Contribuição do Reino Vegetal 
Conclusão

 

Últimas décadas do século XX. A natureza nunca esteve em tamanha evidência. A preocupação ecológica passou a ocupar as manchetes de jornais e revistas no mundo inteiro, e a palavra produto natural a ter uso quase obrigatório nos rótulos de produtos alimentícios e cosméticos. Uma verdadeira revolução verde que teve de ser assimilada teoricamente pelo marketing moderno. Na prática porém, na indústria químico-cosmética, a natureza sempre esteve, no mínimo, em constante uso, pois, foi e continua sendo a grande fonte de matérias primas para a elaboração dos produtos destinados à cosmetologia. 

No tratamento de beleza feito de maneira empírica pelos povos da antiguidade eram utilizados intuitiva e sabiamente os produtos naturais, ainda que na sua forma mais rudimentar, como os óleos e gorduras animais e vegetais, os óleos essenciais ou mesmo os corantes. Muitos deles são até hoje empregados na Cosmiatria moderna, simplesmente porque são naturais e insubstituíveis. Fazem parte do tecido cutâneo humano, objeto do tratamento desta ciência. A sofisticada indústria química que teve um impressionante desenvolvimento no início do século, incorporando mais recentemente a biotecnologia permitiu, com o melhor conhecimento dos compostos orgânicos elabora dos pela natureza, modificações estruturais e purificações que