Óleo de Rosa Mosqueta: Aplicação e Identificação dos Princípios Ativos.
publicado em 01/02/1990
Dra. Bertha Pareja e Dr. Horst Kehl
Facultad de Farmácia y Bioquímica, UNMSM, Lima, Peru.
Durante os últimos anos tem-se estudado intensamente a composição e a aplicação do óleo de Rosa aff. rubiginosa L. (rosa mosqueta). Pesquisas detectaram a presença de ácidos graxos insaturados, caratenóides, flavonóides e vitamina C. Entretanto, a presença desses componentes não é suficiente para explicar determinadas ações do óleo, em vista do que os autores iniciaram a presente pesquisa com a finalidade de identificar o componente ou os componentes responsáveis por esses efeitos. Os resultados obtidos com o presente trabalho conduziram à identificação da presença do ácido transretinóico. São descritas as técnicas e métodos utilizados em seu isolamento e identificação, bem como o resultado dos ensaios realizados em 60 voluntários.
Introdução
Distribuição geográfica e características botânicas
Composição Química
Parte Experimental
Extrato de Sementes
Ação Farmacológica
Ensaio de Irritação Primária
Aplicação Sobre a Pele Envelhecida
Aplicação Sobre Cicatrizes Cirúrgicas
Discussão
Conclusões
Durante os últimos anos, muito se tem estudado sobre a composição e as aplicações do óleo de Rosa Aff rubiginosa L. (rosa mosqueta). A literatura publicada a respeito é muito abundante, especialmente por autores das Universidades de Santiago, Concepción, Valparaíso e Católica do Chile, que identificaram a presença neste óleo, de ácidos graxos insaturados (oléico, linoléico e linolênico), carotenóides, flavonóides e vitamina C(1, 4. 7) (5, 6).
Sem dúvidas, a presença destes compostos não é suficiente para explicar certas ações do óleo, como por exemplo, sua propriedade de reduzir cicatrizes e eliminar certos tipos de manchas e rugas profundas da pele; razão pela qual, iniciamos a presente investigação, com a finalidade de identificar o componente, ou os componentes responsaveis por estas ações.
No presente trabalho, trazemos ao conhecimento os resultados obtidos, que nos conduziram à identificação da presença do ácido transretinóico, que seria responsável por algumas das notáveis propriedades farmacológicas e terapêuticas do óleo de rosa mosqueta.
Descrevemos as técnicas e métodos utilizados em seu isolamento e identificação, bem como os resultados dos ensaios
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Endererço para correspondencia com a Dra. Bertha Pareja. Ocharan 421. Lima 18. Peru.
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