Vaidade com H
publicado em 01/04/2020
Kátia Neves - Jornalista
Vaidade com H | O que eles querem | Para todas as idades
Rosto | Corpo | Perfumes | Desodorantes | Cabelos
Vaidade com H
Na prateleira do banheiro, os produtos para barba dividem espaço com hidratantes, shampoos, protetores solares, perfumes, esfoliantes, cremes antirrugas e até maquiagens e loções para higiene íntima. “Isso acontece porque a sociedade hoje exige da mulher, e agora também do homem, que tenham uma boa aparência. Por isso os homens têm se preocupado com a beleza de uma forma geral, cuidam mais do corpo, da alimentação e consomem cosméticos. Cuidar da aparência virou uma porta de entrada para o mercado de trabalho e um quesito importante na vida afetiva. Quem não se cuida está ficando para trás”, diz Thiana Gonçalves Gomes, responsável pelo Departamento de Marketing da Bio Extratus, Belo Horizonte MG.
O homem do século 21 quebra os tabus e percebe que o bem-estar está associado à boa aparência. A evolução da sociedade trouxe essa mudança de comportamento, o que já reflete nos números do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC). “O homem está incorporando o uso de perfumes e cosméticos ao seu estilo de vida, associando a boa aparência e os cuidados com a higiene corporal, e considerando que estes são fatores determinantes para o sucesso profissional. Há dez anos, um em cada 100 brasileiros admitia usar algum tipo de produto cosmético. Hoje, um em cada 15 admite usar algum cosmético para retardar o envelhecimento”, diz João Carlos Basilio, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Dados da Abihpec apontam que, de 2004 a 2008, o faturamento do mercado brasileiro de cosméticos masculinos passou de R$ 1,19 bilhão para R$ 2,18 bilhões (valores ex-factory – sem adição de impostos), o que representa crescimento acumulado bruto de 82%. E tem mais: segundo o instituto Euromonitor, o Brasil ocupa hoje a segunda posição no ranking mundial de cosméticos masculinos, com participação de 9% de market share, à frente do Japão, que tem 6%, e perdendo apenas para os EUA, que têm 18%. O mercado mundial de produtos masculinos movimentou cerca de US$ 26,7 bilhões em 2009, com projeção para, em 2012, alcançar US$ 28,6 bilhões. A América Latina também segue o ritmo crescente do segmento. Seu faturamento, em 2009, ficou em torno de US$ 4,7 bilhões, e em 2012 deverá alcançar o patamar de US$ 5,2 bilhões, segundo o Euromonitor.
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Comentários
Quando esta matéria saiu na revista eu me super identifiquei
há 4 anos