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Conclusões

 

É de conhecimento geral que os perfumes podem afetar a viscosidade das formulações de shampoos e espumas de banho. Geralmente o que se observa é o efeito fluidificante, mas também é possível que ocorra aumento da viscosidade. O efeito em si e sua magnitude irão variar em função do tipo de perfume e também da formulação do produto. Pequenas modificações desta última podem acarretar grandes alterações do efeito de um perfume sobre a viscosidade.

Os formuladores de sistemas tensoativos tendem a não dispensar muita atenção ao comportamento dos perfumes como modificadores da viscosidade. Corriqueiramente, a formulação de um determinado produto é estabelecida para a seguir escolher-se o perfume e, só então, ajustar-se a viscosidade.

Os estudos aos quais se refere este artigo foram motivados pelo projeto de um perfume para um shampoo típico no mercado, baseado em lauril éter sulfato de sódio. Enquanto a maior parte dos perfumes ocasionava redução da viscosidade, alguns outros causavam aumentos inaceitáveis.

As principais matérias-primas utilizadas na formulação de perfumes foram testadas quanto a seus efeitos, sendo que o