Tratamento pré e pós-química
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“Cabelo pode ser tingido
Aparado ou escovado
Descolorido, descabelado
Cabelo pode ser bonito
Cruzado, seco ou molhado”

Trecho de Cabelo, canção de Jorge Benjor e Arnaldo Antunes

 

 

Tratamento pré e pós-química


Imagine alguém modelar os cabelos com argila molhada (que trabalheira!), secá-los pacientemente ao sol e penteá-los, heroicamente, para livrar os fios de toda a argila seca. Sim, a história conta que as mulheres do Império Romano, por exemplo, faziam isso. Os tempos mudaram, mas o inesgotável apetite de transformar as próprias madeixas não! E preciso confessar, como homem e, inclusive, pouco dotado de atributos capilares, que as possibilidades estéticas dos cabelos, sobretudo os femininos, na construção da personalidade e na sua socialização, sempre me pareceram fascinantes. No entanto, sabemos que é prudente que a liberdade sempre venha (bem) acompanhada de alguns cuidados estratégicos, certo? A seguir, a Cosmetoguia traz para você algumas dicas salutares para o tratamento pré e pós-química.

Considerando que - pasmem! - o mero ato cotidiano e mecânico de pentear os cabelos pode danificá-los, assim como a utilização de xampus com tensoativos mais agressivos, já pensou o que podem fazer à saúde capilar repetidos processos químicos? Segundo Lúcia Angelis, mestre em Farmacêutica e Biofarmácia e diretora da Valentine Cosmetics, o universo do tratamento químico abrange todas as intervenções químicas, térmicas e mecânicas que possam gerar uma mudança estrutural na fibra capilar, com consequentes alterações nas suas propriedades, tais como resistência mecânica, elasticidade, fricção, carga elétrica e brilho. Dentre os tratamentos mais populares estão as tinturas, descolorações, os alisamentos, permanentes, os chamados “baby liss” e as indefectíveis chapinhas. Aliás, atire a primeira pedra quem nunca tomou chuva para salvaguardar na sombrinha o cabelão recém-alisado da amiga?

Porém, prezadas criaturas cabeludas, é importante salientar que a saúde capilar deve ser averiguada antes de qualquer intervenção, o chamado tratamento pré-química. Tânia Cristina de Sá Dias, doutora em Ciência Farmacêutica com foco em Hair Care, é enfática ao recomendar que seja consultado um profissional, cabeleireiro ou dermatologista, com especialização em tricologia – ciência que estuda tudo que se refere ao couro cabeludo, cabelo e pelos – para que um correto diagnóstico da condição geral do cabelo seja realizado. “Se o cabelo estiver muito danificado e poroso, pode até romper ou cair após a aplicação de qualquer processo químico”, alerta. Já Lucia Helena reforça que quanto mais íntegro e hidratado o cabelo estiver, menores os danos provocados pelos processos químicos. Danos que podem ser leves, como falta de brilho e textura áspera, ou mais sérios, como fissuras, quebras ou até mesmo quedas.

Mas se você já tiver lançado mão da química, o profissional também será determinante na indicação de formulações, o chamado tratamento pós-química, que vão nutrir os cabelos, usando matérias-primas como proteínas, aminoácidos, ceramidas, vitaminas, silicones e outras, propiciando aos fios maleabilidade, penteabilidade e desembaraçamento.  Aliás, falando em matéria-prima, Rangel César dos Santos, químico e gerente de PCP da Melhor Indústria e Comércio de Cosmético,  sublinha o fato do Brasil possuir diversas matérias-primas de origem vegetal, só encontradas em nossos biomas, o que faz com que os produtos brasileiros tenham uma qualidade ímpar. “Tal riqueza de insumos, aliada a fórmulas desenvolvidas em todas as partes do mundo, dá ao país uma condição de vitrine do universo cosmético, com os grandes produtores de insumos internacionais com filiais ou representantes por aqui”, comemora.

Os avanços tecnológicos fazem com que a indústria cosmética evolua a cada ano e seus produtos estejam disponíveis a uma parcela cada vez maior de consumidores. Há qualidade, diversidade e acessibilidade. O custo dependerá da matéria-prima e tecnologia utilizadas e, mais uma vez, será determinante o auxílio do especialista na indicação do produto mais assertivo, levando em conta o DNA do cabelo e uma composição de ingredientes mais efetiva, o que pode abreviar o tempo e o custo geral do tratamento.

Mas o vasto aparato cosmético não precisa ser mobilizado apenas para prevenir ou socorrer os desgastes dos processos alquímicos provocados. Como não há contraindicação, pode ser um interessante instrumento de manutenção, até porque, como todos sabemos, o cotidiano é implacável. Como pontua Fábio Del’Puppo, cosmetólogo e CEO da Matrix Comercial de Cosméticos: “Não podemos esquecer também dos fatores externos que são profundamente degradantes aos cabelos, como sol, poeira, poluição, cloro de piscina, água do amar e etc. Mesmo nos casos em que os cabelos não passaram por agressões químicas propriamente ditas, o tratamento é necessário e pode trazer resultados surpreendentes“.

Pois bem crianças, como diria a saudosa Elke Maravilha, precursora do visagismo mais tresloucado na televisão, vamos cuidar da liberdade e da saúde dos nossos cabelos!

Abraços e até!
 

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