados ou de seus derivados, assim como proíbe a utilização de nanomateriais e a irradiação de raios gama e raios-X, nos produtos. Os produtos acabados, assim como seus ingredientes, não devem ser testados em animais e as porções petroquímicas não podem exceder o total de 2% do produto acabado. Por fim, o padrão Cosmos também reforça a necessidade de preservação da biodiversidade e a de promover a sustentabilidade na escolha dos ingredientes a serem utilizados.13,15
  • Halal Certification
    A certificação Halal para cosméticos assegura que os produtos cumpram os requisitos estabelecidos pela lei islâmica. O termo Halal literalmente significa “permissível e permitido”, e é um componente da Lei de Syariah [Sharia], na instrução islâmica. Ele enfatiza a ideia do que é saudável, puro, limpo, nutritivo e salubre, e, para a obtenção de cosméticos que estejam de acordo com esses princípios, a certificação Halal tem grande enfoque na origem dos ingredientes.16 Assim, para que um produto cosmético seja considerado Halal, os ingredientes derivados de alguns animais devem ser eliminados, de acordo com a lei islâmica. Ingredientes derivados de carne de porco, sangue, partes do corpo humano, animais predadores, répteis ou insetos não devem estar presentes em produtos cosméticos Halal.17 Já ingredientes cosméticos derivados de animais permitidos pela lei islâmica devem ser obtidos de animais abatidos de acordo com essa lei, assim como os processos de armazenamento, fabricação, embalagem e distribuição.18
  • Natrue
    A Natrue foi fundada em 2007 e desde então tem crescido na Europa, e se tornou uma referência internacional para cosméticos orgânicos e naturais.19 O selo Natrue tem como principal objetivo aplicar requisitos rígidos à produção de cosméticos orgânicos e naturais. Conforme esses requisitos, critérios de alta qualidade devem ser cumpridos para garantir que somente marcas que se comprometem com os valores da Natrue sejam contempladas com seu selo.20,21 O critério geral da Natrue é: apenas são aceitos insumos naturais, derivados naturais ou idênticos à natureza; dessa forma, não é permitido o uso de insumos artificiais. Além disso, testes em animais e o uso de microplásticos e de organismos geneticamente modificados são proibidos, assim como a utilização de alguns conservantes, como triclosan, fenoxietanol e parabenos. A norma Natrue também destaca critérios relacionados à biodegradabilidade dos produtos e critérios para embalagens e materiais de transporte, aborda aspectos éticos e ambientais, entre outros aspectos.21

 

Selos relacionados à percepção de preservação do meio ambiente

Os selos do grupo “Selos relacionados à percepção de preservação do meio ambiente” demonstram o compromisso das empresas com práticas sustentáveis e ambientalmente responsáveis, que beneficiem não somente o meio ambiente, mas também os trabalhadores.

Esses cosméticos são produtos feitos com ingredientes naturais de plantas, minerais ou animais. Esses selos também têm como objetivos: proteger o meio ambiente, reduzir a poluição e garantir a utilização responsável de recursos não renováveis e a preservação das espécies.5

  • B Corp Certification
    A certificação B Corp é gerida pela organização sem fins lucrativos B Lab Global, a qual teve início em 2006 e é composta de uma rede internacional de organizações. Essa certificação é reconhecida globalmente e avalia empresas em diversas dimensões de desempenho social e ambiental, transparência pública e responsabilidade legal.22
  • A certificação B Corp é destinada a empresas com alto desempenho social e ambiental, que tenham o compromisso legal de governança corporativa e com a transparência ao fornecer informações, englobem práticas sustentáveis na produção e na distribuição de produtos cosméticos, não pratiquem testes em animais, apoiem comunidades locais e o desenvolvimento de práticas de trabalho justas e equitativas, e que tenham transparência em relação a todos seus outros compromissos e práticas.
  • Fair for Life
    Fair for Life é um programa de certificação para comércio justo e cadeias de abastecimento responsáveis, criado em 2006 pela Swiss Bio-Foundation em conjunto com o Grupo IMO. A certificação Fair for Life é aplicável a cosméticos e a produtos de outros mercados. As empresas e as organizações certificadas pelo programa Fair for Life devem comprometer-se com práticas comerciais justas, que incluem: políticas de preços justos e diálogo respeitoso com os fornecedores; respeito aos direitos humanos, oferecendo boas condições de trabalho; incentivo ao desenvolvimento local sustentável; respeito ao meio ambiente, à diversidade e ao clima, assumindo a responsabilidade pelos impactos ambientais, implementando práticas agrícolas sustentáveis, promovendo a agricultura orgânica e estabelecendo parcerias econômicas que melhorem a estrutura e a durabilidade das cadeias de suprimento; transparência na comunicação sobre os ingredientes certificados com os consumidores e facilitação de que eles rastreiem esses ingredientes, entre outros aspectos.26-28

 

  • Fairtrade International
    A certificação Fairtrade foi formalmente criada pela Fairtrade Labelling Organizations International (FLO) em 1997, com o objetivo de conectar produtores e consumidores, promovendo práticas comerciais justas e o desenvolvimento social, econômico e ambiental dos pequenos produtores. Essa certificação estabelece requisitos para produtores e empresas, como: preços mínimos que visem cobrir os custos médios de produção sustentável da colheita do produtor; prêmio do comércio justo, que é uma quantia paga aos produtores, além do preço de venda, para que invistam em projetos empresariais ou comunitários; condições de trabalho dignas; e proibição da discriminação, do trabalho forçado e do trabalho infantil. As empresas devem prezar pela transparência e rastreabilidade em suas cadeias de suprimento, além de adotar práticas que minimizem seu impacto ambiental e que promovam a sustentabilidade em toda a cadeia de suprimento. As empresas também devem pagar preços justos aos produtores e estabelecer relações comerciais de longo prazo com eles.29-33
  • Orangutan Alliance
    A Orangutan Alliance é um Programa Internacional de Certificação Livre de Óleo de Palma.36 A Orangutan Alliance é uma organização sem fins lucrativos que certifica que nenhum óleo de palma ou de seus derivados estão sendo utilizados em produtos aprovados. O objetivo dessa certificação é promover alternativas livres de óleo de palma, garantindo a proteção de espécies ameaçadas de extinção e de seus habitat.34-36
  • UEBT
    A UEBT é uma associação sem fins lucrativos, criada em 2007, que promove o envolvimento empresarial no fornecimento ético de biodiversidade, respeitando a biodiversidade e garantindo que ocorram práticas justas e sustentáveis nas cadeias de suprimento. Alguns dos critérios do padrão UEBT são: a restauração e a conservação da biodiversidade; práticas de cultivo e coleta silvestre, para que haja o uso sustentável da biodiversidade; respeito aos direitos humanos dos trabalhadores; promoção do bem-estar das comunidades; e desenvolvimento local.37-40

 

Selos relacionados à percepção de segurança para o animal

Por fim, os selos do grupo “Selos relacionados à percepção de segurança para o animal” refletem a cultura dos princípios dos 3Rs: Refinement, Reduction e Replacement (em português: Refinar, Reduzir e Substituir), garantindo aos consumidores que nenhum teste em animais foi realizado.6 De forma geral, os cosméticos cruelty-free afirmam que tanto os insumos quanto os produtos finais não foram testados em animais. Enquanto isso, os cosméticos veganos destacam a origem vegetal de suas matérias-primas.7

  • Certified Vegan
    O logotipo Certified Vegan é administrado pela Vegan Awareness Foundation (nome oficial da Vegan Action), organização sem fins lucrativos fundada em 1995. Distribuído e reconhecido globalmente, o logotipo Certified Vegan é uma marca registrada para produtos que não contêm ingredientes ou subprodutos de origem animal nem foram testados em animais. Esse logotipo é permitido em produtos de empresas localizadas nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia e em territórios dos Estados Unidos, mas é distribuído e reconhecido mundialmente.41-44
  • Leaping Bunny
    O logotipo Leaping Bunny é uma certificação internacionalmente reconhecida que indica aos consumidores que não houve testes em animais no desenvolvimento dos produtos que o exibem. Na década de 1990, oito grupos de proteção animal se uniram para formar a Coalition for Consumer Information on Cosmetics (CCIC), a qual promove um único padrão abrangente e o logotipo Leaping Bunny. A certificação Leaping Bunny tem foco exclusivamente nas alegações de testes em animais, logo, para que uma empresa a receba, não pode conduzir, comissionar ou ser parte de testes em animais para o desenvolvimento de quaisquer produtos cosméticos, incluindo, sem limitação, as formulações e os ingredientes desses produtos. A empresa também deve implementar um sistema de monitoramento de seus fornecedores, para garantir que eles atendam aos critérios de não testes em animais estabelecidos por essa certificação. O selo Leaping Bunny pode ser utilizado por marcas que produzem produtos cosméticos e de higiene pessoal, entre outros, os quais atendam aos critérios dessa certificação.45-48
  •  
  • PETA
    A PETA, fundada em 1980, é uma organização internacional de caridade sem fins lucrativos, sediada em Norfolk, Virgínia, Estados Unidos, com entidades em todo o mundo. Assim que é verificado que empresas, marcas e seus fornecedores não realizam, solicitam, financiam ou permitem testes de seus ingredientes em animais, suas formulações ou seus produtos acabados podem ser certificados como Global animal test-free. Já as empresas e marcas que atendem a esses mesmos requisitos e cujas linhas de produtos não contenham ingredientes de origem animal, podem receber o selo Global animal test-free and vegan. 49,50
  •  
  • Vegan Trademark
    Em 1990, no Reino Unido, a The Vegan Society fundou a Vegan Trademark, que se tornou uma certificação de produtos veganos reconhecida internacionalmente. A Vegan Trademark tem como objetivo garantir que os cosméticos não utilizem insumos de origem animal, nem promovam a crueldade ao realizar testes em animais. Para obter o selo, a fabricação e/ou o desenvolvimento do produto e de seus ingredientes, não deveenvolver ou ter envolvido a utilização de qualquer produto, subproduto ou derivado de origem animal. Além do mais, o desenvolvimento e a fabricação do produto e de seus ingredientes não devem envolver testes em animais que sejam realizados ou comissionados pela empresa e pelos seus fornecedores.51
  • V-Label International
    O selo V-Label, usado para a rotulagem de produtos e serviços vegetarianos e veganos, foi fundado na Suíça em 1996 e é registrado e reconhecido internacionalmente.52 Pelos critérios do V-Label, os produtos são considerados veganos quando não contêm ingredientes de origem animal, incluindo aditivos, aromas, fragrâncias e auxiliares tecnológicos ou substâncias utilizadas de forma similar. Para receber esse selo, os produtos vegetarianos devem atender aos mesmos requisitos dos veganos, com a exceção de que na sua produção podem ser utilizados insumos animais, como leite, ovos, mel, cera de abelha e lã e seus derivados (lanolina, por exemplo). Testes em animais também são estritamente proibidos para que o produto possa receber o selo, desde o teste de ingredientes individuais, auxiliares e substâncias utilizados no processamento do produto até o do produto final propriamente dito.53

 

Para cada um dos selos selecionados neste estudo, as informações, listadas na Tabela 1, foram levantadas: nome, logomarca, ano de fundação, país de origem, apelo principal e exemplos de produtos comercializados que tem o selo e as referências.

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Conclusão

Ao longo desta pesquisa, exploramos as legislações e regulamentações dos principais mercados de cosméticos, como Estados Unidos, Europa e Brasil. Ficou evidente que ainda não encontramos uma definição universal para termos como seguro, orgânico, natural, vegano, livre de crueldade, Halal e hipoalergênico, no contexto cosmético. Esse panorama reflete a diversidade de expectativas e padrões presentes nos consumidores, cada vez mais inclinados a preferir produtos de empresas que demonstram compromisso com questões sociais, ambientais e econômicas relacionadas ao consumo.

Essa mudança de comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais atentos e exigentes, resulta na proliferação de claims específicos nos produtos cosméticos, destacando a importância dos selos para os consumidores. Os selos desempenham o papel crucial de facilitar a identificação de produtos que atendem não apenas às necessidades individuais, mas também às preocupações sociais, ambientais e com os animais, por parte dos consumidores. Essa evolução indica que hoje há um cenário em que os selos se tornaram não apenas diferenciais de mercado, mas também ferramentas essenciais para a promoção de uma indústria cosmética mais responsável e alinhada com as demandas de consumidores exigentes.

 

 

Beatriz Guglielmelli Terra é aluna de graduação do curso de farmácia do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP-Diadema, Diadema SP, Brasil.
Carolina Rufino da Silva é aluna de mestrado do programa de pós-graduação em ciências farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP-Diadema, Diadema SP, Brasil.
Patricia Santos Lopes é professora de Controle Microbiológico do Departamento de Ciências Farmacêuticas do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP-Diadema, Diadema SP, Brasil.
Newton Andréo Filho é professor de Farmacotécnica do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP-Diadema, Diadema SP, Brasil.
Vânia Rodrigues Leite-Silva é professora de Cosmetologia do Departamento de Ciências Farmacêuticas, Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP-Diadema, Diadema SP, Brasil. É também professora convidada do Frazer Institute, Faculty of Medicine, The University of Queensland, Brisbane, QLD 4102, Australia.

 

 

Este artigo foi publicado na revista Cosmetics & Toiletries (Brasil) 36(5): 26-33, 2024