O objetivo deste trabalho é analisar em ambiente virtual a saúde estética facial de voluntários antes e após a prescrição cosmética com ou sem suplementação. A metodologia adotada e aprovada pelo Comitê de Ética (CAAE: 50883221.0.0000.0154) utilizou ferramenta virtual, seguindo as etapas: envio de documentos; teleconsulta inicial e de acompanhamento (2 meses). A pesquisa foi realizada entre dezembro/2021 e novembro/2022. Foram convidados para participar do estudo 287 voluntários do CES/UFCG. Um total de 35 pessoas (82,9% mulheres e 17,1% homens) responderam ao recrutamento, mas somente 25 voluntários participaram da teleconsulta inicial. A avaliação clínica permitiu registrar dados sobre desequilíbrio bioquímico, pele envelhecida (40+ anos), pele oleosa/acneica (20+ anos), pele desidratada (lactente e menopausa), hábitos não saudáveis, uso irracional de cosméticos, pouca ingestão de água e alto consumo de açúcar/fast food/embutidos. Após o atendimento personalizado, foi possível definir cada caso clínico e entregar as prescrições personalizadas contendo produtos de alto custo (~R$ 1.230,20) ou baixo custo (~R$ 95,09). Os voluntários perceberam a importância do autocuidado da pele. Os principais resultados registrados pós-tratamento foram: pele macia, hidratada, uniformidade da pele, redução da bolsa e profundidade do olho, diminuição das rugas e da oleosidade, fechamento dos poros e controle da acne. Os voluntários relataram ainda a dificuldade na compra dos produtos, devido ao alto custo do frete e logística complexa na compra de produtos com marcas distintas, aliada à dificuldade de entrega para cidades do interior. Foi relatada perda do produto causada por dificuldade no uso de algumas embalagens. Para manter a pele saudável conforme o caso clínico, evidenciou-se a importância de um acompanhamento profissional para prescrever cosméticos, personalizando os produtos industrializados.