Produtos para cabelos
publicado em 25/04/2020
Erica Franquilino - Jornalista
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Evolução dos penteados
A indústria oferece uma diversificada gama de produtos para “segurar” os fios no lugar, “levantar” a raiz e “domar” fios rebeldes. O mais antigo deles é o spray de cabelos.
Os primeiros produtos acondicionados em aerosóis foram os pesticidas, durante a Segunda Guerra Mundial. Avanços tecnológicos permitiram que, no final dos anos 1940, sprays para cabelo e outros produtos de cuidado pessoal em aerosol, como desodorantes e colônias, fossem introduzidos nos Estados Unidos.
Hoje, além dos sprays para cabelo, produtos como géis, mousses, pomadas, sprays de brilho e reparadores de pontas são alguns dos itens que compõem a categoria, usados para fixar, modelar e produzir o visual desejado.
Acompanhe uma linha do tempo, com os recursos utilizados em vários períodos históricos para produzir penteados.
Antiguidade
Para conseguir que os cabelos ficassem temporariamente ondulados, mulheres egípcias e romanas aplicavam neles uma mistura de argila e água. Em seguida, elas enrolavam mechas de cabelo em rolinhos de madeira e ficavam sob o sol, até que a pasta de argila secasse.
No calor escaldante do Egito, as mulheres normalmente usavam os cabelos presos no alto da cabeça e, em ocasiões especiais, perucas pretas, adornadas com grampos de marfim ou ornamentos de ouro.
Entre as gregas e romanas predominavam os cabelos louros e frisados, coloridos com hena e, nas classes mais altas, estes eram salpicados com ouro em pó ou modelados com artefatos de ferro. As romanas ainda tingiam os cabelos com sabão amarelo ou usavam perucas loiras, feitas com cabelos de escravos bárbaros.
Período medieval
Na Renascença (século XV) era comum arrancar os fios da frente da cabeça, para passar a impressão de uma fronte maior – aparência apreciada na época.
No século XVI, seguindo o estilo da rainha Elizabeth II, a moda era ostentar rostos pálidos, com muito pó de arroz, e perucas vermelhas.
As perucas se tornavam cada vez mais elaboradas. Para fazer com que o penteado tivesse grande volume, gaiolas eram usadas como molduras. Para sustentar os extravagantes penteados da época, misturas levavam até dejetos de andorinhas.
As cabeças se transformavam em alegorias, com criações que remetiam a minijardins. Por baixo das perucas, os cabelos geralmente eram mantidos curtos e sujos.
Século XX Dos anos 1920 aos 1950
Grandes mudanças nos cuidados com os cabelos já haviam sido implantadas no século anterior. Em 1875, o francês Marcel Grateau desenvolveu a técnica do uso de ferros para moldar e ondular cabelos. Em 1890 foi inaugurada, em Chicago, Estados Unidos, a primeira escola de cabeleireiros.
Ondas e cabelos curtos eram algumas das características dos penteados femininos nos anos 1920. Já na década de 40, ares de romantismo tomaram conta dos penteados, com cachos inspirados nas estrelas de Hollywood. No entanto, com a Segunda Guerra Mundial, muitas mulheres tiveram de trabalhar fora e a palavra de ordem era praticidade - bobes de plástico e cremes eram usados para manter, sem muito esforço, os fios em ordem.
Com o fim da guerra e a ascensão da indústria de cosméticos, na década de 50, as mulheres passaram a dedicar mais tempo para cuidar da aparência. Cabeleireiros se tornaram indispensáveis para imitar o glamour de nomes que eram referência de estilo, como Doris Day. Produtos para modelar, tingir e fixar os cabelos ao estilo “capacete” se popularizaram.
Anos 1960 e 1970
Na década de 60, o laquê garantia cabelos com muito volume no alto da cabeça, além do famoso coque banana. Para conseguir o estilo dominante na época, valia apelar para esponjas de aço e receitas que esculpiam e fixavam o penteado, como cerveja com açúcar.
Com o crescente ingresso de mulheres no mercado de trabalho, muitas dessas passaram a adotar um estilo mais prático, com penteados simples e cabelos curtos – sempre contando com o spray.
Outras, principalmente as mais jovens, aderiram ao rabo de cavalo. Na década de 70 ganhou força o conceito de naturalidade, com cabelos soltos e longos.
Nesse período ainda se destacaram os estilos black power e, no final da década, o visual do movimento punk, com cabelos em estilo moicano e cores fortes.
Anos 1980
O prático e bem-comportado penteado da inglesa Lady Di fazia sucesso, ao mesmo tempo em que a liberdade para realizar maiores mudanças nos cabelos tinha como ícone a cantora norte-americana Madonna, que mudava a cor e o estilo dos cabelos constantemente. Os sprays mantinham cabeleiras volumosas e repicadas – como a da atriz norte-americana Farrah Fawcett. A década ainda é lembrada pelos cabelos curtos, modelados com muito gel, glitter e efeito molhado.
Anos 1990 aos dias atuais
Finalizadores à base de silicone e outros produtos para penteado garantem cabelos extremamente lisos, cacheados ou cuidadosamente “desarrumados”. A variedade de estilos e tendências tem o suporte de géis, mousses, pomadas e afins, que sustentam os cabelos ao estilo moicano, a franja ultralisa dos emos, a cabeleira black...
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