Mundo Pet
publicado em 04/07/2024
Erica Franquilino
Jornalista
Fisiologia da pele e dos pelos
Desde 2009, um dos maiores hospitais do país, localizado em São Paulo, libera visitas de animais de estimação a pacientes internados, inclusive em unidades semi-intensivas. Segundo a instituição, a iniciativa humaniza o tratamento e interfere positivamente no processo de cura. Ainda que não saibam de todos os benefícios dessa relação, tutores (ou “pais”) de pets retribuem com amor e uma série de cuidados, que movimentam um dos setores mais dinâmicos e resilientes da economia.
“Esse megamercado cresceu 5,4% de 2021 para 2022, teve um faturamento global de US$ 145,2 bilhões em 2021 e de US$ 149,8 bilhões em 2022, com os Estados Unidos responsável por uma participação de 43,78%, a China com 8,7% e o Brasil com 4,95%”, destaca Edison Nakayama, consultor em projetos cosméticos e novos negócios pela NK4 Consultoria e CEO da Pet Passion, marca de cosméticos pet para uso profissional.
O Brasil é o terceiro maior mercado pet do mundo em faturamento, atrás de Estados Unidos e China. Em 2023, o país teve um faturamento de R$ 68,7 bilhões, somando indústria, varejo, serviços e a criação de animais, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). A cifra representa um crescimento de 14% ante 2022.
O avanço de dois dígitos no ano passado “bem além de muitos mercados de produtos para uso humano”, como aponta Nakayama, sinaliza que as oportunidades em pet care “são enormes, com novos entrantes, novos produtos e serviços e população animal crescente, muito acima da população infantil”.
Temos a terceira maior população total de animais de estimação do mundo, atrás de Estados Unidos e China. De acordo com dados da Abinpet referentes a 2022, há cerca de 160 milhões de animais de estimação no país. Os cães lideram o ranking, com 60 milhões de indivíduos.
Na sequência estão as aves (40 milhões) e os gatos (30 milhões). Completam essa população os peixes ornamentais (cerca de 20 milhões) e os pequenos répteis e pequenos mamíferos (2,5 milhões).
“Mais de 30% dessa população foi adotada no período da pandemia e mais de 80% dos brasileiros consideram o pet como um membro da família”, diz Nakayama. “Com todos esses números e resultados, o mercado de pet care é a bola da vez no Brasil. Grandes indústrias e marcas, como a Granado, que já tinha sua linha pet, a Unilever, com a marca pet Cafuné e, por último, o Grupo Boticário, com a linha Au.Migos, já abriram os olhos para o segmento e seu crescimento. A previsão é de que esse mercado cresça 140% até 2026”, afirma.
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