Higiene Íntima
publicado em 13/12/2024
Erica Franquilino
Jornalista
Autoconhecimento e autocuidado
Mulheres desempenham um papel fundamental na estrutura das famílias brasileiras, sendo responsáveis por chefiar quase a metade dos lares no país, de acordo com o IBGE. Pesquisas apontam que, em meio à rotina de múltiplas tarefas, mulheres de diferentes perfis socioeconômicos sentem a necessidade de estarem confortáveis e seguras em relação à saúde da região íntima. Sabonetes, águas, óleos e sprays são algumas das soluções desenvolvidas pelo setor para entregar limpeza e conforto.
Em 2020, o mercado de saúde íntima movimentou R$ 380 milhões no Brasil e chegou a US$ 2 bilhões em todo o mundo, segundo a Euromonitor International. De acordo com a WGSN Beauty, esse segmento deverá movimentar cerca de US$ 38 bilhões até 2026. O estudo Femtech Landscape Report 2021 (que engloba empresas, investidores, laboratórios e centros de P&D) indica que o mercado mundial de saúde da mulher deverá atingir US$ 1,186 trilhão em 2027.
A vulva é a parte externa dos órgãos genitais femininos. Ela inclui a abertura da vagina, os lábios maiores e menores, o clitóris, o monte pubiano e a uretra. A vagina é o canal que faz a comunicação entre a vulva e o colo do útero. A limpeza deve ser feita apenas na área externa, com água e um sabonete hipoalergênico.
A vagina é uma mucosa quente e úmida. Para manter a homeostase, é preciso que ela tenha um pH levemente ácido, entre 3,8 e 4,5. Dessa forma, ela terá defesas contra bactérias que podem ocasionar infecções. Os microrganismos que fazem o controle da homeostase convertem lactose e outros açúcares simples em ácido lático, acidificando a região e prevenindo a proliferação de agentes nocivos.
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