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Entre momentos de rigidez e descontração, a relação do homem com a barba passou por transformações que acompanharam suas mudanças comportamentais: da austeridade dos bigodes no início do século passado às diferentes formas, texturas e estilos da atualidade.


Produtos como balms, shampoos, ceras e esfoliantes foram desenvolvidos para atender à demanda por novidades. Ganharam destaque marcas que nasceram focadas nesse nicho – algumas delas surgiram a partir das necessidades de seus criadores.


Na última década, a vaidade masculina impulsionou o boom dos salões voltados exclusivamente aos homens. Depois de quase entraremET47_3a.jpg em extinção, as barbearias ressurgiram repaginadas, com apelo vintage e incorporando elementos inusitados ao ambiente, como geladeiras, chopeiras, máquinas de café espresso e videogames.


A ascensão dos cosméticos masculinos, a liberdade que diversificou o conceito de beleza e a receptividade dos consumidores às novas barbearias estão entre os fatores que favoreceram o crescimento do hábito de cultivar a barba.


O aumento do poder de compra dos millenials (nascidos entre 1980 e 1995) também colaborou para reforçar a tendência. Segundo o Relatório de Inteligência Barba, Cabelo e Bigode, produzido pelo Sebrae Santa Catarina, essa geração gasta, em média, R$ 80 ao mês com produtos de beleza.


A adesão à barba demanda dedicação e uso de produtos voltados à manutenção de sua saúde e beleza. Para o público masculino, é desejável que esse cuidado aconteça de maneira prática e descomplicada.


O relatório Men’s Grooming in Latin America 2017, da Euromonitor, avaliou as principais diferenças no comportamento de consumo de homens e mulheres em relação aos cosméticos. Segundo a pesquisa, enquanto as mulheres gastam cerca de 42 minutos com cuidado pessoal diariamente, os homens dedicam 28 minutos.