Antiperspirantes
publicado em 20/05/2020
Erica Franquilino - Jornalista
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Mercado
Antiperspirantes e câncer de mama
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O controle do suor e dos maus odores ganhou relevância no Brasil nos anos 1950, quando a indústria apresentava suas primeiras soluções para evitar o “cheiro de corpo” – o CC. Antiperspirantes e desodorantes tornaram-se essenciais num país tropical e com pessoas calorosas como o nosso. Muito além da eliminação de odores desagradáveis, hoje esses produtos atendem às necessidades do consumidor com longa duração e benefícios como hidratação e clareamento das axilas.
O Brasil é o segundo maior mercado consumidor do mundo na categoria de desodorantes, segundo dados da Abihpec. No início deste ano, a entidade informou que, em um cenário de queda nas vendas, o segmento esteve entre os de melhor desempenho em 2019, com crescimento de 5,1% de janeiro a outubro.
Em nível global, de acordo com a Euromonitor International, as vendas do varejo para o consumidor final recuaram 5,5% de 2013 a 2018, de US$ 23,323 milhões para US$ 22,039 milhões. A projeção para o período de 2018 a 2023 é de aproximadamente US$ 24,911 milhões.
Apesar de fazerem parte da rotina da maioria dos brasileiros, o levantamento feito pela Euromonitor aponta que, no país, os desodorantes tiveram queda de 32,9% nas vendas do varejo ao consumidor final nos anos de 2013 a 2018 – de US$ 4.714,5 milhões para US$ 3.165 milhões. A expectativa é de que as vendas cheguem a US$ 4.165 milhões até 2023. Segundo a provedora de pesquisa de mercado, as três empresas com maior market share no Brasil são: Unilever (45,9%), Beiersdorf AG (12,3%) e Coty (10,6%).
A Euromonitor International inclui na categoria desodorantes: desodorizantes e antiperspirantes nos formatos creme, pump, roll-on, spray, stick e wipe, além de body splashes e colônias usados especificamente após o banho, para um frescor extra. A classificação inclui, ainda, itens que são extensões de linhas de fragrâncias, desde que vendidos individualmente.
Os primeiros antiperspirantes foram desenvolvidos no início do século 20, formulados com soluções de cloreto de alumínio e que facilmente causavam irritações na pele. A formulação moderna do antiperspirante foi patenteada por Jules Montenier, em janeiro de 1941. O químico combateu o problema da excessiva acidez do cloreto de alumínio e sua irritação à pele combinando-o com uma nitrila solúvel ou um composto similar.
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