Proteção Solar
publicado em 06/06/2020
Erica Franquilino - Jornalista
O sentido de proteção ganhou uma simbologia especial nos dias atuais. O percentual de brasileiros habituados ao uso de protetores solares ainda é baixo. No entanto, especialistas em comportamento de consumo apontam um processo de aceleração de algumas tendências. Em níveis diferentes – dadas as nossas discrepâncias –, essas mudanças devem acarretar um novo olhar em relação à saúde como um todo. A pele (nunca é demais lembrar) é nossa primeira linha de defesa.
A categoria de proteção solar abrange protetores solares para corpo, face e lábios, itens autobronzeadores e produtos pós-sol. Nas formas de emulsões, óleos, géis, sticks, mousses ou aerossóis, esses produtos ampliam progressivamente o escopo de benefícios oferecidos à pele.
A aproximação entre as categorias de proteção solar e de cuidado da pele não é novidade. Contudo, essa relação tem gerado resultados cada vez mais inovadores e abrangentes, como a diversificação das opções com cor e os produtos voltados à proteção contra a luz visível (ou luz azul) proveniente de lâmpadas e aparelhos eletrônicos.
O Brasil ocupa a terceira posição no mercado de proteção solar, atrás de Estados Unidos e China (dados de 2018). Segundo a Euromonitor International, as vendas estimadas do varejo para o consumidor final no período de 2014 a 2019 subiram apenas 0,7% – de aproximadamente R$ 3,58 bilhões para pouco mais de R$ 3,6 bilhões. As cinco empresas com maior participação de mercado no país em 2019 foram: Johnson & Johnson (26,3%); L’Oréal (18,7%); Beiersdorf (15,3%); Hypera, detentora de marcas como Episol e Epidrat, (6,5%); e Avon (5%).
A radiação solar que chega ao topo da atmosfera da Terra é composta, em sua maior parte, por emissões na faixa de 200 nm a 3.000 nm. De toda a energia emitida pelo sol, 44% se concentra na faixa de 380 nm a 780 nm. Essa faixa é chamada de espectro visível de energia, e é por meio dela que podemos identificar as cores. Do total da radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera terrestre, somente uma pequena fração atinge sua superfície. Isso ocorre por causa da reflexão e da absorção dos raios solares pela atmosfera.
Os raios infravermelhos (IV) agem em uma frequência que está além da capacidade humana de visão. Essa radiação é liberada de todos os corpos que emanam calor. Com emissões na faixa de 780 nm a 3.000 nm, o infravermelho é responsável pelo aquecimento do planeta e representa quase a metade da radiação solar que chega à Terra. No corpo humano, os raios infravermelhos penetram profundamente na pele, podendo chegar até a hipoderme, na qual provocam a dilatação dos vasos sanguíneos.
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