Escovas Progressivas
publicado em 18/04/2020
Erica Franquilino - Jornalista
Riscos do uso indevido de formol
Liso, leve e solto
A chegada da escova progressiva, no final da década de 1990, revolucionou o mercado de transformação capilar no país. Toda brasileira, ainda que não faça uso da técnica, certamente conhece várias mulheres que ganharam fios lisos, praticidade e satisfação frente ao espelho depois de se submeter ao procedimento – que já foi alvo de muitas controvérsias.
Assim como outros métodos de alisamento, a escova progressiva é um procedimento criado para mudar a forma dos fios e diminuir o seu volume. O médico tricologista Valcinir Bedin ressalta as diferenças entre os três tipos de cabelo: o mongoloide, o caucasiano e o negroide. “A forma mongoloide é aquela dos cabelos asiáticos cuja seção transversal é bem circular, com uma distribuição de queratina regular, levando a um cabelo mais grosso e liso. A forma caucasiana [...] tem uma seção transversal mais ‘achatada’ e que leva ao cabelo ondulado. Na forma chamada de negroide há a seção elipsoide e uma distribuição da queratina localizada polarmente, levando a um cabelo do tipo étnico.”
Ele explica que a intenção da escova progressiva “é transformar um formato em outro, fazendo que a queratina seja realocada dentro do córtex para dar uma forma mais lisa aos fios”. Para se obter esse resultado “é necessário abrir a cutícula, desestruturar as pontes de enxofre que mantêm o formato do fio e reestruturar a haste numa outra forma”, acrescenta.
A escova progressiva pode ser feita em qualquer tipo de cabelo, desde que este esteja saudável. Para o químico Adriano Pinheiro, da Kosmoscience, o procedimento apresenta melhores resultados em mulheres “cujos cabelos apresentem características caucásicas e sejam levemente ondulados, com presençade danos [diários e mecânicos]”.
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.