Cosméticos Free 

'Parabenos e outros “vilões”

Pioneiras

Livres de crueldade 

 

Cosméticos Free

     
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erca de 30% da população brasileira têm algum tipo de alergia. A demanda representada por esse contingente de pessoas, associada à crescente valorização de apelos relacionados à suavidade, à segurança e à qualidade de vida, favorece a aposta de empresas do setor em um nicho promissor: o de produtos free.

    São shampoos, sabonetes, loções, desodorantes, esmaltes e vários outros cosméticos, que chegam ao mercado sem parabenos, sulfato, sal, corantes, silicones, óleos minerais, fragrâncias, glúten... A lista é grande, e o conceito inclui, naturalmente, os produtos livres de ingredientes de origem animal e que não tenham sido testados em animais. A exclusão do ingrediente com potencial alergênico – e que pode causar efeitos indesejáveis ao consumidor – tem destaque na rotulagem, na embalagem e em materiais referentes ao marketing do produto. É um diferencial que pode atrair um número cada vez maior de consumidores.

    “A principal característica desses cosméticos é a ausência das substâncias sensibilizantes e irritantes. Existem algumas substâncias que causam mais alergias; outras, menos. Mas, como temos um foco muito específico, procuramos excluir a maioria dessas substâncias, mesmo as que afetam um número pequeno de pessoas”, comenta Júlia Lazaretti, sócia-diretora da Alergoshop. Formada em Ciências Biológicas, com pós-graduação em Imunologia e especialização em Cosmetologia, ela é responsável pela área de pesquisa e desenvolvimento da empresa há 23 anos e, há dois, está também à frente do setor de operação e expansão das franquias.