Biodiversidade Amazônica
publicado em 01/04/2020
Erica Franquilino - Jornalista
Empresas pioneiras | Tradição que atravessa décadas
A palavra é Sustentabilidade | Cidadania | Literatura Viva
Sustentabilidade - O Pioneirismo da Natura | Reserva do Iratapuru
A Obra Acabada | Óleos, Loções, Fragrâncias e Sabonetes para cuidar do Corpo e estimular os Sentidos
Empresas pioneiras
Vale registrar aqui algumas informações sobre duas empresas pioneiras no uso de recursos da nossa biodiversidade: a Phebo, em âmbito nacional, e a Body Shop, que tem lojas distribuídas por todo o globo.
A inglesa The Body Shop foi criada em 1976. A primeira loja foi estabelecida na cidade de Brighton, na costa sul da Inglaterra, onde eram comercializados produtos naturais para os cuidados da pele e cabelos.
O sucesso global da marca está atrelado a valores como a proteção ambiental e dos animais, bem como às parcerias com comunidades carentes.
A história da Body Shop no Brasil teve início em 1989, durante o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em Altamira, no Pará. Foi o início do relacionamento entre a empresa e os índios kaiapós, na região do rio Xingu. A partir de então o que se seguiu foi um misto de engajamento político – a empresa apoiava o líder Paulinho Paiakan na campanha pelo cancelamento do financiamento ao governo brasileiro, concedido pelo Banco Mundial, para a construção de duas usinas hidrelétricas no rio Xingu – e parceria comercial, na montagem da unidade de produção de óleo de castanha na aldeia AUkre. O objetivo era auxiliar os índios a garantir uma renda, sem prejudicar os recursos naturais da região, além de criar uma alternativa à exploração ilegal de ouro e madeira.
Uma das primeiras empresas internacionais a explorar o conceito da responsabilidade social, a marca tem projetos de parceria com comunidades espalhados por diversas partes do mundo, embora a imagem e intenções da empresa, não raro, tenham sido alvo de críticas e ataques – inclusive por parte dos kaiapós.
Tradição que atravessa décadas
A trajetória da Phebo começou em 1930, em Belém do Pará. Os primos portugueses Antônio e Mário Santiago, perfumistas radicados no Brasil, se empenharam na criação de um sabonete brasileiro que fosse tão bom quanto os ingleses e franceses.
Os perfumistas então pesquisaram inúmeras essências naturais da região, até chegar a um sabonete oval, transparente e escuro, inspirado no sabonete inglês Pear´s Soap.
Na criação do sabonete foram combinadas à essência natural do óleo de pau rosa, da Amazônia, mais de 140 essências distintas, como o sândalo, cravo-da-índia e canela-de-madagasgar.
No início, o produto – fabricado em Belém – viajava de navio para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde era oferecido aos comerciantes em consignação. O primeiro grande pedido foi feito por um cliente de Manaus, a farmácia J.G. de Araújo. A farmácia pediu seis dúzias de sabonetes, que demoraram oito semanas para chegar... Um ano depois, a Mapping Stores fez a primeira grande encomenda, tornando-se o principal cliente dos perfumistas portugueses. A partir de então o sabonete caiu no gosto do brasileiro, atravessando gerações.
Em 1988 a marca foi vendida para a Procter & Gamble. Dez anos depois passou às mãos da holandesa Sara Lee. Em janeiro de 2004 foi adquirida pela Granado Laboratórios. Ainda hoje as linhas são produzidas em Belém, na fábrica criada em 1930.
A palavra é Sustentabilidade
Ingredientes amazônicos, aos poucos, ganham o mundo. Estão nas prateleiras da Maison Natura, em Paris, são um dos principais atrativos da próxima In-Cosmetics, a maior feira de matérias-primas para produtos de cuidado pessoal do planeta. A imagem do Brasil começa a ser relacionada a outros valores. Não se trata apenas do país que desmata, queima, toma da floresta e não devolve. O Brasil que a maioria dos brasileiros não conhece também é exportador de ingredientes que, mais do que o apelo da exoticidade, têm eficácia comprovada e são extraídos de maneira responsável. No ponto de partida de todo esse processo está o caboclo que agora tem carteira de identidade, CPF e conta corrente. E, importante: que ajuda a manter a floresta em pé.
Diz a sabedoria popular que o negócio é bom quando é bom para os dois lados. Confiança, seriedade, educação e cidadania nesse caso são tão importantes quanto qualquer outro aspecto de relações comerciais convencionais. As histórias, exemplos e peculiaridades do relacionamento entre a indústria fabricante de insumos cosméticos e as comunidades nativas da Amazônia são exemplificadas aqui pelas empresas Beraca, Cognis, Croda e Chemyunion, que nessa reportagem contam um pouco desse universo chamado manejo sustentável. Mas como esses fabricantes de insumos chegam às comunidades fornecedoras das matérias-primas? Pelo caminho menos complicado, de preferência. ONGs, universidades, órgãos governamentais e associações, na maioria das vezes, fazem essa ponte.
Cidadania
Por meio das redes de associações, empresas como a pioneira Beraca chegam a essas famílias de trabalhadores. Para se ter uma idéia, só o GTA (Grupo de Trabalhadores da Amazônia) reúne cerca de 500 instituições, segundo o gerente de meio ambiente da Beraca, João Matos. “Ao invés de trabalharmos diretamente com essas comunidades, existem organismos de setores políticos, mas que não pertencem ao governo, as ONGs, que fazem essa intermediação. Através dessas redes podemos chegar a diversas comunidades”, diz. A Beraca, que em 2006 completa 50 anos, produz ingredientes como óleos de buriti, urucum, andiroba, castanhado-pará e copaíba. O refino das matérias-primas obtidas em parceria com as comunidades extrativistas das regiões produtoras é feito nas unidades produtivas da empresa, localizadas em Belém PA e em Santa Bárbara D´Oeste SP.
Ajudar no processo de cidadania é inerente a esse tipo de trabalho, sobretudo quando a comunidade em questão ainda não vive uma estrutura social bem organizada. “No início, para fazer os pagamentos, a empresa tinha de levar sacos de dinheiro... Hoje eles têm conta corrente, CPF, identidade”, diz o gerente de marketing da Beraca, Filipe Sabará.
Comunidades organizadas em cooperativas ou associações facilitam o caminho, como disseram unanimemente nossos entrevistados. “É importante que elas tenham noções de mercado”, diz Henrique Sales, gerente de desenvolvimento e aplicação da Cognis. A multinacional iniciou o trabalho de parceria com comunidades produtoras em 1997, em Rondônia, com uma cooperativa de agricultores. De Rondônia é fornecida a manteiga de cupuaçu; do Amapá, o óleo de castanha-do-pará e do Amazonas, o óleo de andiroba e a manteiga e murumuru. Mas a idéia é agregar novos ingredientes, como salienta o pesquisador. Desde 97 a empresa vem trabalhando apenas com essas três regiões fornecedoras. No momento, a Cognis faz um trabalho de prospecção de novas comunidades, “para ver quais se encaixam aos critérios para trabalhar com a gente. Estamos definindo esses critérios com base nas experiências que tivemos”, diz Henrique.
A empresa se dedica também à realização de um manual de boas práticas de oleaginosas, uma espécie de cartilha destinada aos trabalhadores das comunidades, para melhorar o trabalho de coleta.
Literatura Viva
A ucuuba tem propriedades cicatrizantes e anti-sépticas. Pode ser usada na formulação de cremes pós depilação, por exemplo. Ok, mas como se chega a essa informação? Como saber quais podem ser as aplicações de ingredientes como a ucuuba na indústria cosmética? Existem várias frentes que possibilitam esse conhecimento. Um desses caminhos é quando o mercado busca um determinado produto “e você já tem as informações básicas sobre ele. No caso da andiroba e copaíba, por exemplo, os clientes já sabem o que querem e nós sabemos onde encontrar”, explica João Matos, da Beraca.
No entanto, na mesma comunidade que fornece uma determinada matériaprima, como a copaíba, essas pessoas têm sempre uma informação a mais, um conhecimento, uma sugestão. “’Você já ouviu falar em tal planta?’, pergunta o caboclo. Você indaga para que serve e aí ele diz que não sabe, mas que a mãe usava para tal finalidade...”, comenta João Matos.
Dessa forma as informações vão sendo colhidas, passadas ao time de pesquisa e desenvolvimento, que, se for o caso, vai analisar os ingredientes e, de repente, encontrar o que estava procurando. “Hoje existe na literatura uma série de informações. No entanto, existe também a literatura viva, aquela que você vai conversando e guardando. Há um banco de informações vivo nos pensamentos, nas conversas”, diz o gerente de meio ambiente da Beraca.
O Pioneirismo da Natura
Ao lançar a Linha Ekos, em 2000, a Natura começava a colocar em prática o uso sustentável de ativos da biodiversidade brasileira. A empresa destaca que, desde o final da década de 90, tem realizado seus negócios se baseando num modelo de gestão que, ao mesmo tempo em que promove o crescimento econômico e a perpetuação da empresa, reconhece o impacto ambiental e social que causa. Isto significa levar em conta nas decisões cotidianas, estratégias e práticas que atendam às necessidades do negócio, do ser humano e das comunidades, sem comprometer o meio ambiente e as necessidades das gerações futuras.
Quanto ao processo de desenvolvimento de novas matérias-primas, a gerente de P&D Biodiversidade da Natura, Sonia Tuccori, explica que a prospecção de ideias de plantas e benefícios é feita por uma equipe multifuncional, com profissionais de pesquisa e desenvolvimento, de marketing e suprimentos “e também com a ajuda de fornecedores estratégicos. O processo de prospecção envolve o levantamento de informações de diversas fontes: publicações científicas, de estudos de parceiros do meio acadêmico e institutos de pesquisa, de estudos etnobotânicos e culturais, com visita a feiras, mercados, comunidades fornecedoras rurais”.
A empresa possui uma equipe técnica de estudos de campo, composta por agrônomos, biólogos e profissionais da área social, que fazem os primeiros contatos com a área potencial e avalia in loco os critérios considerados na seleção, bem como o interesse do fornecedor rural de participar do projeto, “uma vez que existem critérios de sustentabilidade a serem seguidos, como possibilidade de uso de um modelo produtivo de baixo impacto ambiental, além de certificação ambiental, uso de relações sociais e comerciais justas, observância de legislações trabalhistas, ambientais e de acesso à biodiversidade”, diz a gerente.
A certificação para produtos obtidos através do extrativismo é baseada nos princípios e critérios do FSC (Forest Stewardship Council). Já para os ativos de cultivo os princípios adotados são os do SAN (Sustentainable Agriculture Network). No Brasil, o agente certificador escolhido pela Natura, e que é representante oficial das duas organizações internacionais mencionadas é o IMAFLORA – organização não-governamental sediada no interior de São Paulo.
Hoje a Natura desenvolve atividades produtivas nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, dentre outros. Os principais insumos amazônicos utilizados na fabricação de produtos são: andiroba, murumuru, cupuaçau, açaí, priprioca, breu branco, copaíba, castanha-do-pará, guaraná, buriti, cumaru e louro rosa.
Reserva do Iratapuru
Encravada na floresta amazônica, a Reserva do Iratapuru estende- se pela margem esquerda do Rio Jari, no Estado do Amapá. Lá vivem cerca de 30 famílias, nos 800 mil hectares da reserva. A vida dessas pessoas está associada, há gerações, à colheita da castanhado- pará.
A Natura compra da comunidade do Iratapuru o óleo da castanha. Além disso, a empresa incentiva a coleta do breu branco e da copaíba nessa comunidade. Durante o ano de 2004 uma equipe multifuncional trabalhou na montagem de um modelo que pudesse com base em uma experiência piloto com a comunidade do Iratapuru, ser utilizado em outras comunidades.
Nessa experiência foi criado um plano de gestão de negócios, iniciativa acompanhada pela ONG Amigos da Terra e outros parceiros. Entre as medidas tomadas está a criação de uma reserva constituída por um percentual da receita liquida obtida com a venda dos produtos originados dos ativos fornecidos pela comunidade. Tais recursos podem ser usados para atender necessidades imediatas ou futuras.
Além disso, uma consultoria especializada em desenvolvimento sustentável da região, a Amapaz, fará um diagnóstico detalhado da comunidade com o intuito de elaborar um plano para o futuro, que pode incluir outras atividades além da extrativista.
A Obra Acabada
A força de ingredientes como o buriti, guaraná, andiroba, cacau, castanha-do-pará e maracujá em produtos para o cuidado de todos os tipos de cabelos.
A Linha Botany & Tree Amazon, da New Care, utiliza ativos extraídos de polpas ou sementes de frutas amazônicas. O Shampoo e Condicionador Buriti, formulados com extrato natural do fruto, rico em óleos vegetais, é voltado à hidratação e brilho de cabelos ressecados. Já o Shampoo e Condicionador Castanha do Pará limpam os fios suavemente, conferindo emoliência aos cabelos quebradiços, graças as propriedades do extrato de castanha-do-pará.
Indicada para o uso frequente em cabelos normais, a linha Balance & Shine, da Biosève – composta por shampoo e condicionador – é formulada com extrato de guaraná e silicone, que proporcionam o fortalecimento e a preservação da textura dos fios.
A Doux Clair extraiu da região amazônica elementos para a composição de sua linha de alisamento Lisse Parfait. À base de guanidina, a linha possui em sua formulação os benefícios do guaraná e da andiroba. O guaraná, graças as suas propriedades energizantes e tonificantes, aumenta a resistência das fibras de queratina. Já o óleo de andiroba, rico em ácidos graxos insaturados (vitamina F), limonóides e triterpenos, atua no tratamento de caspa e seborréia. A Linha Escova Americana Lisse Parfait é composta por: Protetor, Creme Relaxante com Hidróxido de Cálcio, LíquidoAtivador com Carbonato de Guanidina, Shampoo Indicador, Hidratante Estabilizante e Queratine.
A Mahogany também possui uma linha de máscaras para hidratar, nutrir, reduzir volume, modelar os cachos, restaurar ou proteger os fios. A Máscara Karité & Cupuaçu, rica em agentes condicionantes, oferece a combinação de karité, cupuaçu, provitamina B5 e proteína hidrolisada vegetal, revitalizando cabelos ressecados e reestruturando os fios.
A Linha Infinity-Buriti, da Tânagra Cosméticos, elaborada com óleo de buriti, possui propriedades emolientes e vitamina A, proporcionando a recuperação de cabelos secos ou danificados. A formulação dos produtos foi desenvolvida para proporcionar aos cabelos quimicamente tratados, maior sedosidade, hidratação e proteção. De acordo com a marca, o ativo forma um “filme”, que reveste e retém a água no interior dos fios, hidratando-os e protegendo-os da ação do sol, poluição e cloro. O Shampoo de Buriti, Condicionador de Buriti, Leave In com Buriti e a Pomada de Hidratação Intensiva de Buriti compõem a linha de produtos.
A Arte dos aromas traz ao mercado a linha de cosméticos Amazon Bath & Body, composta por shampoo, condicionador, shower gel, loção hidratante, sabonete líquido, óleo de massagem e esfoliante. Os produtos estão disponíveis nas variantes cupuaçu, castanha-do-pará, buriti, andiroba, murumuru, maracujá e futas tropicais.
A Máscara Hidratante Capilar Castanha do Pará & Pfaffia, da Phytocitane, combina extratos naturais à base de castanha-do-pará e pfaffia. É indicado para hidratações profundas, pois promove a união das escamas capilares, devolvendo o brilho e vitalidade aos fios.
Desenvolvido para cabelos cacheados e extremamente ressecados, o Razza Pomada Hair Food, da Emoly, atua na devolução da oleosidade natural aos fios. Formulado com aloe vera, karité, óleo de buriti e filtro solar, é indicado para utilização em misturas para hidratações capilares e em finalizações de escovas, para diminuir os fios arrepiados.
O Shampoo Cabelos Oleosos Linha Vida Racco, à base de extrato de guaraná, regula a produção excessiva das glândulas sebáceas e atua no tratamento da dermatite seborréica.
O Condicionador Sem Enxágue Ethnia, também da Racco, formulado com manteiga de cupuaçu e proteínas de trigo, forma um filme protetor sobre os fios, possibilitando a recuperação da umidade natural e elasticidade.
O Condicionador Intensivo Universal Solutions, de O Boticário, é formulado com castanha-do-pará e mel, além de microesferas de ceramidas e proteínas vegetais.
A Pomada Capilar, da All Nature, tem ação revitalizante, indicada para cabelos crespos ou ressecados. É formulada com manteiga de castanha-do-pará, buriti, silicone e filtro solar, que protegem, hidratam, doam brilho e reduzem o volume dos cabelos.
O alto poder de hidratação do cacau é o atrativo da Linha Chocolatte Gold, da Truss Cosmetics. O Shampoo e Condicionador Chocolate Gold são formulados com queratina, óleo de avelã, colágeno, aminoácido da seda, Pantenol e proteção UV. A proposta é prolongar os efeitos da coloração e não deixar que os fios desbotem após várias lavagens.
A All Nature também oferece o shampoo e condicionador da linha Top Fruit, que têm seiva de frutas tropicais, como manga e maracujá, na formulação. Cada extrato utilizado sofre uma hidrólise enzimática, na qual se obtém de 1Kg da fruta, 1Kg de extrato 100%. Nos cabelos alisados, descoloridos, tingidos ou que tenham passado por outros tratamentos químicos, a linha recupera o brilho e a maciez, promovendo uma hidratação progressiva.
Óleos, Loções, Fragrâncias e Sabonetes para cuidar do Corpo e estimular os Sentidos
A Natura Ekos reformulou sua linha de sabonetes esfoliantes. As versões Maracujá e Buriti, com fragrâncias mais frescas, agora possuem barra translúcida. As variantes Andiroba e Castanha, últimos lançamentos, possuem barra cremosa. O novo Sabonete Esfoliante Castanha traz a combinação de fibras vegetais e sementes de linhaça – que proporciona uma esfoliação suave – com o óleo de castanha, que confere emoliência e maciez à pele.
A BioAge também traz a linha Tropical Fruits Water, nas versões Guaraná e Castanha do Pará, loção tônica revitalizante – ideal para peles secas e desvitalizadas, proporciona emoliência e suavidade a pele – e Maracujá e Laranja, loção tônica adstringente, indicada para peles oleosas.
Os Sabonetes Cremosos Castanha do Brasil e Pitanga, da Mahogany, são inspirados no exotismo e na riqueza das propriedades desses dois frutos. A castanha-do-pará, fonte de proteínas, vitaminas e minerais, proporciona hidratação, elasticidade e maciez a todos os tipos de pele. Já a pitanga, típica do Nordeste brasileiro, é rica em vitaminas A, C e no complexo B.
Glicerinados, os Sabonetes Compostos Chamma da Amazônia são preparados com altas concentrações de ativos naturais, sem massa química ou detergente. Estão disponíveis nas versões Andiroba, Copaíba e Mel; Castanha, Cupuaçu e Mel; Açaí, Castanha do Pará e Mel e Andiroba, Cupuaçu e Mel, além das versões singulares de Castanha do Pará, Copaíba, Açaí, Erva-Doce, Cupuaçu, Andiroba e Patchouli.
O Sabonete Castanha & Cacau, com glicerina, conserva a flexibilidade e suavidade da pele, recuperando sua luminosidade.
Os Óleos Corporais Cia da Natureza, da Betulla Cosméticos, chegam ao mercado em embalagem transparente, com rótulo que evidencia a biodiversidade amazônica. Nas versões Amêndoas e Macadâmia e Andiroba e Copaíba, os óleos proporcionam à pele sensação de maciez e sedosidade, evitando o ressecamento.
O Leite Hidratante Bio-Relaxing e o Óleo Trifásico Bio-Relaxing, da BioAge, são formulados com extratos vegetais, como os óleos de castanha-do-brasil e andiroba. Seguindo os preceitos da aromaterapia, proporcionam sensação de refrescância, tranquilidade e bem-estar. Na formulação também estão alantoína e uréia, que conferem ação hidratante e o Green Tea, que age como antioxidante.
A Racco oferece uma ampla gama de produtos formulados com ativos amazônicos, como guaraná, maracujá e cupuaçu. O Tônico Dynamizante para Rosto e Corpo Racco é formulado com extrato vegetal de guaraná, extrato de hamamélis e extrato glicólico de ginseng.
Delari Amazônia Nhamundah, Delari Amazônia Buriti, Delari Amazônia Tucumam e DelariAmazônia Mamirauá compõem a linha de perfumes da Di Larouffe com inspiração na Amazônia. O Delari Amazônia Mamirauá, por exemplo, é uma fragrância unissex, que combina baunilha, camu camu e cupuaçu.
Já o Óleo Bifásico para Banho Maracujá e Kiwi Linha Vida tem ação calmante, suavizante e hidratante, ideal para massagens e banho de imersão.
Esta matéria foi publicada na edição Março_2006 da revista Edição Temática
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