Protetor Solar ou Multifuncional? Onde está a linha que separa um do outro?

 

2024-11-23_115418_6741ec9a25963.jpgNos últimos anos, a prateleira de cosméticos ficou cada vez mais versátil. É comum vermos produtos que prometem hidratar, uniformizar o tom da pele, prevenir sinais da idade e — por que não? — ainda oferecer proteção solar.
Essa é a cara dos chamados produtos multifuncionais, que ganharam força no mundo inteiro desde os anos 2000. Os primeiros foram os BB creams, febre na Ásia, que logo abriram espaço para CC creams, hidratantes com FPS, séruns e até maquiagens com ação antioxidante e escudo UV.

Enquanto os cosméticos se reinventavam, os protetores solares seguiam uma trilha mais técnica. Desde os anos 1940, sua função sempre foi muito clara: proteger a pele da radiação ultravioleta. Com o tempo, eles também evoluíram — ganharam texturas mais agradáveis, ativos anti-idade, controle de oleosidade e até cor. Mas, no fim das contas, continuam com um propósito principal: fotoproteção eficaz e comprovada.

E é justamente aqui que entra a dúvida (e, muitas vezes, o erro regulatório): onde termina o protetor solar e começa o multifuncional com FPS?