Referencial Teórico
Métodos
Resultado e Discussão
Considerações Finais

 

O melasma é uma hipercromia cutânea que predomina em mulheres, porém pode ser observada em 10% dos homens. Normalmente encontrado em mulheres em idade reprodutiva, o melasma acomete a face e se expande para a região malar, a fronte, os lábios superiores e o queixo. É caracterizado por manchas castanho-claras ou castanho-escuras, irregulares e delimitadas.1


De acordo com a classificação de Fitzpatrick, os fototipos mais elevados, que vão do III ao VI, são os mais acometidos por essa patologia. A patogênese do melasma até o presente momento é desconhecida, mas sabe-se que pode ser influenciada por fatores genéticos e hormonais.1


O diagnóstico de melasma pode ser realizado por meio da lâmpada de Wood, que define o melasma em epidérmico, dérmico, misto ou indefinido. O melasma epidérmico é o mais comum, pois a melanina é depositada em maior quantidade nas camadas basal e suprabasal.2


Os objetivos principais do tratamento do melasma são inibir a formação de melanossomas e reduzir a síntese de melanina e promover sua degradação. Para que o tratamento de melasma tenha efeito, é necessário realizá-lo por vários meses, para que possam ocorrer mudanças apreciáveis na coloração da mancha. Mesmo com o tratamento, pode ser que ocorra melhora apenas parcial do melasma, baseada na fotoproteção e na administração de agentes despigmentantes tópicos e na aplicação de laser.3,4


Para a administração desses agentes nas regiões hiperpigmentadas, é preciso levar em consideração alguns fatores, como