Preparações e Formas Dermocosméticas
publicado em 01/06/1995
Erika M Berardo Gonçalves
Farmaestética - Farmácia de Manipulação, Ribeirão Preto SP, Brasil
Dra. Patrícia MBG Maia Campos Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto-USP, Ribeirão Preto SP. Brasil
O grande número de ativos disponíveis no mercado médico/farmacêutico, com diferentes propriedades físico-químicas e farmacodinâmicas nos obriga, cada vez mais, ao conhecimento de bases de uso tópico compatíveis com a manutenção da estabilidade da formulação final para que não ocorra comprometimento da ação farmacodinâmica do produto no seu sítio de ação.
Formas Dermocosméticas
Preparação
Fatores de Absorção Cutânea
Conclusão
O avanço e a perspectiva de novos ativos com finalidades dermocosméticas têm aumentado significativamente o número de substâncias ativas a serem utilizadas em formulações de uso tópico. Esse grande número de ativos disponíveis no mercado médico/farmacêutico, com diferentes propriedades físico-químicas e farmacodinâmicas nos obriga, cada vez mais, ao conhecimento de bases de uso tópico compatíveis com a manutenção da estabilidade da formulação final para que não ocorra comprometimento da ação farmacodinâmica do produto no seu sítio de ação.1
A integração entre o dermatologista e o farmacêutico é fator extremamente importante para o sucesso do tratamento médico. O farmacêutico é capaz de selecionar bases dermocosméticas (ou veículos) nos quais os princípios ativos prescritos pelo médico apresentem-se estáveis e sejam absorvidos adequadamente pela pele, garantindo assim os seus efeitos farmacodinâmicos. É também muito importante adequar a formulação final a cada tipo de pele. Peles oleosas, por exemplo requerem loções do tipo oil free, ao contrário de peles normais ou ressecadas cujas formulações podem ou devem conter maior teor de óleos emolientes formadores de filme oclusivo que impeça a perda de água da pele.
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