O sentido de superação marca a relação da humanidade com as práticas esportivas. São muitos os desafios, as dores e os prazeres vivenciados por homens e mulheres no esporte: do sedentário que, aos poucos, começa a estabelecer uma rotina de exercícios ao esforço contínuo de atletas amadores e profissionais para alcançar suas metas.
Testamos os limites do corpo desde a Antiguidade. Festivais esportivos em honra a Zeus já aconteciam desde 2.500 O a.C. A conexão com a cidade de Olímpia, no entanto, só viria a se concretizar cerca de dois mil anos depois. A prática constante de atividades físicas era valorizada pelos gregos, pois mantinha os corpos dos homens preparados para as guerras. Cada uma das cidades-estado gregas oferecia à população um local para a prática de esportes, o estádio.
Os primeiros registros históricos das Olimpíadas datam de 776 a.C., quando os vencedores das competições começaram a ter seus nomes registrados. Nesse período, surgiu o termo “Olimpíadas”. A origem está em um acordo de trégua e manutenção da paz durante a realização dos jogos, firmado entre os monarcas de Ilia, Esparta e Pissa. A aliança foi selada no templo de Hera, localizado no santuário de Olímpia.
Em 776 a.C., uma forte chuva desabou sobre Olímpia, limitando as competições a apenas uma corrida pelo estádio. Após se
distanciar de seis adversários, o cozinheiro grego Corobeu, da região de Élis, venceu a única prova daquela que ficaria conhecida como a primeira edição dos Jogos Olímpicos. Corobeu percorreu os 192 metros de extensão do estádio de Olímpia.
A partir da vitória de Corobeu, a Grécia estabeleceu um calendário de competições e Olímpia foi eleita sede para a organização dos jogos. As provas eram disputadas por atletas das cidades-estado. Para os gregos, as Olimpíadas também tinham um caráter religioso e político. Era uma forma de homenagear
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