Um Novo Sal Quaternário de Amônio para Desodorantes Corporais
publicado em 29/06/2020
Jose Antonio Costabile e Aluísio Marinho de Andrade
Química Nacional Quiminasa S/A - São Paulo SP, Brasil
É de conhecimento técnico que o suor produzido pelas glândulas é praticamente inodoro, conforme trabalhos de Barail e Killian-Panzarella. Shelley, em estudo detalhado sobre o odor axilar, encontrou que a secreção das glândulas apócrinas é inodora e estéril quando chega à superfície da pele, porém desenvolve o típico odor acre do corpo sob a contaminação das bactérias encontradas nas axilas...
Desodorantes
Princípios Químicos Germicidas para Desodorantes
Novo Sal Quaternário de Amônio
Verificação da Atividade Desodorante
É de conhecimento técnico que o suor produzido pelas glândulas é praticamente inodoro, conforme trabalhos de Barail e Killian-Panzarella.
Shelley, em estudo detalhado sobre o odor axilar, encontrou que a secreção das glândulas apócrinas é inodora e estéril quando chega à superfície da pele, porém desenvolve o típico odor acre do corpo sob a contaminação das bactérias encontradas nas axilas; demonstrou, ainda, que a secreção das glândulas écrinas é inodora e não produz odor apreciável sob a ação das bactérias; a degradação bacteriana desta secreção produz um leve odor muito diferente do produzido pelas glândulas apócrinas.
Killian mostrou que o uso de agentes antimicrobianos, por pessoas com transpiração normal, conduz a uma acentuada redução na formação do odor.
Estamos, portanto, diante do problema: Impedir a ação de microrganismos sobre as secreções das glândulas apócrinas e écrinas, sem causar prejuízo a pele.
E a solução é o uso de preparações denominadas desodorantes.
Desodorantes
Os desodorantes são agentes químicos pertencentes a dois tipos básicos: 1) Os que mascaram ou neutralizam os odores com um odor mais intenso; 2) Os que impedem a
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Correspondências para os autores, Rua Acuruí, 58, 03355 São Paulo SP, Brasil.
1. A. O. A. C., Instituto Nacional de Controle de Qualidade da Saúde Manual Técnico nº 04 / 85 - Avaliação da Atividade Antimicrobiana de Saneantes Domissanitários.
2. Barail L. C, Perspiration. What do textile men know about it. Rayon Textile. Dec. 1946. pg 93-96.
3. Block S. S. Disinfection, Sterilization and Preservation Third Edition. Lea & Ferbiger. pg 392.
4. Cuttler R. A., Cimijoiti E. B., Okolowich T. J., Wereteran W. F, Alkylbenzildimethylammonium chlorides - A comparative study of the odd and even chain homologues of 12 different quaternary ammonium compound.
5. Draize e col.. Methods for the Study of Irritation and Toxicity of Substances Applied Topically to the Skin and Mucous Membranes Jour. Pharm & Exptl. Therap. 82-377, 1944).
6. I. N. C. Q. S., Instituto Nacional de Controle de Qualidade da Saúde Manual Técnico nº 04185 - Avaliação da Atividade Antimicrobiana de Saneantes Domissanitários.
7. Killian J. A, Proceedings of the Scientific Section of The Toillet Goods Association, May 1950, pg 34.
8. Killian J. A., Panzareila F, Proceedings of the Scientific Section of the Toilet Goods Associatio, May 1947, pg 3.
9. Klein M., Deforest Antiviral Action of Germicides Soap 8 Chemical Specialties nº39, 1970.
10. Shelley W. B., Hurley H. J., Nichols A. C.. Axillary odor Archives of Dermatology and Syphilogy, Oct. 1953 pg 430.
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