CONSUMO     Potencial de mercado

Mercado em expansão  |  Novidades contínuas |   Evolução do mercado de alimentos funcionais com efeito cosmético no Brasil  |  Nos Estados Unidos

Por Marcelo Couto

Produtos como sucos, chás, shakes, chocolates e suplementos impulsionam as vendas globais de alimentos funcionais com foco em benefícios estéticos, que devem atingir US$ 7,5 bilhões até 2024.

No Brasil, apesar da crise econômica, as perspectivas para o segmento são promissoras

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As vendas de alimentos funcionais com finalidade estética atingiram US$ 5,16 bilhões em 2016 e devem registrar crescimento médio em torno de 5% ao ano até 2025, de acordo com o mais recente estudo desse mercado feito pela consultoria norte-americana Coherent Market Insights. As vendas do segmento, considerado atualmente um dos mais promissores na área da beleza, devem atingir US$ 7,5 bilhões em sete anos, segundo dados de outra consultoria internacional que acompanha o setor, a Global Industry Analysts Inc.

No Brasil, o mercado para esse tipo de produto ainda é pequeno, mas há um enorme potencial a ser explorado. A mais recente auditoria de mercado feita pela QuintilesIMS no canal varejo demonstra que a demanda cresceu 35% em 2014 na comparação com o ano anterior, 44% em 2015 e 2% em 2016. Somente no primeiro semestre de 2017 as vendas ao consumidor chegaram a 3,9 milhões de unidades ou o equivalente a mais de R$ 219 milhões.

 

Mercado em expansão

Mesmo diante da persistente crise econômica, a conjuntura é favorável ao desenvolvimento do segmento no Brasil. De acordo com uma pesquisa sobre o hábito de consumo de suplementos alimentares, realizada em sete capitais brasileiras e publicada em 2016, mais da metade (54%) dos domicílios consumiu algum suplemento entre outubro de 2014 e março de 2015.

A sondagem foi encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres(Abiad), em parceria com a Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri).

O levantamento revela, ainda, que grande parte dos suplementos se apresentam em comprimidos, cápsulas e sachês, sendo que os mais consumidos são: ômega 3, multivitamínicos, vitamina C e cálcio. São produtos desenvolvidos para complementar a alimentação de pessoas saudáveis, sem o objetivo de proporcionar a cura ou o tratamento de doenças, mas de preservar a saúde.