Cosméticos Naturais: Tendência de Consumo
publicado em 08/10/2020
AC Andreolli, AP Baron, KE Machado
Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí SC, Brasil
Diante dessas novas exigências dos consumidores, inclusive quanto ao desempenho dos produtos naturais, neste artigo os autores objetivaram delinear o processo de industrialização dos cosméticos naturais por meio de uma revisão bibliográfica do tipo descritiva, com abordagem qualitativa.
In view of these new demands from consumers, including regarding the performance of natural products, in this article the authors aim to outline the process of industrialization of natural cosmetics, through a descriptive bibliographic review with a qualitative approach.
En vista de estas nuevas demandas de los consumidores, incluso con respecto a la actuación de los productos naturales, en este artículo los autores pretenden delinear el proceso de industrialización de cosméticos naturales, mediante una revisión bibliográfica descriptiva con un enfoque cualitativo.
Metodologia
Classificação dos Cosméticos
Cosméticos Naturais
Consumo de Cosméticos Naturais
Considerações Finais
A história dos cosméticos acompanhou, através dos tempos, a própria história do ser humano e sempre esteve ligada à sua evolução científica e cultural e à busca pela beleza. No início da história, a beleza estava relacionada ao divino, ao plano espiritual. Vários filósofos, poetas e artistas faziam essa relação. Nesse contexto, pode-se destacar a Grécia Antiga, no século IV a.C., onde Platão associava o belo ao bem e à verdade. Ele afirmava que algo era mais ou menos belo em razão de sua proximidade com a beleza que integrava uma ordem superior, a Beleza do mundo das ideias. Já Sócrates fazia uma distinção entre a beleza externa e superficial e a beleza da alma, sendo esta última, para ele, a verdadeira. E, para Aristóteles, a beleza estava relacionada à grandiosidade, à ordem, à proporção e à harmonia das formas.1
Cada período da história refletiu outras expressões e assim foram sendo construídas novas concepções sobre o belo e o que é beleza.
Foi somente no século XVIque o belo passou a ser sinônimo do que era desejável, prazeroso, admirável e agradável para os olhos. Pode-se dizer que, naquele momento, ocorreu uma união inseparável entre a beleza e a estética.1
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