Metodologia

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A pele funciona como interface externa do corpo humano com o meio ambiente. É sede de muitos processos complexos e dinâmicos, incluindo: funções de barreira e imunológicas, produção de melanina, síntese de vitamina D e regulação térmica. É composta de duas camadas: epiderme, derme e pelo tecido subcutâneo (ou hipoderme).1,2

A epiderme, que é a camada mais externa, é composta principalmente de queratinócitos, mas também contém melanócitos (produzem melanina para a proteção contra a radiação ultravioleta), células de Langherans (importantes na modulação da resposta imune adaptativa) e células de Merkel (especializadas, com função neuroendócrina). É avascularizada e dividida em quatro camadas ou estratos, sendo: estrato basal, estrato espinhoso, estrato granuloso e estrato córneo.2,3

A derme fica entre a epiderme e o tecido subcutâneo, representa a maior parte da pele e é composta de elementos do tecido conjuntivo: colágeno, elastina, glicosaminoglicanos, denominados coletivamente de matriz extracelular (MEC), bem como de fibroblastos, que são as células predominantes e responsáveis pela produção e pela organização da MEC. A derme é altamente vascularizada e inclui unidades pilossebáceas, glândulas sudoríparas, células adiposas dérmicas, mastócitos e leucócitos infiltrados.3,4 É dividida em duas camadas histologicamente distintas: derme papilar e derme reticular. A derme papilar é uma zona fina que subjaz e suporta fisicamente a epiderme. Em contraste, a derme reticular é caracterizada pelo entrelaçamento de fibras colágenas e fibras elásticas espessas, que conferem força e resiliência à pele.5