Princípios para Formulação de Desodorantes Antiperspirantes
publicado em 06/05/2020
Eric S. Abrutyn
TPC2 Advisors Ltd., Inc., Delray Beach, FL, Estados Unidos
A formulação de produtos antiperspirantes (AP) é foco deste artigo. O autor descreve os ingredientes, frequentemente, usados para na obtenção desses produtos, e finaliza avaliando a fórmula de AP disponíveis no mercado.
Formulating products antiperspirants (AP) is the aim of this article. The author describes ingredients often used to obtaining these products and finalizes evaluating formula of commercial AP products.
La formulación de productos antitranspirantes (AP) es el foco de este artículo. El autor describe los ingredientes de uso frecuente para la obtención de estos productos, y finaliza con la evaluación de la fórmula de AP disponibles para venta.
Ingredientes Ativos de AP
Sistemas Carreadores
Sistemas de Solidificação
Aditivos
Produtos Comerciais
Vencendo Problemas de Desenvolvimento
Tendências em APs
Desodorantes vêm sendo usados há mais de 5.000 anos, sendo que todas as importantes civilizações deixaram registros de seus esforços para mascarar os odores do corpo humano. Os antigos egípcios, por exemplo, recomendavam a aplicação de óleos perfumados, como preparações de frutas cítricas e canela. Ao longo do tempo, as aplicações evoluíram dos fortíssimos odores para disfarçar os cheiros das pessoas, com um único óleo perfumado, até chegarem aos complexos desodorantes e às aplicações de antiperspirantes (APs), de nossos dias.
Os APs já têm mais de 100 anos. O primeiro desodorante comercial, Mum, foi patenteado em 1888 por um inventor desconhecido, e o primeiro antiperspirante com cloreto de alumínio, Ever-Dry, foi produzido 15 anos mais tarde.1 Desde então, ampliou-se a complexidade dos sistemas de liberação e dos ingredientes ativos associados aos APs – desde simples almofadas e frascos squeeze, com compostos ácidos adstringentes, até bastões mais sofisticados sólidos e macios com ingrediente ativo tamponado.
Cada mudança de forma e de ingrediente ativo dos APs foi iniciada por algum desses fatores:
1) um avanço tecnológico – exemplo dos roll-ons, que evoluíram a partir do princípio da caneta esferográfica, ou dos óxidos poliméricos de alumínio hidratado evoluindo a partir da manipulação molecular do simples cloreto de alumínio;
2) exigências regulatórias, como o desenvolvimento de bastões sólidos, em resposta ao banimento dos propelentes de fluorcabono;
3) um apelo de marketing para um novo uso de tecnologia ou de um sistema exclusivo de liberação, por exemplo, o apelo de “poder clínico”, originário das exigências para autorizações de medicamentos.
Embora os bastões sejam a forma mais popular de APs, eles não são, necessariamente, a forma ideal para proporcionar o maior nível de eficácia. Isso se deve ao fato de que os ingredientes hidrossolúveis dos APs devem ser transportados por meio de uma matriz de cera hidrófoba, retardando o processo de liberação na glândula écrina. Os sólidos macios extrudáveis, opacos e cremosos, proporcionam maior grau de eficácia, devido às menores quantidades de ingredientes hidrófobos, cerosos, o que melhora a disponibilidade do ingrediente ativo nas glândulas sudoríparas.
Géis sólidos transparentes, extrudáveis, proporcionam menor eficácia por causa de seus emulsificantes A/O de poliéter de
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1. K Laden, C Felger. Antiperspirant and Deodorants, Cosmetic Science and Technology, 7:3-5, 1988
2. Antiperspirant Drug Products for Over-the-Counter Human Use, The Usa Department of Health and Human Services: US Food and Drug Administration, 68 CFR Part 110, Final Rule; 2003 www.fda.gov/
cder/otcmonographs/Antiperspirant/antiperspirant_FR_20030609.pdf, Acesso em 25/3/2009
3. USP 27/NF 22 (2004); United States Pharmacopeial Convention, Rockville, MD; 83-91, 93-106
4. K Laden. Antiperspirant and Deodorants, 2nd ed, New York: Marcel Dekker Inc., 1999
5. Eric Abrutyn, Antiperspirant and Deodorants, Harry Cosmetology, 8th Ed, Martin M. Rieger, PhD, eds, New York: Chemical Publishing Co., Inc., 2000
6. RJ Scott, ME Turney. Volatile Silicones in Suspensoid AP Sticks, J Soc Cosmet Chem 30(3/4):137-156, 1979
7. IB Chang, RA Smith. AP Sticks, Cosmet Toil 104:115-124, 1989
8. ES Abrutyn. A Clear Advantage: Functional Siloxanes for Antiperspirant Applicatiion, Soap, Cosmetic and Chemical Specialties 7, 1997
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