Cafeína no Tratamento da Celulite
publicado em 04/05/2020
Gardênia A Pereira e Gustavo F A Alkmim
Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros MG, Brasil
Fibroedema geloide, mais conhecido como celulite, é uma inflamação que ocorre na derme devido a diversos fatores predisponentes. A cafeína possui efeitos lipolíticos e capacidade de estimular a oxidação de ácidos graxos. O uso da cafeína em formulações tópicas anticelulite tem sido proposto desde 1988. Este artigo é uma revisão bibliográfica do uso de cafeína no tratamento da celulite.
Fibroedema geloid conocida como celulitis es una inflamación que se produce en la dermis debido a varios factores predisponentes. La cafeína tiene efectos lipolíticos y capacidad para estimular la oxidación de los ácidos grasos. El uso de la cafeína en las formulaciones tópicas anti-celulitis se han propuesto desde 1988. Este artículo es una revisión de literatura cuanto al uso de la cafeína en el tratamiento de la celulitis.
Fibroedema geloid conocida como celulitis es una inflamación que se produce en la dermis debido a varios factores predisponentes. La cafeína tiene efectos lipolíticos y capacidad para estimular la oxidación de los ácidos grasos. El uso de la cafeína en las formulaciones tópicas anti-celulitis se han propuesto desde 1988. Este artículo es una revisión de literatura cuanto al uso de la cafeína en el tratamiento de la celulitis.
Cafeína,
Cafeína no Tratamento do FEG
Fibroedema geloide (FEG) ou lipodistrofia ginoide, conhecido popularmente como “celulite”, é uma alteração inflamatória que acomete a derme e o tecido subcutâneo. A celulite é um problema que acomete milhões de mulheres em todo o mundo. Toda a mídia e propagandas que se referem ao público feminino divulgam com frequência esse problema e suas possíveis e diversas formas de tratamento. Esses tratamentos são realizados por meio de farmacoterapia, fitoterapia, homeopatia, procedimentos cirúrgicos, dentre outros.1
Alguns fatores, como obesidade, fatores genéticos, sexo, idade, gravidez e perda abrupta de peso, e alguns tipos de infecção bacteriana, dentre outros, podem ser classificados como fatores que predispõem ao aparecimento da celulite. Oitenta e cinco por cento das mulheres apresenta essa irregularidade no tecido cutâneo, geralmente no período pós-puberdade.2
O aspecto irregular do tecido se deve às alterações que ocorrem na vascularização local, na drenagem linfática e no tecido conjuntivo. As células adiposas alargam-se devido à acumulação de gordura, as paredes capilares tornam-se excessivamente permeáveis – causando o acúmulo localizado de fluídos e toxinas –, a drenagem linfática insuficiente torna demorada a eliminação desses fluídos, as células adiposas agrupam-se e ficam ligadas entre si por fibras de colágeno, dificultando a microcirculação, e os fios de tecido conjuntivo endurecem contraindo- se, puxando assim a pele para baixo, o que resulta em aspecto inestético macroscópico.3
O fibroedema geloide foi dividido em quatro graus de severidade de acordo com a histopatologia e os aspectos clínicos.
No primeiro grau, as manifestações são assintomáticas e não há alterações de importância clínica; observa-se uma alteração
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
1. F Terranova, E Berardesca, E Maibach. Cellulite: nature and aethiopathogenesis. Int J Cosmet Sci 28(3):157-67, 2006
2. DJ Goldberg, A Fazeli, AL Berlin. Clinical, laboratory, and MRI Analysis of cellulite treatment with a unipolar radiofrequency device. Derm Surg 34(2):204-9, 2008
3. Fisioterapeuta Dermatofuncional. Celulite (Fibroedema gelóide). Disponível em: http://fisiodermatoyonnara.blogspot.com/2009/10/celulite-fibroedema-geloide.html. Acesso em: 25/4/2010
4. VA Pires, AN Arrieiro, M Xavier. Fibro edema gelóide: etiopatogenia, avaliação e aspectos relevantes – uma revisão de literatura. In: XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós Graduação – Universidade do Vale do Paraíba, UFVJM, 2009
5. MM Avram. Cellulite: a review of its physiology and treatment. J of Cosm Laser Ther 6(4):181-185, 2004
6. ABR Rossi, AL Vergnanini. Celulite: a review. J of Eur Acad of Derm and Ven 14(4):251-262, 2000
7. JC Dallo, F Saraiva. Efeitos que a cafeína produz em ratos wister fêmeas em relação ao consumo de café em pó (Tese). Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, PR, 2007
8. MS Silva. Os efeitos da cafeína relacionados à atividade física: uma revisão. Revista Digital, Buenos Aires, ano 9, número 66, nov 2003. Disponível em: www.efdeportes.com/efd66/cafeina.htm Acesso em:20/5/2010
9. AISM Soares, BMR Fonseca. Cafeína (tese). Portugal, Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Portugal, 2004
10. LR Altimari, et al. Efeitos ergogênicos da cafeína sobre o desempenho físico. Rev Paul Educ Fís 14(2):141-58, 2000
11. MSM de Campos. Influência do ultra-som na permeação cutânea da cafeína: Estudo em fragmentos de pele e em adipócitos isolados de suínos (Tese). Universidade Estadual de Campinas, Campinas SP, 2004
12. Farmácia Dilecta. Tratamento de Celulite e Gordura Localizada. Disponível: http://www.farmaciadilecta.com.br/pdfs/celulite.pdf. Acesso em: 2/6/2010
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.