Biodiversidade Amazônica
publicado em 01/04/2020
Erica Franquilino - Jornalista
Em ritmo de Expansão | Eficácia | Brasilidade | Investimento a longo prazo | Exemplo da Indústria Farmacêutica
Primeiros Passos | Caráter de Complemento
Dificuldades no Caminho | Certificação
Conselho de Gestão do Patrimônio Genético
Ativos Amazônicos | Açaí | Andiroba | Babaçu | Buriti | Cacau | Castanha-do-Pará | Copaíba | Cupuaçu | Guaraná | Maracujá | Murumuru | Pequi | Ucuuba | Urucum
Em ritmo de Expansão
O retorno está longe de ser imediato, os custos são altos, mas o apelo é irresistível. Num mercado que vive de inovações, as possibilidades de novos negócios e o potencial das regiões produtoras motivam empresas nacionais e multinacionais a investir no segmento. A Amazônia possui a maior diversidade biogenética do mundo e abriga 300 espécies diferentes de árvores por hectare. Toda essa riqueza seduz, sobretudo, o exigente mercado internacional. As empresas ouvidas para essa reportagem preferiram não revelar números referentes a investimentos ou participação de mercado. No entanto, todas acreditam num cenário promissor, pautado pela eficácia e uso sustentável desses recursos.
No desenvolvimento desse trabalho, nossa redação consultou fontes como a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), a APEX (Agência de Promoção de Exportações do Brasil) e o Ministério do Meio Ambiente. Infelizmente não há, de acordo com esses órgãos, estatísticas, números ou projetos voltados especificamente ao mercado de insumos amazônicos para o Setor de produtos de higiene, cosméticos e perfumaria. O fluxo de informações sobre o assunto engatinha, assim como a demanda no mercado nacional, como disseram nossos entrevistados.
“A biodiversidade amazônica é vista com muito interesse pelo mercado externo, principalmente quanto aos produtos que tem sua ação comprovada. Cada vez mais o mercado internacional busca matérias-primas de origem natural, com estudos intensos de segurança e eficácia, além do comprometimento com o meio ambiente”, ressalta Cristiane Rodrigues da Silva Pacheco, diretora de marketing internacional da Chemyunion. A empresa exporta produtos oriundos da biodiversidade amazônica para o mercado norteamericano, asiático, além de alguns países da América Latina.
Dentre outros itens, a Chemyunion – que comercializa óleos amazônicos desde 1999 – fabrica manteiga de cupuaçu, manteigas de palmeiras do gênero Astrocaryum, óleo de castanhado- brasil, óleo da polpa do buriti, óleo de pequi e óleo de andiroba.
Quanto à evolução desse mercado nos próximos anos, Cristiane acredita que a procura por ativos da biodiversidade brasileira deve aumentar. Ela acrescenta que essa demanda internacional tende a crescer na mesma proporção da “exigência por segurança, eficácia e regulamentação em relação a cultivo e colheita”.
Eficácia
Como destacou o diretor-presidente da Chemyunion, Marcelo Golino, a questão do uso sustentável e do papel social da empresa junto às comunidades nativas são premissas básicas, “não são diferenciais de mercado”. O que vende é eficácia. “Investindo em eficácia, em concentrações justas, o lucro é consequência”, argumenta. “Comprovamos a eficácia dos produtos através de testes in vitro e in vivo, além de medidas para determinação do mecanismo de ação, em culturas celulares”, diz Crisitane.
Vânia Pacchioni, gerente de Negócios Crodamazon da Croda do Brasil, ex-plica que todos os estudos e documentos relativos a cada produto são resumidos nas literaturas técnicas disponíveis aos clientes “e esses passam a utilizá-los em seus produtos finais, que chegam aos consumidores”, diz.
O presidente da ABIHPEC, João Carlos Basílio da Silva, destaca o estímulo da entidade às empresas do Setor, quando da participação em eventos internacionais, “é preciso que divulguem em seus catálogos que os ingredientes usados em seus produtos são adquiridos por meio de empresas certificadas, que preservam o meio ambiente. A ABIHPEC também procura conscientizar seus associados de que o importante é que ingrediente usado traga, efetivamente, benefícios para o consumidor, e que o apelo amazônico não seja apenas marketing”, atenta Basílio.
Segundo a APEX, o Brasil é competitivo no mercado internacional, dentre outros fatores, porque tem produtos de qualidade e preço adequado. Além disso, “temos a possibilidade de explorar melhor esse nicho de produtos, que sofrerá bem menos com qualquer problema no câmbio”, divulga a entidade. A APEX-Brasil apóia a indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos desde 2000. O Projeto Setorial Integrado da APEX-Brasil para o segmento – o Brazilian Beauty – conta com a presença de 101 empresas. A meta é inserir mais 28 novas empresas. Para 2006, o projeto prevê investimentos de R$ 5,9 milhões. A entidade ainda não dispõe de dados específicos sobre o mercado de matérias-primas amazônicas, mas aposta num cenário promissor.
Daniel Barreto, da Assessa, ressalta o sucesso dos extratos de frutas da linha Frulix, como o açaí e a acerola. Essas duas variantes da linha são as mais vendidas, dentre os produtos de origem amazônica produzidos pela empresa. Barreto destaca que, em nível mundial, “o mercado europeu é o que demonstra maior interesse em frutas e ingredientes exóticos da biodiversidade amazônica”.
Brasilidade
João Carlos Basílio acredita que atualmente as “grandes brechas” existentes nesse mercado estão no segmento de hair care, seguido pelo de perfumaria. Um dos últimos investimentos de peso no segmento de perfumes foi a parceria estabelecida entre a gigante suíça Givaudan, a Beraca e a Natura. O resultado foi a utilização da priprioca no Perfume do Brasil, da Natura. O projeto foi a primeira grande investida da Beraca no segmento de perfumaria.
A priprioca é fornecida por três comunidades nas proximidades de Belém (Pará), onde a Beraca possui uma de suas fábricas. Depois da destilação do óleo essencial da raiz de priprioca, feita pela empresa, o material é enviado para a Givaudan, em São Paulo, para a elaboração do perfume que será produzido pela Natura.
Sob o signo da brasilidade, a maior empresa nacional de cosméticos começou a colocar em prática o uso sustentável de ativos da biodiversidade brasileira em 2000, com o lançamento da Linha Ekos.
Hoje o mapa estratégico da Natura contempla metas econômico-financeiras e sócio-ambientais. No planejamento estratégico, esse modelo se desdobra por toda a companhia, influenciando as ações das diversas diretorias. O que dá suporte a esse processo, do ponto de vista das metas e dos indicadores sociais, é o Sistema de Gestão de Responsabilidade Corporativa, criado há cerca de três anos e aperfeiçoado em 2004. Por meio desse sistema foi feito o diagnóstico detalhado do relacionamento da Natura com seus diversos públicos, o que resultou no levantamento de temas a serem incorporados ao planejamento estratégico.
A Natura é a única empresa brasileira a entrar no ranking Global Reporters (na edição 2004), que elegeu 50 empresas com relatórios anuais eficientes na integração de informações financeiras, sociais e ambientais. Das 50 empresas que constam na lista, 47 utilizam o modelo proposto pelo GRI – Global Reporting Initiative, instituição internacional que visa desenvolver e disseminar um modelo de comunicação sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais das atividades empresariais. No Brasil, a Natura foi a primeira a adotar integralmente este modelo.
O lucro líquido da Natura cresceu 32,2%, chegando a R$ 396,9 milhões em 2005. No ano passado, o número de revendedores da empresa cresceu 18,7%. A Natura investiu 2,9% da receita líquida – pouco mais de R$ 66 milhões – em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos durante o ano de 2005.
A empresa – que não divulga quanto é investido em projetos de desenvolvimento sustentável na região amazônica – está presente no Chile, Argentina, Peru, México, Bolívia, inaugurou a Casa Natura em abril de 2005, em Paris, deverá estar presente ainda este ano na Venezuela e na Colômbia, em 2007. De acordo com a gerente de P&D Biodiversidade da Natura, Sonia Tuccori, a receptividade internacional da marca Ekos tem sido bastante positiva. “Os produtos despertam a atenção pela inovação nas suas formas, texturas, cores e perfumes, e trazem uma proposta concreta de valorização da cultura e conhecimento tradicional, associado ao uso sustentável da biodiversidade brasileira”, afirma.
A Natura deverá investir R$ 180 milhões em 2006, cerca de R$ 70 milhões a mais do que no ano passado. A receita bruta da empresa aumentou 27,7% em 2005, atingindo a cifra de R$ 3,243 bilhões. Desse total, pouco mais de 97% foram obtidos no mercado doméstico e 2,9% no mercado externo.
Investimento a longo prazo
Filipe Sabará, gerente de marketing da Beraca, pioneira no desenvolvimento desse mercado, ressalta o peso dos investimentos, “que são muito altos e a longo prazo, uma vez que a bioprospecção de novas espécies, métodos de extração em escala industrial, suas aplicações, testes de eficácia e aplicabilidade, num mercado tão complexo e exigente como esse, demandam longo tempo de maturação”.
O retorno financeiro não vem em menos de cinco anos “e vai depender das espécies com as quais se está trabalhando”, acrescenta.
Para a adequação e capacitação das comunidades produtivas da empresa em Belém PA e em Santa Bárbara D´Oeste SP – que fazem o refino das matérias-primas obtidas em parceria com as comunidades extrativistas – foram investidos, até o ano de 2005, cerca de US$ 3 milhões em máquinas e mecanismos de rastreamento dos produtos e das comunidades. O investimento, ao que parece, vale o quanto pesa. “O interesse por produtos vegetais de alta qualidade e performance que possam substituir ou compor com os produtos sintéticos já existentes no mercado é uma tendência crescente e que veio para ficar”, diz Filipe, acrescentando que, entre o final de 2004 e o final de 2005, “a Beraca obteve um crescimento que superou os 400%. Para os próximos anos as expectativas são as melhores, acreditamos em um crescimento ainda mais significativo desse segmento”.
A empresa planeja investir mais US$ 4 milhões nos próximos dois anos, “fruto de uma parceria fechada com bancos de investimentos e fomento internacionais que apóiam investimentos em desenvolvimento sustentável para empresas ambientalmente corretas e com comprovada responsabilidade social, como é o caso da Beraca”, completa o gerente de marketing.
Para a gerente regional de marketing da Cognis, Erica Pagano, esses ingredientes “estão em uma tendência emergente, mas devem consolidar sua posição, pois, além de proporcionarem conceitos sólidos aos produtos nos quais são aplicados, têm também outros diferenciais: são, como no caso da Cognis, oriundos de projetos de desenvolvimento sustentável e têm performance comprovada”, frisa Érica. A empresa produz os óleos de andiroba, castanhado- brasil, manteiga de cupuaçu e manteiga de murumuru.
“O mercado para os produtos naturais segue um crescimento inquestionável no mundo todo”, afirma Vânia Pacchioni. A linha Crodamazon é composta por óleos e manteigas de andiroba, babaçu, buriti, castanha-do-brasil, cupuaçu, cacau, maracujá, murumuru e pequi. “Fabricamos também alguns derivados hidrodispersíveis para os óleos e um esfoliante 100% vegetal feito a partir das sementes do maracujá”, diz Vânia. Num trabalho de parceria com outras afiliadas do grupo Croda, são fabricados alguns extratos vegetais, como os derivados de urucum, sangue de dragão e estévia. Outras especialidades incluem versões refinadas para alguns óleos e manteigas, produzidos com tecnologia patenteada pela Croda, além de tensoativos especiais à base de babaçu e maracujá e derivados protéicos, como os aminoácidos da castanhado-brasil.
Em 2005 foram processadas cerca de 300 toneladas de matéria-prima para gerar esses insumos. “Os derivados de maracujá, cupuaçu, castanha-do-brasil e babaçu são os de maior venda”, ela destaca. Cerca de 60% dos produtos da linha Crodamazon e derivados são voltados ao mercado externo.
Exemplo da Indústria Farmacêutica
A dimensão do mercado cosmético internacional – superior a US$ 230 bilhões em 2004, segundo dado do Euromonitor – atrai a atenção dos produtores e fabricantes de matérias-primas da nossa biodiversidade.
É o caso da alemã Merck KgaA, presente há mais de 300 anos no mercado europeu, e há 80 no mercado brasileiro. A Merck é considerada hoje o grupo químico/farmacêutico mais antigo em operação.
Não por acaso, há cerca de 40 anos, a unidade de fabricação de ativos derivados de plantas da Merck mundial está localizada no Brasil, em São Luiz e na Barra do Corda, no Maranhão. São cerca de 3.500 hectares de áreas plantadas sob a égide do GAP (Good Agricultural Practices), padrão internacional de plantio, onde são cultivados o jaborandi, uncaria e Fava d’Anta.
A área industrial instalada, de 42 mil m2, é destinada ao desenvolvimento da produção de bioflavonóides (rutina, quercitina, isoquercitina e seus isômeros), alcalóides (pilocarpina), polissacarídeos e extratos de plantas padronizados. Além desta estrutura, a unidade conta com um potente Centro de Pesquisa, localizado no Rio de Janeiro e focado exclusivamente na área fitoquímica.
Este exemplo de foco e investimento, como muitos outros que já existem localmente, coloca o Brasil como ponto estratégico de grandes empresas nacionais e internacionais para o desenvolvimento de produtos de origem natural.
Há muito espaço ainda para crescer neste sentido, pois o potencial da flora local é inesgotável. O governo vem fazendo a sua parte, financiando projetos que identifiquem os ativos de plantas exóticas, além dos estudos de verificação de eficácia farmacológia, através de laboratórios mantidos pela União na região da Amazônia Legal.
O corpo técnico nacional é de excelente qualidade, com foco de pesquisa nas principais universidades, como USP, UNICAMP e as federais da região Norte e Nordeste.
Primeiros Passos
Gerente de negócios da linha Crodamazon da Croda do Brasil, Vânia Pacchioni, explica que a identificação das regiões produtoras começa com a busca das micro-regiões onde existam os produtos que a empresa procura. “Os produtos com os quais trabalhamos são definidos primeiramente após algumas pesquisas bibliográficas, idéias de seus benefícios e disponibilidade. Depois da definição inicial, saímos em busca das micro-regiões onde esses produtos, na maioria frutos e sementes, se desenvolvem naturalmente ou por cultivo”, conta Vânia. Técnicos e engenheiros florestais são alguns dos profissionais que participam desse processo de identificação. Instituições de pesquisas, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e universidades locais também contribuem com informações e indicações de localidades.
Vânia explica que, uma vez encontradas as comunidades, o próximo passo é saber se já estão engajadas em algum projeto governamental ou de ONGs e se estão organizados em associações ou cooperativas. Se as condições encontradas forem opostas a esse contexto, o trabalho então demandará mais tempo. Nesse caso é iniciado um processo de convencimento das pessoas, “com diversas visitas ao local, explicando quem somos, como queremos trabalhar...”, diz.
Depois vem a etapa do treinamento, do desenvolvimento de planos de manejo, além do investimento em equipamentos e na infraestrutura necessária. “Em ambos os casos, as avaliações técnicas com os produtos e seus derivados andam paralelamente, pois são as identificações e comprovações dos seus benefícios que vão nos ajudar a garantir um negócio de longo prazo junto à indústria”, afirma.
A Chemyunion começou o relacionamento com comunidades produtoras em 1999, num trabalho conjunto com o Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp. “Começamos a trabalhar com a comunidade de Palmeira do Piauí, composta por 4.000 famílias, que extrai o buriti”, conta o diretor presidente da Chemyunion, Marcelo Golino. Depois foi a vez da comunidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, que fornece, dentre outros insumos, o óleo de murumuru.
“Nossa relação com essas duas comunidades é de compreensão, assistência, de suporte financeiro. Às vezes financiamos compras antecipadas... temos de ter essa preocupação, pois são fornecedores de produtos sazonais”, comenta Golino. Ele enfatiza a esperança depositada por essas pessoas no trabalho realizado junto à empresa, “não podemos frustrá-las”, afirma.
Quem administra o relacionamento entre a Chemyunion e as comunidades são os “líderes”, profissionais da Unicamp que acompanham o trabalho de perto, prestando as orientações necessárias. “Nosso diferencial é o investimento na eficácia do uso do produto. Sempre investimos mais na eficácia, na razão que leva uma empresa a comprar esses produtos. Isso é o mais importante”, diz Golino, enfático, acrescentando que o consumidor precisa sentir um efeito real. “Consciência ambiental e social não é mais que uma obrigação”, completa.
Caráter de Complemento
Em atividades extrativistas, como o cultivo da castanha, o trabalho de diagnóstico de época de produção, do número de famílias, bem como a capacidade de cada comunidade é fundamental para o bom andamento do relacionamento e para evitar problemas futuros. “Analisamos a capacidade de cada grupo e aí estipulamos: esta comunidade vai fornecer cinco toneladas, a outra só uma tonelada... Vamos montando e diversificando as fontes de fornecimento”, explica a coordenadora de projetos da Beraca, Helène Menu.
Ela comenta que, no caso da priprioca, como a Beraca necessitava de determinado volume anualmente, a estratégia foi selecionar comunidades orga-nizadas, acostumadas a trabalhar com o mercado “e trabalhar sempre com duas, para minimizar os riscos e para que eles não deixassem de fazer suas outras atividades”, completa Helène.
O caráter do trabalho feito por essas comunidades junto aos fabricantes de insumos é sempre o de uma atividade complementar. A idéia é agregar valor ao que, em alguns casos, certas comunidades descartam sem sobrecarregar essas pessoas, nem tornar a parceria sua única fonte de renda e sustento. Henrique Sales lembra que no caso de Rondônia, onde a Cognis estabeleceu sua primeira parceria, o trabalho foi, desde o início, um complemento para aqueles trabalhadores, que também são agricultores.
As outras duas comunidades (no Amapá e Amazonas) são de ribeirinhos. “No Amapá já existe uma demanda alimentícia para a castanha, eles já eram castanheiros. Já no Amazonas o trabalho é feito com 19 comunidades, com perfil diferenciado das outras. Eles têm uma atividade mais de subsistência, com a pesca e farinha de mandioca. Portanto, no nosso caso, as três comunidades têm níveis de organização diferentes: Rondônia está à frente, depois vem Amapá e Amazonas”, ressalta Sales.
E o que ajuda no sustento também gera conscientização ambiental, imprescindível para que o trabalho continue. Como enfatiza Vânia Pacchioni a importância desse trabalho está na criação de mais possibilidades de negócios. “A simples aquisição frequente dos materiais produzidos por eles incentiva o projeto, colaborando com todos os aspectos sociais, econômicos e ambientais envolvidos”. Os trabalhadores que negociam as sementes consequentemente não têm interesse na derrubada das árvores, “pois precisam dos frutos todos os anos”, acrescenta Vania.
A Croda do Brasil criou a Crodamazon em 2001, em Manaus, com o objetivo de pesquisar e desenvolver produtos e subprodutos derivados de plantas da região. “A valorização de produtos até então subutilizados e muitas vezes descartados, como as sementes do cupuaçu e do maracujá, trouxeram outras opções econômicas para várias pessoas”, diz a Vânia, a respeito do trabalho desenvolvido pela Crodamazon.
Dificuldades no Caminho
E no meio do caminho tinha uma pedra e outra e outra... Contatar, treinar, enfim, estabelecer esse relacionamento já implica, obviamente, em dificuldade. “Tem os governos estaduais, instituições federais... É preciso definir quem é o interlocutor com aquela comunidade, quem é o contato institucional. E isso também vai depender do lugar onde a comunidade está (se numa área de preservação ou não), porque aí, dependendo do caso, você vai contatar o Ibama ou a Secretaria de Meio Ambiente do Estado”, lembra Henrique Sales.
João Matos comenta um caso interessante e que resume os meandros desse relacionamento no que tange às dificuldades culturais. Ele conta como se deu o primeiro contato com uma comunidade próxima à Ilha do Marajó, no Pará. “Essa comunidade não tinha relação conosco. Eu fui lá, tive um primeiro contato com eles e disse que na semana seguinte iríamos lá buscar as sementes de andiroba. E na outra semana, quando o pessoal da Beraca foi buscar o material, não havia sementes”, lembra Matos. Por que não providenciaram as sementes, conforme o combinado? Porque a experiência vivida com outras empresas, provavelmente, fez com que pensassem que o trabalho seria em vão, que não voltariam para buscar as sementes. “Quando me ligaram dizendo que não tinha nada, pedi que voltassem na semana seguinte. Quando voltaram, o pessoal da comunidade tinha preparado duas toneladas e meia de sementes”. Moral da história: estabelecer confiança é fundamental.
Vânia Pacchioni frisa outro complicador, as variações e caprichos da natureza, sobretudo numa região onde as altas temperaturas e a umidade são constantes. “Trabalhar com produtos naturais pouco conhecidos, em lugares de difícil acesso, com diferenças culturais e climáticas é um desafio”, diz. A distância, o forte calor e alta umidade da Amazônia que colaboram para a rápida deteriorização dos frutos muitas vezes se aliam à falta de preparo das pessoas.
O caso da priprioca, ingrediente aromático utilizado no Perfume do Brasil, da Natura, é emblemático. Helène Menu destaca que este foi um trabalho de aprendizado para ambos os lados, com ajustes e várias idas e vindas do material (as raízes da priprioca) até que fosse estabelecido o padrão para os procedimentos. “Se não há a transparência necessária entre os parceiros, além de pessoas trabalhando in loco, o projeto não acontece”, já nos disse Helène, numa entrevista anterior sobre o tema.
A logística é um capítulo à parte. Acompanhe esse exemplo da Cognis: o óleo de castanha-do-pará, depois de processado no Amapá, sai da comunidade de barco até chegar a um pequeno porto. Tem início então o transporte por terra. São três horas de caminhão até chegar a outro porto. Desse outro porto, o óleo segue até Belém, de barco, num trajeto que leva de quatro a sete dias até aqui a responsabilidade pelo produto é da comunidade. “De Belém para cá, o transporte terrestre é responsabilidade da Cognis. Todo esse processo leva entre 20 e 30 dias”, explica Henrique.
Devido a todas essas peculiaridades é vital até para que essa engrenagem funcione estabelecer laços de confiança. Esse comprometimento tem de ser uma via de mão dupla.
“No rastro das comunidades tem a relação de confiança, se você ‘pisar na bola já era’, acabou. Mesmo estando distantes eles têm as redes de informação deles também. Um simples não atender pode te causar um prejuízo”, afirma João Matos. “A longevidade desse relacionamento, além da nossa própria vivência na Amazônia, traz a confiança”, acrescenta.
Certificação
Este é um instrumento que atesta não apenas o bom uso dos recursos da floresta, mas também a responsabilidade social que permeia esse processo. Hoje existem três tipos de certificações: a certificação do comércio ético e solidário, a certificação orgânica e a certificação florestal.
Fazer uso de práticas que fortaleçam a ética, a transparência e a corresponsabilidade entre os envolvidos na cadeia de produção e comercialização dos produtos. Esta é a ideia central do comercio ético e solidário, “é o que vai dizer se o que nós praticamos nas comunidades é um preço justo, como medimos isso do ponto de vista econômico e do ponto de vista da vida deles”, explica João Matos. Ele adianta que a Beraca está servindo de piloto para um programa brasileiro, “no qual a ideia ainda não é certificar, mas sim realizar estudos para tirar daí os parâmetros e critérios que devem ser utilizados na criação de uma certificação brasileira”.
O selo orgânico tem o objetivo de garantir a origem e a qualidade dos produtos. Trata-se de um processo de auditoria que abrange toda a trajetória de produtos agrícolas e industriais, até chegar ao consumidor. “Ele mensura qual é a influência que cada uma das partes tem no processo, se é utilizado algum produto químico”, explica João Matos.
A certificação florestal FSC (Forest Stewardship Council – conselho de administração de florestas), em linhas gerais, vai atestar que está sendo respeitada a sobrevivência das espécies das quais são extraídos os ingredientes. Mais importante selo internacional do segmento florestal madeireiro e não madeireiro, o FSC é reconhecido internacionalmente graças à seriedade nos critérios de certificação, que fazem dos selos garantia de produtos obtidos por meio de boas práticas de manejo. O processo para chegar à certificação florestal leva cerca de três anos. “A recente certificação pelo FSC da Comunidade de Santo Antônio do Abonari, no Amazonas, é um motivo de orgulho para a Croda, que iniciou e apoiou o projeto de utilização do buriti da região desde o princípio, há mais de três anos”, diz Vânia Pacchioni.
“Quem faz o plano de manejo das áreas, primeiro passo antes da certificação é, efetivamente, a comunidade.
São eles (os trabalhadores das comunidades nativas) que entram no mato, contam as árvores...”, explica Henrique Sales, que destaca a certificação também como um apelo de marketing. “O mercado dá mais valor a produtos certificados”, diz.
Golino, da Chemyunion, informa que a comunidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, está em processo de certificação do óleo de murumuru. “Estamos trabalhando com muito critério. Vale lembrar que a certificação FSC diz respeito à certificação de um produto de uma determinada região, não da empresa”, esclarece.
O João Matos, gerente de meio ambiente da Beraca, frisa a responsabilidade de todos (comunidade e empresa) nesse processo. “É uma cadeia de custódia.
Todos nós somos responsáveis pelo produto. Se eu te ofereço uma copaíba certificada, significa que ela nunca foi misturada a uma outra não-certificada”, afirma.
Conselho de Gestão do Patrimônio Genético
O trabalho desenvolvido pela Natura junto aos povos da floresta resultou na aprovação, em fevereiro de 2005, de um processo inédito de acesso ao patrimônio genético da biodiversidade brasileira, submetido pela empresa ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen), órgão do Ministério do Meio Ambiente que coordena políticas para a gestão do patrimônio genético e do conhecimento tradicional associado, assim como autoriza o acesso a esses recursos da biodiversidade. Foi o primeiro caso aprovado pelo Conselho envolvendo uma empresa, uma comunidade tradicional e um Estado da Federação, o Amapá.
A Natura desenvolveu em parceria com a comunidade extrativista de São Francisco do Rio Iratapuru, no Amapá, um trabalho pioneiro para a exploração de forma sustentável do Breu Branco, resina extraída de uma árvore da floresta amazônica, presente como matéria-prima em alguns produtos da Linha Ekos. Segundo a empresa o objeto é garantir aos membros da comunidade trabalho constante, estimulando o desenvolvimento de novas atividades produtivas para o incremento da renda daquela região.
Ativos Amazônicos
Do açaí ao urucum, apresentamos informações detalhadas sobre os principais ativos da Biodiversidade Amazônica utilizados na indústria cosmética, além de algumas pinceladas de informações sobre fragrâncias e cores, sugeridas por especialistas.
Por Erica Franquilino
O açaí é uma árvore da qual quase tudo se aproveita. As folhas são utilizadas para cobertura de casas, a madeira provê abrigo em construções rústicas. Das fibras das folhas os caboclos fazem chapéus e esteiras. Este é apenas um dos frutos nascidos em território amazônico, cujas benesses passam de geração a geração.
O açaí – que pode bem sintetizar a dimensão dessa riqueza natural e cultural – tem aplicação em cremes e hidratantes para a pele e em shampoos e condicionadores para cabelos.
É a primeira parada de uma viagem por 14 ativos da Amazônia, detalhados cuidadosamente para esta edição especial.
Esse trabalho de compilação de matérias-primas oferece informações como a origem, os componentes, as propriedades farmacológicas, o uso cosmético, benefícios, aplicações e concentrações dos ingredientes. Além da eficácia, essas matérias-primas trazem em si a cultura de uma região, o apelo da exoticidade, o conceito de sustentabilidade. Como envolver todos esses aspectos no produto final? Para chegar a algumas respostas consultamos profissionais que contribuíram com dicas importantes quanto à cor, a fragrância e a embalagem desse tipo de produto.
Quando se pensa em produtos acabados a ideias de agarrar o consumidor começa, claro, pela embalagem. Como destaca o designer de embalagens Rodrigo Giordano, da Abille Design, além da obviedade da estética, é importante que esses produtos tenham sua identidade gerada “a partir dos conceitos de consumo sustentável e ecoeficiência, ou seja, a produção de bens e serviços economicamente competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e reduzam o impacto ecológico”.
No que tange às embalagens, o mercado hoje trabalha em duas frentes. A primeira, uma parcela menos significativa, diz respeito à produção artesanal, com o uso das sobras das matérias-primas utilizadas. “Nesse caso, também poderiam ser utilizadas embalagens standard em papel cartonado, que são produzidas em larga escala e podem ser reaproveitadas futuramente, através de processos de reciclagem”, sugere o designer. Para a personalização do produto vale fazer uso de recursos como “a utilização da fibra da folha da bananeira na confecção de papel ou tramas entrelaçadas, que poderiam tomar o lugar do plástico que envolve o produto dentro da caixa”, completa.
Em larga escala, predomina a utilização de materiais que tenham uma absorção mais rápida pelo meio ambiente. “Para os frascos plásticos seria interessante a substituição pelo vidro, e para compensar a fragilidade do mesmo, uma cartonagem eficiente, capaz de proteger sua integridade”, diz Giordano. Ainda a respeito da estrutura, algumas pitadas de personalização são bastante interessantes, como a utilização de fibras naturais em algum detalhe da embalagem. “O importante é aproveitar o movimento em torno dos conceitos de bem-estar e de uma vida mais saudável”, conclui.
Quanto a outros aspectos inerentes à apresentação dos produtos, como cores e fragrâncias, as informações estão dispostas numa tabela – de maneira clara e direta – como você confere nesta página. Lá estão alguns dos ativos amazônicos abordados aqui e sua relação com fragrâncias e aromas, de acordo com as sugestões de especialistas nas respectivas áreas.
Matérias-primas amazônicas trazem em si a cultura de um povo,
o apelo irresistível do exótico, conceitos tão importantes quanto a eficácia dos produtos.
Aspectos importantes quanto à apresentação do produto final, cores e fragrâncias são sugeridas
aqui por especialistas no assunto: os perfumistas Jean Luc Morineau, da L´Atelier, e Nelson
Ramos Salazar, da Isan. As dicas de utilização de cores foram dadas por M. Caramês, da LCW.
Açaí
Nome botânico: Euterpe oleracea Mart.
Do fruto do açaizeiro, nativo da Amazônia, se faz uma espécie de refresco muito apreciado. Da palmeira do açaí também se obtém palmito, mais aceito pela população pela semelhança de gosto com o palmito juçara, do sul do País. As sementes são utilizadas no artesanato local.
Etimologia: Açai, do tupi: yasa’I, “fruta que chora”, isto é, que verte água.
Origem (habitat): Encontrada em todo o estuário do Rio Amazonas, mas a “terrado- açaí” é a cidade de Codajás no Estado do Amazonas.
Identificação: O açaizeiro, a arvore do açaí, é uma palmeira delgada e elegante com 20-25 m de altura com troncos múltiplos com até 25 cm de diâmetro. Uma touceira pode ter até 25 plantas. Em cachos, os frutos têm coloração violácea e peso médio de 1 grama, sendo que cada inflorescência fornece até 6 kg de frutos. Produz sementes quase o ano inteiro, mas a maturação dos frutos ocorre com mais intensidade entre julho e dezembro.
Partes utilizadas: Na indústria: polpa e palmito. Diz-se que dessa árvore, “tudo se aproveita.” As folhas são usadas para cobertura de casas, a madeira é usada em construções rústicas, fibras das folhas para tecer chapéus, esteiras e “rasas” que são as cestas utilizadas como medida-padrão para o comércio da fruta. Finalmente, os cachos secos são aproveitados como vassouras.
Componentes: O fruto é rico em vitamina B1, magnésio e ferro. Comparado com o leite de vaca in natura, a polpa do açaí tem valor energético 4 vezes maior, 3 vezes mais lipídeos, 7 vezes mais carboidratos, 118 vezes mais ferro, 9 vezes mais vitamina B1, 8 vezes mais vitamina C, metade do teor de fósforo e o mesmo teor de proteínas e cálcio. Comparado ao vinho tinto, tem 33 vezes mais antocianina (antioxidante). Composição média em nutrientes (em 100 g do fruto): lipídeos 4,79 g, carboidratos 2,28 g, proteínas 0,56 g, fibras 2,91 g, vitamina B1 0,25 mg, antocianina 196 mg, e valor energético 57,91 kCal
Propriedades farmacológicas: Energético. Devido ao alto teor de antocianina, combate o colesterol e os radicais livres. Uso cosmético: Cremes nutritivos e hidratantes para a pele, shampoos e condicionadores para os cabelos.
Formas Disponíveis
Frulix TF Açaí
Fabricante: Assessa
Nome INCI: Euterpe Oleracea Fruit Extract
Descrição (composição): Extrato concentrado de açaí obtido por process de biotecnologia que resulta ao final um ativo líquido contendo todos componentes nas concentrações encontradas na fruta original: vitamina C, vitaminas B1 e B2, niacina, proteínas (1200 mg/ml), sais minerais, flavonoides antioxidantes e altas concentrações (70 mg/ml) de silício solúvel.
Benefícios: Rico em proteínas, apresenta propriedades nutrientes, protetoras, reforçadoras e tonificantes para a pele e cabelos. Especialmente recomendado no tratamento de cabelos fracos e danificados. Nas formulações para o tratamento da pele, pode ser usado em produtos com apelo nutritivo e regenerador.
Aplicações: Cremes nutritivos para a pele, loções energizantes, produtos para massagem, shampoos e condicionadores para tratamento de cabelos danificados, máscaras capilares, sabonetes e banhos de espuma.
Aparência: Líquido de cor castanho a vinho acastanhado, com odor característico.
Concentrações recomendadas: Condicionadores, creme hidratantes e máscaras capilares: 1-5%. Creme para pentear, loção nutritiva e shampoo: 1-3%. Creme nutritivo, creme para noite e máscara de tratamento: 2-5%.
O açaí é rico em vitamina B1, magnésio e ferro. Em cosméticos, o extrato é utilizado em cremes nutritivos e hidratantes.
Bioextract Açai HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI: Euterpe oleracea Fruit Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de açai
Benefícios: Os frutos do açaí contêm vitaminas (tiamina, riboflavina, niacina, ácido ascórbico), carboidratos, flavonoides (antocianinas), proteínas, lipídios, sais minerais (cálcio, fósforo, ferro). Atua como agente hidratante, emoliente, suavizante, condicionador e remineralizante.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele (sabonetes, cremes e loções) e dos cabelos (shampoos e condicionadores). Produtos hidrossolúveis.
Concentração recomendada: 1-4%
Extrapone Assai (Açaí)
Fabricante: Symrise
Nome INCI: Propylene Glycol (and) Water (and) Euterpa oleracea Fruit Extract
Descrição (composição): Extrato aquoso da fruta, preparado e conservado em propilenoglicol.
Benefícios: Os constituintes do açaí oferecem excelentes propriedades emoliente, nutritiva, tonificante e antioxidante. É recomendado em preparações para o cuidado de peles secas e de tratamento de cabelos secos e danificados.
Aplicações: Cosméticos para a pele e cabelos, produtos para banho.
Aparência: Líquido castanho escuro
Concentração recomendada: 1–5%
Andiroba
Nome botânico: Carapa guianensis Aubl.
Família: Meliaceae Nativa da Amazônia pode ser encontrada em regiões alagadiças, notadamente nas ilhas e várzeas do Rio Solimões. Pertence à família do mogno; madeira imune a ataque de cupins, utilizada na construção civil ou na construção de mastros de barcos. O óleo da semente é utilizado para proteger o corpo da picada de insetos. Como repelente de mosquitos, utiliza-se também a fumaça da queima do bagaço do fruto.
Etimologia: Andiroba, do tupi: ãdi’roba, “óleo amargo”. Conhecida como: andirobeira, andirobinha, andiroba-do-igapó, carape, jandiroba, penaiba entre outros.
Origem (habitat): Ocorre desde o nível do mar até 350 m de altitude, em toda bacia Amazônica, tanto nas florestas de terra firme como nas florestas temporariamente alagadas (várzeas e igapós).
Identificação: Espécie de grande porte com casca espessa com altura variando de 20 a 30 m e o tronco com diâmetro de 50 cm a 1,2 m. As folhas são compridas, variando de 85 cm a 1,15 m, as flores são pequenas de cor creme e os frutos, em forma de cápsula, contém em geral 6 sementes. Floresce de agosto a outubro e produz frutos entre janeiro e maio.
Partes utilizadas: Cascas: rica em carapina. Sementes: contêm de 35-60% em óleo.
Componentes: Óleo extraído das sementes é rico em ácidos graxos, com composição média: mirístico 18%, palmítico 9-12%, oleico 56-59%, e linoléico 7-10%.
Propriedades farmacológicas: A casca tem sabor amargo muito forte, é utilizada na eliminação de vermes intestinais e na diminuição da temperatura corporal. Utilizada na pele para a regeneração do tecido epitelial, e para aliviar e acalmar dores devido à inflamação. As folhas frescas são utilizadas no tratamento de cicatrização de feridas e no alívio de dores em contusões. Atuam no combate a vermes e diminuição da temperatura nos casos de febre. As sementes têm ação purgativa. O óleo apresenta ótimo efeito sobre os tecidos cutâneos nos casos de inflamação, também amacia a pele e regenera os tecidos.
Uso cosmético: Cremes emolientes e hidratantes, shampoos e sabonetes. Repelente de insetos natural.
Formas disponíveis
Cegesoft CGO (Óleo de Andiroba)
Fabricante: Cognis
Nome INCI: Carapa guaianpensis Seed Oil
Descrição (composição): Composto principalmente por ácidos palmítico, esteárico, oléico e linoléico, apresentando também os fitoesteróis: sitosterol e lanosterol – componentes importantes como repositores da barreira lipídica da pele, minimizando o ressecamento e a desidratação. Insaponificáveis: 0,6-2,0% (principalmente, triterpenos e limonóides, entre estes a andirobina – agente biologicamente responsável pela ação antiinflamatória).
Benefícios: Proporciona maciez, brilho e confere resistência à fibra capilar, melhorando a penteabilidade dos cabelos e suas propriedades visco-elásticas. Promove proteção, hidratação e regeneração da pele devido a sua composição lipídica e a presença de limonóides com ação anti-inflamatória e cicatrizante.
Aplicações: Shampoos e condicionadores. Óleos de massagem, loções e cremes corporais.
Aparência: Líquido de amarelo a castanho, com odor característico, índice de acidez: max. 60 (mg KOH/g), índice de saponificáveis: 189,0-200,0 (mg KOH/g), índice de iodo: 55,0-90,0 (g I2/ 100g)
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica primária: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não irritante, irritabilidade ocular 7 dias: não-irritante.
Concentração recomendada: Shampoos: 0,5-1,0%. Condicionadores 0,5- 3,0%. Óleos corporais, loções, cremes hidratantes e sabonetes em barra 0,5- 8,0%.
Crodamazon Andiroba
Fabricante: Croda
Nome INCI: Carapa guaianpensis Seed Oil
Descrição (composição): Extrato oleoso de Carapa guaianpensis rico em limonóides, triterpenos, ácidos graxos insaturados principalmente ácido oléico.
Benéficos: Cicatrizante e antiinflamatório, rico em ácido oléico. Possui ação repelente de insetos (usos populares). Anti-séptico, anti-reumático e anticelulite.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele e cabelo em geral. Shampoos e produtos de limpeza facial agindo como emoliente e lubrificante. Produtos para pernas e pés, para pele seca e para o couro cabeludo.
Aparência: Líquido amarelo, podendo estar cristalizado.
Concentração recomendada: 1-10%
Bioextract Adiroba HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI: Crabwood Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de andiroba.
Benefícios: A andiroba contém ácidos graxos (mirístico, palmítico, oléico, linoléico). Possui ainda ácidos orgânicos, alcalóides (andirobina e caratina), triterpenos e taninos. Possui ação cicatrizante, anti-inflamatória e emoliente.
Aplicações: Indicado em formulações para tratamento de peles sensíveis e com afecções cutâneas. Utilizado na produção de sabonete medicinal
Concentração recomendada: 1-4%
Rain Forest RF 3100 Óleo de Andiroba em Pó
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Carapa guainensis Seed oil (and) Modified Starch
Descrição (composição): Concentrado rico em limonóides. Solúvel em óleo e água, proporciona liberação gradativa dos ativos e promove sensorial aveludado.
Benefícios: Ação anti-inflamatória e regeneradora promovida pela ação dos limonóides pode ser indicação no tratamento da celulite e regeneração cutânea.
Aplicações: Produtos infantis, talcos, produtos anticelulite, maquiagens, tinturas para cabelo, descolorantes para os pêlos e sais de banho.
Aparência: Pó.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3110 - Óleo de Andiroba Refinado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Carapa guaianensis Seed Oil
Descrição (composição): Óleo repelente natural de insetos, com eficácia comprovada em humanos, ambientes e animais.
Benefícios: Ação anti-inflamatória e regeneradora promovida pela ação dos limonóides pode ser indicada no tratamento da celulite e regeneração cutânea. Repelente de insetos.
Aplicações: Produtos repelentes de insetos em geral, inclusive velas. Cremes e loções regeneradoras para a pele. Produtos anticelulite. Sabonetes líquidos e em barra. Produtos de tratamento para o couro cabeludo.
Aparência: Líquido viscoso.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada: Ação repelente de insetos testada e comprovada.
Concentrações recomendadas: Repelência de insetos 3%. Para outros produtos a partir de 2%.
Rain Forest RF 3150 - Óleo de Andiroba Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Carapa guaianensis Seed Oil (and) PPG-2 Hydroxyethyl Cocamide
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel, não-etoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe.
Benefícios: Ação anti-inflamatória e regeneradora promovida pela ação dos limonóides pode ser indicada no tratamento da celulite e regeneração cutânea. Repelente de insetos. Proporciona toque suave, porém não-oleoso.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3180 - Óleo de Andiroba Gel
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Carapa guaianensis Seed Oil (and) Phospholipds (and) Silica
Descrição (composição): Óleo em gel. Rico em limonóides.
Benefícios: Ação anti-inflamatória e regeneradora promovida pela ação dos limonóides, pode ser indicação no tratamento da celulite e regeneração cutânea. É facilmente absorvido pela pele e mesmo quando usado como componente principal da forma, proporciona toque seco.
Aplicações: Pomadas. Géis para massagem corporal. Produtos anticelulite. Óleos para banho e pós banho. Cremes e loções com ação repelente de insetos. Geléia repelente de insetos.
Aparência: Gel
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Cetiol HCG (Óleo de Andiroba Hidrofilizado)
Fabricante: Cognis
Nome INCI: PEG-5 Carapa guaianpensis Glyceryl Ester
Descrição (composição): Composto principalmente por ácidos palmítico, esteárico, oléico e linoléico, apresentando também os fitoesteróis: sitosterol e lanosterol – componentes importantes como repositores da barreira lipídica de propriedades de amaciamento da pele, propiciando maior emoliência e reconstituição lipídica da pele, minimizando o ressecamento e desidratação.
Benefícios: Transparência e estabilidade do produto final (em shampoo, sabonete líquido e géis). Excelente espessante, proporcionando incremento de viscosidade em formulações de shampoos e sabonetes líquidos, mesmo quando utilizado em baixas concentrações. Em produtos de cuidado da pele, promove proteção, hidratação e regeneração. Em shampoos promove a redução do potencial de irritação dérmica e ocular causadas por tensoativos primários e secundários.
Aplicações: Facilmente incorporado em produtos com bases hidrofílicas como shampoos, sabonetes líquidos e géis. Para a pele em géis, loções e cremes corporais.
Aparência: Líquido de amarelo a âmbar escuro, com odor característico, índice de acidez: max. 5,0 (mg KOH/g), índice de saponificáveis: 60,0-110,0 (mg KOH/g), índice de iodo: 25,0-55,0 (g I2/100g), pH: 6,0-8,0 (sol. 5%).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica primária: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não irritante, irritabilidade ocular 7 dias: irritante moderado.
Concentrações recomendadas: Shampoos e condicionadores: 0,5-4,0%. Condicionadores: 0,5-3,0%. Loções e cremes 0,5-8,0%.
Babaçu
Nome botânico: Orrbignya speciosa (Mart.) Barb. Rodr.
Família: Palmae
Planta da família das palmeiras, dotada de frutos drupáceos com sementes oleaginosas e comestíveis, das quais se extrai um óleo empregado sobretudo na alimentação.
Etimologia: Babaçu, do tupi wawa’su.
Origem (habitat): Originário do Brasil, Região Amazônica e Mata Atlântica no Estado da Bahia. Conhecido como bauaçu, baguaçu, auaçu, aguaçu, guaguaçu, oauaçu, uauaçu, coco-de-macaco, coco-depalmeira, coco-naiá, coco-pindoba, palhabranca.
Identificação: Palmeira que pode atingir 20 m de altura, no seu ápice apresenta folhas velhas que já se caíram. As folhas são arqueadas e medem até 8 m de comprimento. As flores são creme-amareladas, aglomeradas em longos cachos. Cada palmeira pode apresentar até 6 cachos, surgindo de janeiro a abril.
Partes utilizadas: Sementes para a extração de óleo. As folhas são utilizadas para a fabricação de utilitários, cobertura de casas e mesmo para alimentar animais.
Componentes: Os frutos são ovais alongados, de coloração castanha, que surgem em cachos pêndulos de agosto a janeiro. A polpa é farinácea e oleosa, envolvendo de 3 a 4 sementes oleoginosas.
Propriedades farmacológicas: Antisséptico. Cicatrizante.
Uso cosmético: Cremes nutritivos e hidratantes para a pele, shampoos e condicionadores para os cabelos.
Formas Disponíveis
Activeshine Amazon
Fabricante: Chemyunion
Nome INCI: Orbignya speciosa Kernel Oil (and) Astrocaryum murumuru Butter
Descrição (composição): Triacilgliceróis de palmeiras brasileiras.
Benefícios: Aditivo de origem vegetal com ação multifuncional de reparo sensorial e brilho aos cabelos. Pode ser incorporado a formulações de shampoos e pós-shampoos, linhas de tratamento capilar em geral. Também auxilia no reparo de dano da fibra capilar, reestruturando as cutículas do fio de cabelo.
Aplicações: Shampoos e pós-shampoos (máscaras, leave on, condicionadores)
Eficácia comprovada: Testes de eficácia in vivo e in vitro comprovam os benefícios do produto para reparo sensorial, reparo da estrutura do fio e brilho.
Concentrações recomendadas: A partir de 0,5%.
Crodamazon Babaçu CO
Fabricante: Croda
Nome INCI: Orbignya Oleifera Seed Oil
Descrição (composição): Ácido láurico e ácidos graxos insaturados.
Benefícios: Praticamente incolor e inodoro; similar ao óleo de coco e de palma; substituto vegetal para o óleo mineral.
Aplicações: Sabonetes (boa espuma e cremosidade). Produtos para os cabelos (indicado para cabelos sem elasticidade, ressecados e quabradiços), emoliente para cremes e loções, substituto do óleo mineral.
Aparência: Líquido levemente amarelado.
Concentração recomendada: 1-10%
Óleo de Babaçu (Rain Forest Specialties)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Babassu (Orbiynya oleifera) Seed Oil
Descrição (composição): Concentrado rico em carotenóides e pró-vitamina A.
Benefícios: Propriedades cicatrizantes e antissépticas.
Aplicações: Base natural para sabonetes, pomadas, cremes pós-barba e pós depilação, velas, como substituto parcial de parafina.
Apresentações: Óleo refinado.
Aparência: Líquido acima de 20ºC e semi-sólido abaixo de 20ºC
Concentrações recomendadas: A partir de 2% de acordo com a aplicação
Polygreen Orbignya Butila
Fabricante: Polytechno
Nome INCI: Butyl Babassuate
Descrição (composição): Babaçuato de butila.
Benefícios: Emoliente de origem natural. Promove sensorial agradável e residual não-oleoso. Boa penetração cutânea.
Aplicações: Cremes, óleos e produtos solares.
Aparência: Líquido amarelo.
Concentração recomendada: 2-10%
Polygreen Orbignya Cetila
Fabricante: Polytechno
Nome INCI: Cethyl Babassuate
Descrição (composição): Babaçuato de cetila.
Benefícios: Doador de viscosidade em cremes e emulsões. Propriedade de formador de filme protetor e atua como agente umectante e lubrificante.
Aplicações: Cremes e emulsões para o cuidado da pele.
Aparência: Cera sólida branca a amarelo claro
Concentração recomendada: 2-10%
Polygreen Orbignya Oil
Fabricante: Polytechno
Nome INCI: Babassu (Orbignya oleifera) Seed Oil
Descrição (composição): Óleo de babaçu. Contém alto teor de triglicerídios (láurico, mirístico e oléico).
Benefícios: Emoliente e lubrificante.
Aplicações: Produtos para prevenção e combate do ressecamento de pele e cabelo.
Aparência: Líquido amarelo
Concentração recomendada:1-5%
Polygreen Orbignya Beta
Fabricante: Polytechno
Nome INCI: Babassuamidropropyl Betaine
Descrição (composição): Tensoativo anfótero exclusivo originário do óleo de babaçu.
Benefícios: Melhora as características espumógenas e a emoliência em produtos para pele e cabelo.
Aplicações: Shampoos e sabonetes líquidos.
Aparência: líquido levemente amarelado
Concentração recomendada: 2-5%
Polygreen Orbignya Quat
Fabricante: Polytechno
Nome INCI: Babassu Amide Propyl Trimethyl Ammonium Chloride
Descrição (composição): Tensoativo catiônico com excelente propriedade antiestática. Atua como agente emulsificante de componentes graxos.
Benefícios: Melhora a penteabilidade e o brilho dos cabelos.
Aplicações: Condicionadores e máscaras.
Aparência: Líquido amarelado a âmbar.
Concentração recomendada: 0,2- 6,0%
Buriti
Nome botânico: Mauritia flexuosa Linn.
Família: Palmae
Palmeira dotada de fruto amarelo, do qual se extrai o óleo e o broto terminal que é comestível. Da polpa se fabrica o vinho de buriti, além de doces, sucos e sorvetes.
Etimologia: Buriti, do tupi mburi’ti. Conhecida como: palmeira-dos-brejos, buritis altos, vereda do buriti pardo, buriti mirim, vereda funda, bom buriti, vereda-meã, buriti comprido, vereda-da-vaca-preta, vereda-grande, buriti-do-á, vereda do ouriço-cuim, buriti-pintado, veredas-mortas, córrego do buriti-comprido, coqueiro-buriti, buritizeiro, muriti, muritim, muruti, carandáguaçu, carandaí-guaçu.
Origem (habitat): Originário do Brasil, ocorre naturalmente isolada ou em grupo, predominantemente em terrenos pantanosos.
Identificação: A palmeira do buriti é de porte elegante, podendo chegar a 35 m de altura. As folhas são grandes, na forma de leque ou estrela. As flores estão dispostas em longos cachos de 3 m de comprimento, são de coloração amareladas, e surgem de dezembro a abril. O fruto, de forma elipsóide, tem cor castanho-avermelhado, com superfície revestida por escamas brilhantes. A polpa é de amarelo intenso. A semente oval é dura e a amêndoa é comestível. Cada planta costuma ter de 5 a 7 cachos com 400-500 frutos cada. A frutificação ocorre de dezembro a junho.
Parte utilizada: A polpa é utilizada para doces, sucos, sorvetes e vinho de buriti. As folhas são usadas para a fabricação de cordas, as raízes na medicina popular, já o tronco, para a construção de canoas.
Componentes: O fruto possui alta concentração de vitaminas A e C.
Propriedades farmacológicas: Alivia a dor de queimaduras. Cicatrizante. Combate o colesterol e os radicais livres.
Uso cosmético: Cremes nutritivos e hidratantes para a pele, shampoos e condicionadores para os cabelos.
Formas Disponíveis
Crodamazon Buriti CF
Fabricante: Croda
Nome INCI: Mauritia flexuosa Fruit Oil
Descrição (composição): Ácido oleico - substâncias carotenóides (pró-vitamina A) -, conhecido por conferir vitalidade e proteção natural à pele, utilizado contra queimaduras, de efeito aliviador e cicatrizante (popular).
Benefícios: Óleo com composição graxa similar ao óleo de oliva. Maior reserva natural de pró-vitamina A.
Aplicações: Produtos solares e póssolares, produtos antiidade, produtos infantis para assaduras, fortalecedores capilares, produtos para cabelos tingidos e danificados.
Aparência: Líquido vermelho escuro a alaranjado.
Eficácia comprovada: Efeito comprovado no combate à tensão e à deformação dos cabelos danificados por tintura.
Concentração recomendada: 1-5%
Melscreen Buriti
Fabricante: Chemyunion
Nome INCI: Mauritia flexuosa Fruit Oil
Descrição (composição): Óleo extraído da polpa do buriti.
Benefícios: Ativo de origem vegetal com ação antioxidante e propriedades de redução de eritema solar, comprovada através de teste in vivo. Os tocoferóis e carotenos componentes do produto protegem a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta, bem como da desidratação epidérmica.
Aplicações: Pode ser usado em proteção solar para reduzir os danos causados por raios UV.
Eficácia comprovada: Testes in vivo comprovam que o produto diminui o ressecamento da pele exposta à radiação solar.
Concentrações recomendadas: A partir de 0,5%.
Rain Forest RF 3800 Óleo de Buriti em Pó
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Mauritia flexuosa Fruit Oil (and) Modified Starch
Descrição (composição): Concentrado rico em carotenóides e provitamina A. Solúvel em óleo e água, proporciona liberação gradativa dos ativos e promove sensorial aveludado.
Benefícios: Propriedades antioxidante e anti-idade.
Aplicações: Cremes e loções para proteção solar e pós-sol, produtos anti-idade, produtos para bebês, talcos, produtos para tintura de cabelo, sais de banho e produtos de maquiagem.
Aparência: Pó
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotos sensibilização dérmica, foto irritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: a partir de 2% dependendo da aplicação.
Rain Forest RF 3810 Óleo de Buriti Refinado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Mauritia flexuosa Fruit Oil
Descrição (composição): Concentrado rico em carotenóides e pró-vitamina A.
Benefícios: Propriedades antioxidante e anti-idade.
Aplicações: Cremes e loções para proteção solar e pós-sol, produtos anti-aging (área dos olhos), óleos de banho e massagem, cápsulas moles.
Aparência: Líquido viscoso avermelhado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada:Hidratação a curto prazo(4 horas), Redução da perda de água transepidérmica (TEWL).
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3850 Óleo de Buriti Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Mauritia flexuosa Fruit Oil (and) PPG-2 Hydroxyethyl Cocamide
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel, rico em carotenóides e pró-vitamina A, não-etoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe.
Benefícios: Propriedades antioxidante e antiidade.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3880 Óleo de Buriti Gel
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Mauritia flexuosa fruit Oil (and) Phospholipids (and) Silica
Descrição (composição): Óleo em gel. Rico em caratenóides e pró-vitamina A.
Benefícios: Promove ação antioxidante e anti-idade. É facilmente absorvido pela pele e mesmo quando usado como componente principal da forma, proporciona toque seco.
Aplicações: Pomadas e géis para área dos olhos. Géis para massagem corporal. Óleos para banho e pós banho. Cremes, loções e emulsões.
Aparência: Gel avermelhado
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Cacau
Nome botânico: Theobroma cacao Linn.
Família: Sterculiaceae
O cacaueiro é planta americana posteriormente levada a África, a Ásia e a Oceania, tendo se desenvolvido principalmente no continente africano. Na era pré-colombiana, os povos que habitavam a América Central usavam sementes, convenientemente preparadas, como alimento, ao passo que outros povos consideravam o cacaueiro uma dádiva divina e utilizam suas sementes como moeda no pagamento de impostos, na compra de escravos e em outras transações.
Etimologia: Cacau, do radical náuatle kakáwa, de kokowatl, “caroço de cacau”.
Origem (habitat): Originário do Brasil, da Região Amazônica (rios Amazonas e Orenoco), de onde se espalhou por toda a região chegando até a América Central e México.
Identificação: Árvore de altura mediana com até 6 m de altura, muito ramificada. Folhas longas com até 35 cm de comprimento e pendentes. Flores brancas, amarelas a róseas, reunindo em grupos, surgindo do caule, no período de dezembro a abril. O fruto é alongado com sulcos longitudinais, de casca dura e colorações de amarelo-esbranquiçado até vermelho-escuro, atingindo cerca de 20 cm de comprimento. Contém polpa mucilaginosa, branca ou rósea, envolvendo cinco fileiras de sementes avermelhadas. Frutificam de abril a setembro.
Partes utilizadas: Do fruto se extraem a semente, a amêndoa, que é moída para se transformar no chocolate. São extraídos também a manteiga e o óleo de cacau. A polpa esbranquiçada que envolve as sementes tem aplicações industriais na área alimentícia.
Componentes: O fruto possui alta concentração em ácidos graxos. A polpa é rica em carboidratos, ácidos orgânicos, sais minerais e baixos teores de vitamina e proteína.
Uso cosmético: Como emoliente, hidratante e umectante.
Formas Disponíveis
Bioextract Cacau HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI: Cocoa Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de cacau.
Benefícios: A polpa do cacau contém pequeno teor de gordura. Possui carboidratos (ramnose, arabinose, galactose), mucilagem, ácidos orgânicos (galacturônico, glucorônico, cítrico), pequeno teor de vitaminas (ácido ascórbico, riboflavina, niacina, tiamina), sais minerais e traços de proteína. Atua como agente hidratante (íons minerais, polissacarídeos), umectante, emoliente e condicionador.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele (sabonetes, cremes e loções) e dos cabelos (shampoos e condicionadores). Produtos hidrossolúveis.
Concentração recomendada: 1-4%
Crodamazon Cacau CO
Fabricante: Croda
Nome INCI: Theobroma cacao (Cocoa) Seed Butter
Descrição (composição): Rico em ácidos graxos: palmítico e oléico.
Benefícios: Emoliente de toque sedoso, evita a perda transepidérmica de água
Aplicações: Sabonetes em barra, cremes e loções corporais, produtos labiais.
Aparência: Líquido a sólido pastoso
Concentração recomendada: 1-10%
Frulix TF - Cacau
Fabricante: Assessa
Nome INCI: Theobroma Cacao (Cocoa) Extract
Descrição (composição): Extrato concentrado de cacau obtido por tecnologiaexclusiva. A polpa pura da fruta é submetida a um processo biotecnológico que fornece, ao final, um ingrediente ativo líquido contendo todos os componentes ativos nas concentrações encontradas na fruta original: vitaminas, bioflavonóides, mucilagem, hidratantes, açúcares essenciais e sais minerais.
Benefícios: Apresenta propriedades emolientes, hidratantes e nutrientes, e é indicado para utilização em produtos de hair care em fórmulas para hidratação, nutrição e proteção de cabelos enfraquecidos. Pode ser utilizado em produtos para tratamento de cabelos cacheados e ressecados e em produtos étnicos. Por sua atividade hidratante e emoliente, também, é recomendado para uso em produtos skin care em cremes e loções de tratamento, loções pós-sol e outros.
Aplicações: Compatível com a grande maioria dos ingredientes utilizados em formulações cosméticas e pode ser incluído em: shampoos, condicionadores, máscaras de hidratação capilar, cremes ativadores de cachos, alisantes capilares, cremes hidratantes e Loções pós-sol.
Aparência: Líquido de cor castanho amarelado a castanho, odor característico.
Concentrações recomendadas: Shampoo, condicionador, gel modelador brilho, loção calmante: 1-3%. Creme e loção hidratantes, creme nutritivo e creme para a noite: 1-5%. Creme para pentear: 2-6%. Máscara de tratamento: 3-10%.
Castanha-do-Pará
Nome botânico: Bertholletia excelsa H.B.K.
Família: Lecitidaceas
Uma das mais importantes árvores amazônicas conhecidas, a castanheira-do-pará, tem papel fundamental na organização sócio-econômica de grandes áreas extrativistas da floreta. A amêndoa, extraída do fruto, tem grande utilidade e alto valor econômico.
Etimologia: Fruto da castanheira-dopará. Conhecida também por castanheirado- maranhão, tocaria, tururicau, castanheira- verdadeira, castanheiro e castanheira- do-brasil.
Origem (habitat): Originário do Brasil, da Região Amazônica, ocorre nos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia, bem como em boa parte do Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso.
Identificação: A castanheira é uma árvore de grande porte, pode atingir 50 a 60 m de altura e diâmetro de 2 m na base. Tem caule liso que se ramifica somente na porção superior, casca escura e fendida, copa reduzida. As folhas têm coloração verde-escura, ondulantes e brilhantes. As flores são branco-amareladas, aromáticas que florescem de novembro a fevereiro. O fruto, chamado localmente de ouriço, pesa entre 500 g e 1,5 kg e contém de 15 a 24 sementes (as castanhas), e amadurece de novembro a fevereiro.
Partes utilizadas: Sementes para extração do óleo. Madeira para construção civil e naval.
Componentes: O óleo é rico em ácidos graxos insaturados (oléico, linoléico e pequenas quantidades de mirístico), fitoesteróis – sistosterol, e amirina, além de esqualeno – nutrientes essenciais nos processos bioquímicos de formação do tecido epitelial. Contém ainda: vitaminas A, B, C e E, e minerais e oligoelementos (cálcio, ferro, zinco, sódio, potássio e selênio). Seu valor biológico é importante para fins alimentícios, pois quando desidratada possui em torno de 17% de proteína – cerca de cinco vezes o conteúdo protéico do leite de vaca in natura. Possui aminoácidos essenciais ao ser humano e teor de gordura extremamente alto, cerca de 67%.
Propriedades farmacológicas: Na pele, o óleo age sobre o tegumento cutâneo formando película ou filme que impede a perda transepidérmica de água. Os nutrientes essenciais contidos nos ácidos graxos insaturados têm grande atividade em processos fisiológicos e bioquímicos de formação do tecido epitelial. É eficaz na manutenção da textura da pele. O óleo estimula a síntese de proteínas no organismo. A excelsina, uma de suas proteínas, é considerada uma proteína completa, semelhante a lactoalbumina e caseína que estimula a secreção do leite materno.
Uso cosmético: Como antioxidante no combate aos radicais livres para prevenir o envelhecimento cutâneo. Hidratante para a pele. Nos cabelos, como auxiliar na restauração de cabelos danificados e desidratados.
Formas Disponíveis
Bioextract Castanha-do-Pará HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de castanha-do-pará.
Benefícios: A castanha-do-pará contém proteínas, aminoácidos, glicídios, vitaminas (B1, B2, PP, B5, B6 e pró-vitamina A), sais minerais, ácidos graxos e cera. Atua como agente hidratante, emoliente, amaciante e revitalizante.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele (sabonetes, cremes e loções) e dos cabelos (shampoos e condicionadores). Produtos hidrossolúveis.
Concentração recomendada: 1-4%
Cegesoft BEO
Fabricante: Cognis
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Descrição (composição): Óleo de castanha-do-brasil.
Benefícios: Propriedades antioxidante. Aumento de brilho para cabelos. Auxiliar na restauração de cabelos danificados, desidratados e com pontas duplas. Hidratante para a pele.
Aplicações: Produtos anti-idade. Cremes e loções para proteção solar e póssol. Shampoos e sabonetes líquidos.
Aparência: Líquido de cor castanhoclara, de odor característico, índice de acidez (máx.): 40 (mg KOH/g), índice de saponificação: 180,0-200,0 (mg KOH/g) e índice de iodo: 90,0-110,0 (g I2/100g).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não-irritante, irritabilidade ocular 7 dias: não-irritante.
Concentrações recomendadas: Shampoo: 0,5-1,0%. Condicionador: 0,5-3,0%. Óleos corporais, loções, cremes hidratantes, sabonetes em barra: 0,5-8,0%.
Cetiol HBE
Fabricante: Cognis
Nome INCI: PEG-5 Bertholletia excelsa Gyceryl Ester
Descrição (composição): Óleo de castanha-do-brasil.
Benefícios: Propriedades antioxidante. Aumento de brilho para cabelos. Auxiliar na restauração de cabelos danificados, desidratados e com pontas duplas. Hidratante para a pele. Quando aplicado em shampoos, propicia a redução do potencial de irritabilidade dérmica e ocular dos tensoativos primários e secundários.
Aplicações: Produtos antiidade. Cremes e loções para proteção solar e póssol. Shampoos e sabonetes líquidos. Excelente espessante, proporciona o aumento da viscosidade em formulações de shampoos e sabonetes líquidos, mesmo quando utilizado em baixas concentrações.
Aparência: Líquido de cor amarela a ambar, de odor característico, índice de acidez (máx.): 5,0 (mg KOH/g), índice de hidroxila: 40,0-85,0 (mg KOH/g), índice de saponificação: 90,0-115,0 (mg KOH/g) e índice de iodo: 40,0-55,0 (g I2/100g), pH: 6,0-8,0 (sol. 5%).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não-irritante, irritabilidade ocular 7 dias: irritante leve.
Concentrações recomendadas: Shampoo e sabonete líquido: 0,5-4,0%. Condicionador: 0,5-3,0%. Loções e cremes hidratantes: 0,5-10,0%.
Chemyforest Brazil Nut CG
Fabricante: Chemyunion
Descrição (composição): Óleo de castanha-do-brasil
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Benefícios: De origem vegetal, rico em ácido linoléico. Excelente condicionador capilar. Confere brilho e maciez. Emoliente que atua como hidratante, lubrifica a pele, deixando-a macia e sedosa.
Aplicações: Produtos capilares e para a pele.
Concentrações recomendadas: A partir de 1,0%.
Bioextract Castanha-do-Pará HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de castanha-do-pará.
Benefícios: A castanha-do-pará contém proteínas, aminoácidos, glicídios, vitaminas (B1, B2, PP, B5, B6 e pró-vitamina A), sais minerais, ácidos graxos e cera. Atua como agente hidratante, emoliente, amaciante e revitalizante.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele (sabonetes, cremes e loções) e dos cabelos (shampoos e condicionadores). Produtos hidrossolúveis.
Concentração recomendada: 1-4%
Cegesoft BEO
Fabricante: Cognis
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Descrição (composição): Óleo de castanha-do-brasil.
Benefícios: Propriedades antioxidante. Aumento de brilho para cabelos. Auxiliar na restauração de cabelos danificados, desidratados e com pontas duplas. Hidratante para a pele.
Aplicações: Produtos anti-idade. Cremes e loções para proteção solar e póssol. Shampoos e sabonetes líquidos.
Aparência: Líquido de cor castanhoclara, de odor característico, índice de acidez (máx.): 40 (mg KOH/g), índice de saponificação: 180,0-200,0 (mg KOH/g) e índice de iodo: 90,0-110,0 (g I2/100g).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não-irritante, irritabilidade ocular 7 dias: não-irritante.
Concentrações recomendadas: Shampoo: 0,5-1,0%. Condicionador: 0,5- 3,0%. Óleos corporais, loções, cremes hidratantes, sabonetes em barra: 0,5- 8,0%.
Cetiol HBE
Fabricante: Cognis
Nome INCI: PEG-5 Bertholletia excelsa Gyceryl Ester
Descrição (composição): Óleo de castanha-do-brasil.
Benefícios: Propriedades antioxidante. Aumento de brilho para cabelos. Auxiliar na restauração de cabelos danificados, desidratados e com pontas duplas. Hidratante para a pele. Quando aplicado em shampoos, propicia a redução do potencial de irritabilidade dérmica e ocular dos tensoativos primários e secundários.
Aplicações: Produtos antiidade. Cremes e loções para proteção solar e póssol. Shampoos e sabonetes líquidos. Excelente espessante, proporciona o aumento da viscosidade em formulações de shampoos e sabonetes líquidos, mesmo quando utilizado em baixas concentrações.
Aparência: Líquido de cor amarela a ambar, de odor característico, índice de acidez (máx.): 5,0 (mg KOH/g), índice de hidroxila: 40,0-85,0 (mg KOH/g), índice de saponificação: 90,0-115,0 (mg KOH/g) e índice de iodo: 40,0-55,0 (g I2/100g), pH: 6,0-8,0 (sol. 5%).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não-irritante, irritabilidade ocular 7 dias: irritante leve.
Concentrações recomendadas: Shampoo e sabonete líquido: 0,5-4,0%. Condicionador: 0,5-3,0%. Loções e cremes hidratantes: 0,5-10,0%.
Chemyforest Brazil Nut CG
Fabricante: Chemyunion
Descrição (composição): Óleo de castanha-do-brasil
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Benefícios: De origem vegetal, rico em ácido linoléico. Excelente condicionador capilar. Confere brilho e maciez. Emoliente que atua como hidratante, lubrifica a pele, deixando-a macia e sedosa.
Aplicações: Produtos capilares e para a pele.
Concentrações recomendadas: A partir de 1,0%.
Crodamazon Castanha do Brasil CF
Fabricante: Croda
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Descrição (composição): Vitaminas A e E: indispensáveis para a proteção da pele (retardam o envelhecimento e aparecimento de rugas e de flacidez). Minerais e oligoelementos (cálcio, ferro, zinco, sódio e potásssio): responsáveis pela vitalidade da pele e do cabelo. Ácidos graxos oléico e linoléico: contribuem para a relipidação cutânea evitando a perda de água transepidérmica.
Benefícios: Composição graxa similar ao óleo de gergelim, fonte de vitaminas, fitoesteróis e álcoois triterpênicos.
Aplicações: Produtos pós-barba, repositores faciais, produtos antiidade (hidratantes, limpeza e maquiagem).
Aparência: Líquido incolor
Eficácia comprovada: Aumenta a hidratação cutânea e diminui a perda transepidérmica de água.
Concentração recomendada: 1-10%
Rain Forest RF 3200 Óleo de Castanha do Pará em Pó
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil (and) Modified Starch
Descrição (composição): Concentrado rico em ácido oléico e vitaminas naturais. Solúvel em óleo e água proporciona liberação gradativa dos ativos e promove sensorial aveludado.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave. Promove sensorial aveludado.
Aplicações: Produtos infantis. Talcos. Produtos hidratantes. Maquiagens. Tinturas para cabelo. Descolorantes para os pêlos. Produtos para oral care. Cápsulas moles.
Aparência: Pó
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3210 Óleo de Castanha do Pará Refinado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Descrição (composição): Óleo rico em ácido oléico e vitaminas naturais.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave.
Aplicações: Hidratantes corporais, tratamentos capilares, produtos para massagem, produtos para banho e pós-banho, produtos infantis e ceras depilatórias.
Aparência: Líquido levemente amarelado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada:Hidratação a curto prazo (7 horas), redução da perda de água transepidérmica (TEWL).
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3250 Óleo de Castanha do Pará Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil (and) PPG-2 Hydroxyethyl Cocamide
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel, rico em ácido oléico e vitaminas naturais, não-etoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3280 Óleo de Castanha do Pará em Gel
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil (and) Phospholipd (and) Silica
Descrição (composição): Óleo em gel rico em ácido oléico e vitaminas naturais.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave. É facilmente absorvido pela pele e mesmo quando usado como componente principal da forma, proporciona toque seco.
Aplicações: Pomadas. Gel para massagem corporal. Produtos hidratantes. Óleos para banho e pós-banho. Cremes e loções hidratantes.
Aparência:Gel amarelado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Crodamazon Castanha do Brasil CF
Fabricante: Croda
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Descrição (composição): Vitaminas A e E: indispensáveis para a proteção da pele (retardam o envelhecimento e aparecimento de rugas e de flacidez). Minerais e oligoelementos (cálcio, ferro, zinco, sódio e potásssio): responsáveis pela vitalidade da pele e do cabelo. Ácidos graxos oléico e linoléico: contribuem para a relipidação cutânea evitando a perda de água transepidérmica.
Benefícios: Composição graxa similar ao óleo de gergelim, fonte de vitaminas, fitoesteróis e álcoois triterpênicos.
Aplicações: Produtos pós-barba, repositores faciais, produtos antiidade (hidratantes, limpeza e maquiagem).
Aparência: Líquido incolor
Eficácia comprovada: Aumenta a hidratação cutânea e diminui a perda transepidérmica de água.
Concentração recomendada: 1-10%
Rain Forest RF 3200 Óleo de Castanha do Pará em Pó
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil (and) Modified Starch
Descrição (composição): Concentrado rico em ácido oléico e vitaminas naturais. Solúvel em óleo e água proporciona liberação gradativa dos ativos e promove sensorial aveludado.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave. Promove sensorial aveludado.
Aplicações: Produtos infantis. Talcos. Produtos hidratantes. Maquiagens. Tinturas para cabelo. Descolorantes para os pêlos. Produtos para oral care. Cápsulas moles.
Aparência: Pó
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3210 Óleo de Castanha do Pará Refinado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil
Descrição (composição): Óleo rico em ácido oléico e vitaminas naturais.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave.
Aplicações: Hidratantes corporais, tratamentos capilares, produtos para massagem, produtos para banho e pós-banho, produtos infantis e ceras depilatórias.
Aparência: Líquido levemente amarelado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada:Hidratação a curto prazo (7 horas), redução da perda de água transepidérmica (TEWL).
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3250 Óleo de Castanha do Pará Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil (and) PPG-2 Hydroxyethyl Cocamide
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel, rico em ácido oléico e vitaminas naturais, não-etoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3280 Óleo de Castanha do Pará em Gel
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bertholletia excelsa Seed Oil (and) Phospholipd (and) Silica
Descrição (composição): Óleo em gel rico em ácido oléico e vitaminas naturais.
Benefícios: Forma um filme sobre o tecido cutâneo, impedindo a perda de água transepidérmica. Promove hidratação prolongada com toque seco e suave. É facilmente absorvido pela pele e mesmo quando usado como componente principal da forma, proporciona toque seco.
Aplicações: Pomadas. Gel para massagem corporal. Produtos hidratantes. Óleos para banho e pós-banho. Cremes e loções hidratantes.
Aparência:Gel amarelado
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Copaíba
Nome botânico: Copaifera langsdorfii
Família: Leguminosae
Árvore frondosa da família das leguminosas, de madeira avermelhada e usada em marcenaria, flores alvas com máculas róseas, reunidas em raminhos, sendo o fruto uma vagem drupácea que contém uma semente. Produz um óleo medicinal espesso, viscoso, de tonalidade que vai do amarelo ao pardo.
Etimologia: Copaíba, do tupi kupa’iwa. Conhecida por copaíba-vermelha, copaíba- da-várzea (AM), copaíba-de-minas, copaúba, cupiúva, pau-de-óleo (MG) e podí (PI, CE).
Origem (habitat): É encontrada no Brasil, em especial na região Amazônica, onde são encontradas as espécies C. reticulata dunke e C. langsdorfii. Nos estados do Mato Grosso e de Minas Gerais cresce preferencialmente a espécie C. nitida, no Estado de São Paulo a C. coriacea e a C. guianensis desf. no Pará. Na região Sul do Brasil, ocorre a C. trapezifolia Hayne. Morfologicamente são diferentes, entretanto têm aplicações medicinais semelhantes. A copaíba ocorre também no México, Antilhas e África tropical.
Identificação: Trata-se de uma árvore de 10 a 15 m de altura, com tronco de 50 a 80 cm de diâmetro. Possui copa grande. Devido à sombra produzida, pode ser utilizada nas arborizações urbana ou rural. Produz anualmente grande quantidade de sementes. As flores brancas aparecem de dezembro a março. Os frutos amadurecem em agosto setembro com a planta quase totalmente despida de folhagem.
Partes utilizadas: Resina extraída do caule. Na Amazônia, a madeira, de superfície lustrosa e lisa ao tato, é usada na confecção de batente de portas e janelas, e de móveis e peças torneadas. O óleo puro pode substituir o óleo diesel no acionamento de motores.
Componentes: Na porção resinosa (55- 60%) são encontrados o ácido copaíbico, ésteres e resinóides. A parte volátil da resina (40-55%) produz óleo essenciado contendo á-cariofileno, á-humuleno, â-bisaboleto e sesquiterpeno.
Propriedades farmacológicas: Restabelece as funções das membranas mucosas, modificando as secreções e acelerando a cicatrização. Em doses pequenas é estimulante do apetite, com ação direta sobre o estômago. Possui propriedades anti-sépticas, topicamente ou internamente, agindo sobre as vias respiratórias e urinárias. O óleo essencial é um excelente fixador de perfumes, combinando as tradicionais notas florais. Na formulação de cremes e loções, age como emulsionante ou co-emulsionante de sistemas O/A.
Uso cosmético: Como auxiliar no tratamento da caspa e da acne.
Formas Disponíveis
Rain Forest RF 3300 Óleo de Copaíba em Pó
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Copaifera officinalis (Balsam Copaiba) Resin
Descrição (composição): Concentrado rico em beta-cariofileno. Solúvel em óleo e água, proporciona liberação gradativa dos ativos e promove sensorial aveludado.
Benefícios: Promove ação germicida natural.
Aplicações: Produtos infantis. Talcos. Produtos para tintura de cabelos. Descolorantes para os pêlos. Sais de banho. Maquiagem.
Aparência: Pó
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotos sensibilização dérmica, foto irritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3310 Óleo de Copaíba Destilado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Copaifera officinalis (Balsam Copaiba) Resin
Descrição (composição): Óleo resinoso rico em beta-cariofileno. Contém aproximadamente 60% de óleo essencial.
Benefícios: Promove ação germicida natural.
Aplicações: Composição de fragrâncias. Cremes anti-inflamatórios. Cremes antiacne. Shampoos anticaspa. Tratamento do couro cabeludo. Produtos oral care. Cápsulas moles.
Aparência: Líquido incolor a esverdado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotos sensibilização dérmica, foto irritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 1,5%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3350 Óleo de Copaíba Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Copaifera officinalis (Balsam Copaiba) Resin (and) PPG-2 Hydroxyethyl Cocamide
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel, rico em beta-cariofileno, não-etoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe.
Benefícios: Promove ação germicida natural.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotos sensibilização dérmica, foto irritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3380 Óleo de Copaíba em Gel
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Copaifera officinalis (Balsam Copaiba) Resin
Descrição (composição): Óleo em gel aromático, rico em beta-cariofileno.
Benefícios: Promove ação germicida natural. É facilmente absorvido pela pele e mesmo quando usado como componente principal da forma, proporciona toque seco.
Aplicações: Pomadas e géis faciais bactericidas, anti-inflamatórios e antiacne. Gel para massagem corporal. Gel para massagem pós-banho. Máscaras relaxantes. Cremes, loções e emulsões.
Aparência: Gel
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotos sensibilização dérmica, foto irritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Cupuaçu
Nome botânico: Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum
Família: Sterculiaceae
Árvore de pequeno a médio porte, da família das esterculiáceas, cujo fruto, cápsula oblonga, tem polpa aromática, doce, comestível, usada em copotas e refrescos, e cujas sementes lembram, no sabor, o cacau verdadeiro, sendo as flores vermelho-purpúreas com as margens alvas, e dispostas em panículas.
Etimologia: Cupuaçu, do tupi kupua’su, “cupu grande”. Conhecida por cupu, cupuaçueiro, cupuaçuzeiro e cacau-doperu.
Origem (habitat): Planta endêmica da Amazônia, isto é, só ocorre lá.
Identificação: É uma árvore de porte pequeno a médio de 10 a 20 m de altura, com folhas simples e inteiras, longas – até 35 cm de comprimento -, de coloração ferrugem numa das faces. As folhas vermelhas escuras prendem-se diretamente no tronco. O fruto é oval, com até 25 cm de comprimento, de casca dura e lisa, e cor castanho- escura podendo pesar mais de 2 kg. Apresenta polpa branca, ácida e aromática. Amadurece nos meses chuvosos, de janeiro a maio, com menos intensidade nos meses de fevereiro e abril. Pertence à mesma família do cacau.
Partes utilizadas: Semente da qual se extrai um óleo utilizado na fabricação do cupulate, semelhante ao chocolate, e aplicações em cosméticos. A polpa é utilizada na alimentação.
Componentes: O óleo de cupuaçu apresenta alta concentração de ácidos graxos de cadeia longa, tais como oléico, araquidônico e berrênico, entre outros. Apresenta, também, fitosteróis: sitosterol, estigmasterol e campesterol. A casca do fruto apresenta concentrações significativas de potássio, ferro, manganês e outros nutrientes.
Propriedades farmacológicas: Apresenta propriedades hidratantes e nutritivas.
Uso cosmético: Produtos capilares devido às propriedades nutritivas e hidratantes, utilizado em produtos para os cabelos, para a pele com apelo de hidratante e regenerador.
Formas Disponíveis
Cegesoft TGB Manteiga de Cupuaçu
Fabricante: Cognis
Nome INCI: Theobroma grandiflorum Seed Butter
Descrição (composição): Composto principalmente por ácidos graxos de cadeia longa: oléico, araquidônico e berrênico entre outros, além dos fitoesteróis: sitosterol, estigmasterol e campesterol.
Benefícios: Tem alta capacidade de absorver água (até 200% em peso), retém água na pele por tempo prolongado. Pode ser utilizado em cosméticos, como substituto vegetal da lanolina. As cadeias longas de ácidos graxos promovem a alta hidratação deixando toque sedoso e melhorando a elasticidade da pele, por outro lado os fitoesteróis atuam na reposição lipídica do estrato córneo.
Aplicações: Shampoos, condicionadores, cremes de tratamento e leave on para cabelos secos, quebradiços ou quimicamente tratados. Pode também ser utilizado em linhas direcionadas para cabelos étnicos, com propriedades anti-frizz e redução do efeito fly away. Óleos de massagem, loções e cremes corporais. Em sabonetes substitui o sebo animal e também o óleo de babaçu (sabonete 100% vegetal), melhora as propriedades sensoriais da base e promove a hidratação da pele.
Aparência: Sólido branco-amarelado, com odor conforme padrão, índice de acidez: max. 10 (mg KOH/g), índice de saponificação: 180,0-200,0 (mg KOH/g), índice de iodo: 40,0-50,0 (g I2/100g)
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica primária: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não irritante, irritabilidade ocular 7 dias: não-irritante.
Eficácia comprovada: Ensaios de Corneometria indicaram aumento de 25% no conteúdo hídrico da pele comparando-se um creme contendo 6% do produto com creme placebo, após 60 minutos.
Concentrações recomendadas: Shmpoos: 0,5-1,0%. Condicionadores, óleos corporais, loções, cremes hidratantes e sabonetes em barra: 0,5-10,0%.
Cetiol HTG – Manteiga de Cupuaçu Hidrofilizada
Fabricante: Cognis
Nome INCI: Theobroma grandiflorum Glyrecyl Ester
Descrição (composição): Composto principalmente por ácidos graxos de cadeia longa: oléico, araquidônico e berrênico. Fitoesteróis: sitosterol, estigmasterol e campesterol.
Benefícios: Tem alta capacidade de absorver água (até 200% em peso). Utilizado em cosméticos, como substituto vegetal da lanolina. As cadeias longas de ácidos graxos promovem a alta hidratação deixando toque sedoso e melhorando a elasticidade da pele, por outro lado os fitoesteróis atuam na reposição lipídica do estrato córneo. Pode ser facilmente incorporado em formulações com base hidrofílica, mantendo a transparência, performance e estabilidade do produto final. Quando utilizado em shampoos propicia redução no potencial de irritação dérmica e ocular dos tensoativos primários e secundários.
Aplicações: Shampoos, condicionadores, cremes de tratamento e leave on para cabelos secos, quebradiços ou quimicamente tratados. Linhas direcionadas para cabelos étnicos, com propriedades anti frizz e redução do efeito fly away. Sabonetes líquidos.
Aparência: Pasta amarelada, com odor conforme padrão, índice de acidez: max. 5,0 (mg KOH/g), índice de hidroxila: 40,0-110,0 (mg KOH/g), índice de saponificação: 80,0-110,0 (mg KOH/g), índice de iodo: 10,0-40,0 (g I2/100g), pH: 6,0-8,0 (sol.5%).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica primária: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não irritante, irritabilidade ocular 7 dias: irritante mínimo.
Eficácia comprovada: Ensaios de Corneometria indicaram aumento de 25% no conteúdo hídrico da pele comparando-se um creme contendo 6% do produto com creme placebo, após 60 minutos.
Concentrações recomendadas: Shampoos e sabonetes em barra: 0,5-4,0%. Condicionadores, óleos corporais, loções, cremes: 0,5-10,0%.
Chemyforest Cupuaçu CG
Fabricante: Chemyunion
Nome INCI: Theobroma grandiflorum Seed Butter
Descrição (composição): Manteiga de cupuaçu
Benefícios: Emoliente vegetal excepcional. Ajuda a reparar a barreira cutânea. Proporciona toque agradável às formulações e ajuda a aumentar a umidade natural da pele. Possui capacidade de absorção de água.
Aplicações: Produtos para pele e cabelo.
Concentrações recomendadas: A partir de 1,0%
Crodamazon Cupuaçu
Fabricante: Croda
Nome INCI: Theobroma grandiflorum Seed Butter
Descrição (composição): Fitoesteróis: conferem equilíbrio hídrico-lipídico à camada superficial da pele e estimula o processo de cicatrização.
Benefícios: Grande capacidade de absorção da água (aproximadamente 240%). Estabiliza emulsões e proporciona maior hidratação, Capacidade de absorção de radiação UV.
Aplicações: Produtos solares, hidratantes em geral, produtos pós-depilação, condicionadores capilares.
Aparência: Sólido pastoso.
Eficácia comprovada: Efeito anti-inflamatório comprovado. Aumenta a hidratação cutânea e diminui a perda transepidérmica de água.
Concentração recomendada: 1-10%
Extrato de Cupuaçu
Fabricante: Symrise
Nome INCI: Propylene Glycol (and) Water (and) Theobroma glandiflorum Fruit Extract (and) Maltodextrin (and) PEG-40 Hydrogenated Castor Oil (and) Trideceth –9
Descrição (composição): Contém extrato da fruta preparado e conservado em propilenoglicol.
Benefícios: Oferece excelente propriedade emoliente e hidratante, sendo apropriado para aplicações em produtos cosméticos para pele e cabelos normais a ressecados.
Aplicações: Cosméticos para a pele e cabelos, produtos para banho.
Aparência: Líquido turvo amarelado a amarelo.
Concentração recomendada: 1–5%
Frulix TF - Cupuaçu
Fabricante: Assessa
Nome INCI: Theobroma Grandiflorum Fruit Extract
Descrição (composição): Ingrediente ativo líquido contendo todos os componentes ativos nas concentrações encontradas na fruta original: vitaminas, polissacarídeos hidratantes, açúcares essenciais e sais minerais.
Benefícios: Devido às propriedades nutritivas e hidratantes, é indicado para utilização em produtos de hair care em fórmulas para tratamento e hidratação de cabelos secos ou danificados. Recomendado em fórmulas para o tratamento da pele em produtos com apelo hidratante e regenerador.
Aplicações: Compatível com a grande maioria dos ingredientes utilizados em formulações cosméticas e pode ser incluído em: shampoos de tratamento, condicionadores, cremes para pentear, produtos pós alisamento, condicionadores pós-sol, cremes e loções hidratantes para a pele, produtos para massagem e sabonetes.
Aparência: Líquido de cor amarelo claro a castanho amarelado, odor característico.
Concentrações recomendadas: Ge modelador, mousse: 1-3%. Shampoo: 1- 4%. Condicionador, creme hidratante, creme para a noite e loção hidratante: 1- 5%. Creme nutritivo: 2-5. Máscara de tratamento: 2-8%.
Rain Forest RF 3410 Manteiga de Cupuaçu Refinada
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Theobroma grandiflorum Seed Butter
Descrição (composição): Manteiga branca rica em hidratantes e emolientes.
Benefícios: Proporciona toque agradável, suave e macio a pele e cabelo. Facilita a regeneração da pele, hidratando e trazendo de volta a elasticidade. Usada principalmente em peles e cabelos secos e danificados. Promove hidratação longa e duradora, devido a alta capacidade de absorção de água. Substitui a lanolina anidra. Atua como co-emulsificante.
Aplicações: Cremes e loções. Sabonetes líquidos e em barra. Produtos para tratamento intensivo para cabelos. Batons. Maquiagem. Produtos infantis. Bases farmacêuticas para pomadas. Produtos para proteção solar. Manteigas corporais.
Aparência: Sólido ceroso.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada: hidratação a curto prazo (7 horas), hidratação a longo prazo (28 dias), redução da perda de água transepidérmica (TEWL).
Concentrações recomendadas: A partir de 3%, de acordo com aplicação.
Bioextract Cupuaçu HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI::Theobroma grandiflorum Fruit Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de cupuaçu.
Benefícios: O cupuaçu contém vitaminas (retinol, tiamina, riboflavina, niacina, ácido ascórbico), glicídios, proteínas, lipídios e sais minerais (cálcio, fósforo, ferro). Atua como agente hidratante, emoliente, condicionador e remineralizante.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele (sabonetes, cremes e loções) e dos cabelos (shampoos e condicionadores). Produtos hidrossolúveis.
Concentração recomendada: 1-4%
Guaraná
Nome botânico: Paullinia cupana H.B.K.
Família: Sapindaceae Conhecido desde 1669 como estimulante e regenerador, foi descoberto pelo médico botânico alemão F. C. Paullini. O fruto tem uma substância, guaraína, parecida com a cafeína que dá ao guaraná as propriedades estimulantes. O folclore indígena é rico em lendas sobre a origem do guaraná.
Etimologia: Guaraná, do tupi wara’ná. Conhecida por guaraná-da-amazônia, guaraná-cerebral, naranazeiro, guranauva, guaranaína e uarná.
Origem (habitat): Planta nativa da Amazônia.
Identificação: É uma planta em forma de arbusto ou cipó lenhoso que pode atingir grande porte, de casca escura. As folhas trifoliadas, flores pequenas, alvacentas, estão agrupadas ao longo do caule. O fruto é de coloração avermelhada, com 2,5 cm de diâmetro, com tom vermelho-alaranjado, quando madura deixa aparecer a polpa branca e as sementes negras brilhosas, com a metade inferior recoberta por um arilo branco assemelhando-se a um olho humano. A colheita se realiza entre outubro e janeiro, quando os frutos estão maduros. Possui duas variedades: P. cupana H.B.K, típica, encontrada nas bacias fluviais do Alto Orenoco e Alto Rio Negro, e P. cupana variedade sorbilis (Mart.) Duck., encontrada nos municípios de Maués e Paritins.
Partes utilizadas: Sementes.
Componentes: A semente do guaraná é rica em metil-xantinas (guaranina), cafeína (superior ao café), amido (46%) ácido capro-tânico (11%), fibra vegetal, tiamina, vitamina A, proteína, teofilina, tobromina, tenino, cálcio, ferro, fósforo, potássio e titânio, entre outros componentes.
Propriedades farmacológicas: Atua sobre a circulação (vasodilatação). Metabolismo celular. Tônico eficaz na recuperação do organismo. Normaliza a secreção intestinal.
Uso cosmético: Como tônico e adstringente em produtos capilares.
Formas Disponíveis
Bioextract Guaraná HG
Fabricante: Farmaservice
Nome INCI: Paullinia cupana Seed Extract
Descrição (composição): Extrato hidroglicólico de guaraná.
Benefícios: O guaraná contém cafeína (guaranina), teobromina, pectina, carboidratos, óleo fixo, resina, tanino, catequina, ácido málico, saponinas e sais minerais (fósforo, potássio). Atua como estimulante metabólico, antilipêmico (lipolítico), descongestionante, refrescante, tônico, adstringente, vasoprotetor, tonalizante.
Aplicações: Produtos para o cuidado da pele (sabonetes, cremes e loções) e dos cabelos (shampoos e condicionadores). Produtos hidrossolúveis.
Concentração recomendada: 1-4%
Extrato Vegetal de Guaraná
Fabricante: Symrise
Nome INCI: Propylene Glycol (and) Water (and) Paullinia cupana H.B.K (Guaraná) Extract
Descrição (composição): Extrato aquoso das sementes do guaraná preparado e conservado em meio glicólico.
Benefícios: Oferece excelentes propriedades, tonificante, estimulante e revigorante. Particularmente adequado para preparações destinadas ao tratamento de pele seca, produtos para combater adiposidade e formulações antienvelhecimento. Na cosmética capilar é recomendado para tratamento dos cabelos normais a secos.
Aplicações: Cosméticos para a pele e cabelos, produtos para banho.
Aparência: Líquido
Concentração recomendada: 0,5– 5,0%
Maracujá
Nome botânico: Passiflora alata
Família: Passifloraceae
Utilizada pelos indígenas como medicamento valioso desde os tempos pré-colombianos. As folhas têm atividade anti-inflamatória e cicatrizante. No passado, o suco do fruto era prescrito por médicos no tratamento de irritações oculares.
Etimologia: Maracujá, do tupi mboruku’ ya, “fruto que se sorve”. Conhecida por maracujá-mirim, maracujá-suspiro, maracujá- mamão, maracujá-melão, maracujádo- igapó, maracujá-guaçu, maracujácomprido, flor-da-paixão.
Origem (habitat): Originária da América Tropical. Prefere climas quentes e úmidos, sendo cultivada em todos os países tropicais. Necessita solo argiloso-humoso, profundo, fértil e bem drenado.
Identificação: O maracujazeiro é uma trepadeira vigorosa de caule frequentemente sulcado. Dependendo da espécie, as folhas podem ser arrendondas ou profundamente partidas, com vários bordos cerrados. As flores são grandes, vistosas, de coloração que pode variar de branco-esverdeada, alaranjada, vermelho ou arroxeada, de acordo com espécie. Floresce de dezembro a abril. Os frutos são ovóides, de coloração, dependendo da espécie, amarelada, alaranjada ou com manchas verdeclaras. As sementes são achatadas, pretas, envolvidas por um arilo de textura gelatinosa de coloração amarelada e translúcida. Frutifica durante o ano todo, com menor intensidade de maio a agosto.
Partes utilizadas: Fruto e folhas.
Componentes: A polpa do fruto é rica em bioflavanóides antioxidantes, vitaminas A, B, C e sais minerais, como ferro, cálcio, magnésio e fósforo. As folhas têm atividade antiinflamatória e cicatrizante.
Propriedades farmacológicas: Age como depressor inespecífico do SNC, resultando em ação sedativa, tranquilizante e antiespasmódica da musculatura lisa. É um sedativo, narcótico, não deprime o SNC. Diminui por instantes a pressão arterial e ativa a respiração, deprimindo a porção matriz da medula. Tem efeito analgésico.
Uso cosmético: Devido às propriedades adstringentes, nutrientes e protetoras, é indicado para uso em produtos hair care. As propriedades calmantes recomendam o seu uso em produtos com o claim nutritivo e calmante.
Formas Disponíveis
Crodamazon Maracujá
Fabricante: Croda
Nomes INCI: Passiflora edulis Seed Oil e Passiflora incarnata Seed Oil
Descrição (composição): Bioflavonóides auxiliam na redução da oleosidade da pele, ácido linoléico.
Benefícios: Bioflavonóides: conhecidos por sua ação sebo-reguladora.
Aplicações: Produtos para pele oleosa e/ou acnéica, shampoo reequilibrante, maquiagem para pele oleosa ou para verão, produtos com baixa oleosidade, óleos de banho, pós-depilatórios e pós-barba, produtos infantis.
Aparência: Líquido amarelo.
Eficácia comprovada: Diminui em 27% a oleosidade na pele após uma semana de uso.
Concentração recomendada: 1-5%
Frulix TF Maracujá
Fabricante: Assessa
Nome INCI: Passiflora alata Fruit Extract
Descrição (composição): Ingrediente ativo líquido contendo todos os componentes ativos nas concentrações encontradas na fruta original.
Benefícios: O produto apresenta propriedades adstringentes, nutrientes e protetoras e é indicado para utilização em produtos de hair care em fórmulas para tratamento, limpeza e proteção de cabelos rebeldes (mistos ou oleosos), ou para condicionamento e proteção em produtos leave in.
Aplicações: Shampoos, condicionadores, fluidos de reparação de pontas, condicionadores pré-sol, cremes hidratantes para a pele, loções calmantes e produtos para massagem
Aparência: Líquido de cor amarelo claro a castanho claro, odor característico.
Concentrações recomendadas: Shampoo, condicionador, mousse e loção hidratante: 1-3%. Creme hidratante, creme calmante, creme para pentear: 1- 5%. Máscara de tratamento: 2-6%.
Rain Forest RF 3500 Óleo de Maracujá em Pó
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Passiflora edulis Seed Oil (and) Modified Starch
Descrição (composição): Concentrado rico em ômega-6. Solúvel em óleo e água proporciona liberação gradativa dos ativos.
Benefícios: Nutre e hidrata pele e cabelo. Proporciona liberação gradativa dos ingredientes ativos. Promove sensorial aveludado.
Aplicações: Produtos infantis. Talcos. Óleos de banho para hidratação e nutrição. Produtos para tinturas de cabelos. Descolorantes para os pêlos. Sais de banho. Maquiagem.
Aparência: Pó
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3510 Óleo de Maracujá Refinado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Passiflora edulis Seed Oil
Descrição (composição): Óleo rico em ômega-6.
Benefícios: Nutre e hidrata pele e cabelo. Pode substituir o óleo de semente de borragem. Proporciona toque seco quando usado em pele e cabelos oleosos.
Aplicações: Hidratante para pele oleosa e seca. Cremes e loções. Óleos de banho e massagem. Cápsulas moles.
Aparência: Líquido de amarelado a levemente esverdeado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada: Redução e controle da oleosidade a curto prazo (7 dias) e a longo prazo (42 dias).
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3550 Óleo de Maracujá Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Passiflora edulis Seed Oil
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel,rico em ômega-6, nãoetoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe.
Benefícios: Nutre e hidrata pele e cabelo. Proporciona toque seco quando usado em pele e cabelos oleosos.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3580 Óleo de Maracujá em Gel
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Passiflora edulis Seed Oil (and) Phospholipid (and) Silica
Descrição (composição): Óleo em gel rico em ômega-6.
Benefícios: Nutre e hidrata pele e cabelo. Promove maciez e brilho natural da pele. É facilmente absorvido pela pele e mesmo quando usado como componente principal da forma, proporciona toque seco.
Aplicações: Pomadas. Gel para massagem corporal. Pomadas e géis faciais. Pomadas e géis para tratamento da acne. Cremes, loções, géis e pomadas para assaduras. Máscaras relaxantes.
Aparência: Óleo viscoso amarelado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Murumuru
Nome botânico: Astrocaryum murumuru Mart
Família: Palmae
Palmeira muito comum na bacia amazônica, cujos frutos são nozes piriformes e medem 5 a 6 cm de comprimento, de cujas sementes obtém-se cerca de 40% de gordura branca.
Etimologia: Conhecida por maruru, muruí, huicungo e caicumana.
Origem (habitat): Originária da Amazônia, cresce espontânea em terrenos úmidos ou muito alagados, como Ilha do Marajó.
Identificação: É uma palmeira espinhosa de até 10 m de altura, reconhecível à distância por suas grandes folhas pinadas de até 4 m de comprimento, esbranquiçadas na face interior. Flores muito pequenas e amareladas. O fruto tem forma periforme, de coloração avermelhada quando maduro, tem espinhos curtos e finos. A polpa é amarela, azeda, de até 8 mm de espessura. Dentro do caroço (amêndoa) tem-se uma amêndoa dura. Frutifica de fevereiro a abril.
Partes utilizadas: Amêndoa, palmito, folhas, tronco.
Componentes: O óleo da semente é rico em ácidos graxos (láurico, mirístico e oléico).
Uso cosmético: Em produtos para cabelo e pele como hidratante. Melhora o brilho dos cabelos.
Formas Disponíveis
Biomimetic LRF Complex
Fabricante: Chemyunion
Nome INCI: Astrocaryum murumuru Butter
Descrição (composição): Triglicérides de espécies do gênero Astrocaryum sp.
Benefícios: Ativo de origem vegetal com ação multifuncional de hidratação e reparo de barreira cutânea, além de doador brilho aos cabelos. Pode ser incorporada em formulações para cuidados da pele seca, pele envelhecida, produtos de cuidados com os cabelos, etc. Apresenta propriedades hidratantes e protetoras da barreira lipídica, reduzindo a perda de água transepidérmica.
Aplicações: Emulsões para pele e cabelo.
Eficácia comprovada: Testes de eficácia in vivo comprovam os benefícios do produto.
Concentrações recomendadas: A partir de 0,2%.
Cegesoft AMB
Fabricante: Cognis
Nome INCI: Astrocaryum Murumuru Butter
Descrição (composição): Manteiga rica em ácidos láurico, mirístico e oléico.
Benefícios: Aumenta a hidratação de pele e cabelos, e auxiliar no aumento do brilho dos cabelos.
Aplicações: Shampoos, condicionadores, loções corporais, cremes hidratantes, sabonetes em barra, batons e desodorantes em stick.
Aparência: Sólido ligeiramente amarelo, índice de acidez: max. 10 (mg KOH/ g), índice de saponificáveis: 220-250 (mg KOH/g), índice de iodo: 12-14 (g I2/100g).
Estudos clínicos: Irritabilidade dérmica primária: não-irritante, irritabilidade dérmica cumulativa: não irritante, irritabilidade ocular 7 dias: não-irritante.
Concentrações recomendadas: Shampoos: 0,5-1,0%. Condicionadores, loções corporais, cremes hidratantes, sabonetes em barra, batons e desodorantes: 0,5-8,0%.
Chemysoap
Fabricante: Chemyunion
Nome INCI: Sodium astrocaryum Murumuruate
Descrição (composição): Triglicérides saponificados de espécies do gênero Astrocaryum sp.
Benefícios: Ativo de origem vegetal com ação multifuncional de limpeza e tratamento. Apresenta propriedades hidratantes e protetoras da barreira lipídica, reduzindo a perda de água transepidérmica.
Aplicações: Para ser adicionados em sabonetes em barra, sabonetes líquidos, shower gel, etc.
Eficácia comprovada: Testes de eficácia in vivo comprovam os benefícios do produto.
Concentrações recomendadas: Sabonetes líquidos: a partir de 0,2%; sabonetes em barra: a partir de 1%.
Crodamazon Murumuru
Fabricante: Croda
Nome INCI: Astrocaryum murumuru Butter
Descrição (composição): Manteiga rica em ácidos láurico, mirístico e oléico.
Benefícios: Sólido macio com odor suave que se funde à temperatura da pele. Devido à sua composição graxa, ajuda no equilíbrio hídrico e na atividade de lipídeos da camada superficial da pele.
Aplicações: Cremes e loções hidratantes em geral, produtos para o cabelo, sabonetes (melhora a espuma e cremosidade), sticks labiais.
Aparência: Sólido branco
Eficácia comprovada: Melhora em 90% dos casos a hidratação superficial da pele em relação ao placebo.
Rain Forest RF 3710 Manteiga de Murumuru Refinada
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Astrocaryum murumuru Butter
Descrição (composição): Manteiga cerosa rica em ácido oléico.
Benefícios: Doador de hidratação e emoliência tanto em produtos corporais como capilares.
Aplicações: Cremes e loções corporais. Sabonetes em barra. Produtos para cabelos danificados. Ceras depilatórias.
Aparência: Sólido ceroso.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Eficácia comprovada: Hidratação a curto prazo (4 horas), redução da perda de água transepidérmica (TEWL).
Concentrações recomendadas: A partir de 3%, de acordo com aplicação.
Pequi
Nome botânico: Caryocar brasiliense Camb.
Família: Caryocaraceae
O pequi é muito apreciado nas regiões onde ocorre: o arroz, o frango e o feijão cozidos com pequi são pratos fortes da culinária regional. O licor de pequi tem fama nacional e há também uma boa variedade de receitas de doces aromatizados com seu sabor.
Etimologia: Pequi, do tupi peki’i. Conhecida piqui (MT), piquiá-bravo, amêndoa-deespinho, grão-de-cavalo, pequiá, pequiápedra, pequerim, suari, piquiá.
Origem (habitat): Originária das Regiões do Cerrado.
Identificação: Com tronco tortuoso (30- 40 cm de diâmetro) de casca áspera e rugosa, o pequizeiro alcança até 10 m de altura. As folhas pilosas são formadas por 3 folíolos com as bordas recortadas. As flores são grandes e amarelas e surgem durante os meses de setembro a dezembro. Do fruto do tamanho, de uma pequena laranja de cor verde amarelada (mesmo quando maduro), extrai-se a polpa de coloração amarelo-intenso que envolve o caroço duro formado por grande quantidade de pequenos espinhos. Frutifica de janeiro a abril. Cada planta produz anualmente cerca de 6 mil frutos.
Partes utilizadas: Polpa e amêndoa.
Componentes: Rica em ácidos graxos, vitamina A e proteínas.
Uso cosmético: Produtos para o cuidado da pele e dos cabelos.
Forma Disponível
Crodamazon Pequi
Fabricante: Croda
Nome INCI: Caryocar brasiliense Fruit Oil
Descrição (composição): Pró-vitamina A: ação reconstrutora, ácidos oleico e palmítico.
Benefícios: Produtos para pele madura, para cabelos tingidos e danificados, para fortalecedores capilares, e hidratantes em geral.
Aplicações: Produtos para pele: cremes e loções. Produtos para cabelos: shampoos, condicionadores e cremes hidratantes.
Aparência: Óleo amarelo/alaranjado com odor característico.
Eficácia comprovada: Efeito comprovado no combate à tensão e à deformação dos cabelos danificados por tintura química.
Concentração recomendada: 1-5%
Ucuuba
Nome botânico: Virola sebifera Warb.
Família: Myristicaceae
Árvore com risco de extinção, a ucuubeira produz fruto que contém semente oleaginosa.
Rain Forest RF 3640 Manteiga de Uccuuba ST Grade
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Virola sebifera Nut Oil
Descrição (composição): Manteiga cerosa rica em ativos cicatrizantes e antissépticos
Benefícios: Possui propriedades cicatrizantes e antissépticas. Base natural para sabonetes.
Aplicações: Pomadas. Sabonetes em barra. Cremes pós-barba. Cremes de depilação.
Aparência: Sólido ceroso.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 3%, de acordo com aplicação.
Urucum
Nome botânico: Bixa orellana Linn.
Família: Bixaceae
O urucum era, e ainda é tradicionalmente utilizado pelos índios brasileiros e peruamos como fonte de matéria-prima para tinturas vermelhas usadas para os mais diversos fins: protetor da pele contra os raios do sol e contra picadas de insetos. Além disso, há o simbolismo de agradecimento aos deuses pelas colheitas, pesca ou saúde do povo.
Etimologia: Urucum, do uru’ku, “vermelho”. Conhecida por urucu, colorau e açafora.
Origem (habitat): Originária da América Tropical, é cultivada principalmente na Amazônia.
Identificação: Trata-se de uma espécie de arbusto que chega até 5 m de altura, com tronco de 15 a 25 cm de diâmetro. Os frutos têm espinhos de até 3 cm e surgem em janeiro/fevereiro até junho/agosto. A polpa que envolve a semente fornece matérias corantes amplamente utilizados como condimento (colorau). As sementes podem ser verdes ou vermelhas.
Partes utilizadas: Folhas, sementes e raízes.
Componentes: As folhas contêm mono e sesquiterpenos. As sementes contêm celulose (40-45%), açúcares (3,4 5,2%), óleo essencial (0,3-0,9%), óleo fixo (3%), pigmentos (4,5-5,5%) – carotenóides -, bixina (vermelha, lipossolúvel) e orelina (amarela, hidrossolúvel), proteínas (13-16%), betacaroteno (1000-2000 UI/g) e vitamina C, flavonóides: apigenina e luteolina, ácidos graxos saturados e insaturados.
Propriedades farmacológicas: Sementes: ação digestiva e expectorante. Folhas: para tratamento de bronquite, faringite, inflamação dos olhos. A tintura do urucum é usada como antídoto do ácido prússico (veneno da mandioca). Extratos alcoólicos produzem grande inibição em culturas de Clostridium botulinum. A casca da semente tem efeitos tóxicos ao pâncreas e ao fígado.
Uso cosmético: O extrato oleoso é utilizado em produtos bronzeadores e protetores solares. Os índios americanos já utilizam o urucum como protetor solar, repelente de insetos e para fins estéticos (tinta vermelha). Algumas comunidades indígenas são fornecedoras exclusivas de urucum para grandes empresas internacionais de cosméticos.
Formas Disponíveis
Rain Forest RF 3010 Óleo de Urucum Refinado
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bixa orellana Seed Oil
Descrição (composição): Óleo avermelhado, um agente natural doador de cor. Rico em carotenóides.
Benefícios: Ação calmante tópica. Devido a presença de carotenóides, atua como agente coadjuvante em fórmulas de proteção solar. Indicado para todos os tipos de pele.
Aplicações: Produtos para a proteção solar: óleos bronzeadores, loções e cremes. Sabonetes líquidos e em barra. Óleos de banho e de massagem.
Aparência: Líquido avermelhado
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentração recomendada: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Rain Forest RF 3050 Óleo de Urucum Hidrossolúvel (Bechidroil)
Fabricante: Beraca
Nome INCI: Bixa orellana Seed Oil (and) PPG-2 Hydroxyethyl Cocamide
Descrição (composição): Óleo hidrossolúvel avermelhado, não-etoxilado, aplicável somente em produtos com enxágüe. Um agente natural doador de cor. Rico em carotenóides.
Benefícios: Ação calmante tópica. Devido a presença de carotenóides, atua como agente coadjuvante em fórmulas de proteção solar. Indicado para todos os tipos de pele.
Aplicações: Shampoos transparentes e perolizados, sabonetes líquidos e em barra, shower gel.
Aparência: Líquido viscoso avermelhado.
Estudos clínicos: Irritação dérmica primária, irritação dérmica acumulada, sensibilização dérmica, fotossensibilização dérmica, fotoirritação dérmica, DL-50 oral, DL-50 dérmica.
Concentrações recomendadas: A partir de 2%, de acordo com aplicação.
Fontes e Referências
PUBLICAÇÕES
Magrid Teske e Anny Margaly M. Trentini,
Herbarium, Compêndio de Fitoterapia,
Herbarium Laboratório Botânico, Curitiba, 1994
Guias Philips Amazônia Brasil, Horizonte
Geográfico, São Paulo, 2001
Segredos e Virtudes das Plantas
Medicinais, Selecções do Reader´s
Digest, Lisboa, 1983
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Novo
Dicionário de Língua Portuguesa, 2ª edição, 37ª impressão,
Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1986
Amazon Care Chemicals – Cognis (catálogo de produtos)
Catálogo de Produtos Assessa
Catálogo de Produtos Ion Tecnologias & Serviços
Health & Personal Care Beraca Ingredients (catálogo de produtos)
Guia de Produtos Croda
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Esta matéria foi publicada na edição Março_2006 da revista Edição Temática
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