Objetivos
Metodologia
Resultados e Discussões
Conclusão

 

Os sabonetes em barra ocupam papel de destaque no crescente mercado brasileiro de produtos para higiene pessoal.1 Dependendo do tipo de formulação, os sabonetes podem receber diferentes classificações: sabonetes comuns, tradicionais ou convencionais, que são obtidos pela saponificação de gorduras naturais com soluções alcalinas; sabonetes vegetais, que são obtidos por saponificação de óleos vegetais; e sabonetes medicamentosos, que recebem a adição de produtos com finalidade terapêutica sobre a pele.2,3

Os sabonetes têm duplo efeito sobre os microrganismos: um efeito químico e um mecânico. A natureza anfipática do sabão afrouxa os microrganismos da pele e, então, eles podem ser removidos facilmente na lavagem. Os sabonetes convencionais não matam os microrganismos, simplesmente os removem da pele. Já os sabonetes denominados antissépticos, antibacterianos ou antimicrobianos, além de ter as propriedades dos sabonetes convencionais, possuem um ingrediente antisséptico adicional, ou seja, destinam-se a impedir que as bactérias remanescentes na pele se repliquem.4

A crescente preocupação dos consumidores em relação à possibilidade de contaminação bacteriana tem levado ao aumento do uso de produtos antissépticos. Existem vários sabonetes antibacterianos e antimicrobianos disponíveis no comércio e a propaganda disseminada em várias mídias tem encorajado seu uso. Essa propaganda exalta os efeitos benéficos da atividade bactericida desses sabonetes, sem se referir aos prejuízos que esses produtos podem trazer à saúde do indivíduo e/ou ao meio ambiente.5-7

Os ingredientes antissépticos mais frequentemente utilizados na composição dos sabonetes