Polímeros como Agentes Condicionantes

Considerações Finais

 

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “saúde pode ser definida como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.1 Existem muitas ferramentas capazes de auxiliar na busca e na manutenção da saúde, entre elas os cosméticos, que, por contribuírem para a melhora da aparência e para a identidade de uma pessoa, consequentemente contribuem para o bem-estar físico, mental e social.

A saúde e a aparência dos cabelos têm estado cada vez mais em evidência, pois estudos mostram que esses fatores podem impactar significativamente a autoestima dos indivíduos, incluindo homens e mu lheres.2 Nos tempos atuais, cosméticos não são interpretados apenas como produtos simples para embelezamento, presentes nas prateleiras de lojas, mas sim como soluções potenciais que respondem às dores da sociedade.

De acordo com a empresa Mintel Pesquisas de Mercado Brasil Ltda.,3 consumidores mundiais estão priorizando o bem-estar geral para se sentirem melhor física e mentalmente; 84% dos adultos mexicanos concordam que ter boa aparência os faz se sentir mais confiantes; 70% dos consumidores dos Estados Unidos da América estão dispostos a pagar mais por produtos que melhorem seu humor (desestressantes, por exemplo); e 89% dos adultos chineses dizem que “procurar ativamente formas de reduzir o stress” descreve-os muito bem ou de alguma forma.

Segundo Infante et al. (2016)4, o Brasil tem crescido no mercado de cosméticos e em 2009 tornou-se o segundo maior mercado de cosméticos do mundo, ultrapassando a França e o Japão. Sendo assim, a busca por novos cosméticos capilares tem sido crescente em todo o mundo. Entre os muitos produtos empregados na formulação de cosméticos para os cabelos, os polímeros apresentam contribuição importante, pois, além de terem propriedades capazes de reparar danos presentes na fibra capilar, são capazes de proteger os fios de outros danos oriundos de processos físico-químicos.5