Materiais e Métodos
Resultados e Discussão
Conclusão

 

É inegável a ascensão do setor de beleza e higiene pessoal no Brasil. Nos últimos anos, o país se firmou como um dos três maiores mercados de beleza do mundo. E, no mundo, o mercado brasileiro de beleza é um dos que mais crescem.

O esmalte teve súbito crescimento no mercado de beleza do Brasil somente a partir de 2010, apresentando novas marcas, novos modelos e, principalmente, novas cores, além de grande variedade de aspectos (“craquelado”, 3D, fosco etc.). A colunista Beatriz Olivon publicou, em setembro de 2012, na revista Exame, a reportagem “O promissor mercado de esmaltes”, na qual destacou o crescimento do setor em 31,9% já no 1º quadrimestre de 2010 no Brasil, ranqueando nosso mercado como o segundo maior consumidor do produto no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.1

Com esse crescimento surgem os problemas, particularmente relacionados com instabilidades das formulações. Fatores extrínsecos, como oxigênio, material de acondicionamento, microrganismos, entre outros, e fatores intrínsecos envolvendo incompatibilidades físicas (solubilização incompleta, precipitação) e químicas (pH, interação entre componentes da fórmula) influenciam a estabilidade de uma fórmula cosmética. No entanto, o consumidor espera comprar um esmalte de boa qualidade, que tenha maior poder de aderência, brilho, facilidade de aplicação, tempo de secagem rápida, homogeneidade, elevado poder de cobertura, leveza, elasticidade e dureza suficiente. Nos esmaltes considerados de luxo são percebidas, sobretudo, melhor qualidade e maior duração. Já os esmaltes populares têm maior variabilidade de cores e texturas.2,3

Para ter as características esperadas pelo consumidor, alguns esmaltes de unha contêm formaldeído em sua composição, mais especificamente, acoplado à resina aril-sulfonamida- formaldeído ou tosilamida- formaldeído. Tais resinas têm a função de conferir aderência à película de nitrocelulose, além de acrescentar profundidade, brilho e dureza ao filme de esmalte. As