No âmbito de um programa de pesquisa que trata do estudo de novos bioinsumos nacionais para compor formulações cosméticas diferenciadas e com bom desempenho, o Laboratório de Pesquisa em Medicamentos e Cosméticos (Lapemec/UFBA) vem investindo em formulações concatenadas a sustentabilidade socioeconômica em comunidades regionais. Esse planejamento estratégico parte de um mapeamento prévio dos biomas brasileiros cujas matérias-primas neles existentes são capazes de gerar bioinsumos agregadores de valor, especialmente, quando resultantes da economia circular. Assim, óleos de sementes de passifloras silvestres do semiárido vêm sendo pesquisados como hidratantes, biofotoprotetores e cicatrizantes; cascas residuais das amêndoas e nibs do cacau já foram transformados em extratos, que associados ao mel de mesma origem, deram vida a formulações cosméticas secas e inovadoras para o uso capilar; o colágeno da pele da tilápia estruturado com pectinas de espécies regionais está gerando promissores hidrogéis, e ainda o leite da jumenta, enquanto animal vulnerável, mostrou que, quando aproveitado na composição de cremes, pode promover equilíbrio do manto hidrolipídico, assim como leite das sementes das passifloras silvestres que já foram estudados nesse contexto. Todas as formulações naturais ou contendo insumos naturais desenvolvidas nas pesquisas do Lapemec\UFBA são submetidas aos ensaios de estabilidade preconizados pela ANVISA, bem como de performance cosmética a exemplo do espalhamento in vitro e textura instrumental. Outrossim, a busca de anterioridade por meio de prospecção patentária tem sido a chave para que as formulações desenvolvidas sejam inovadoras e adequadas a um mercado com demandantes ecofriendly de produtos cada vez mais verdes e sustentáveis.
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