Materiais e Métodos
Discussão dos Resultados
Conclusão

 

O envelhecimento cutâneo no homem é um fenômeno complexo resultante de uma conjunção de vários processos: o envelhecimento intrínseco geneticamente programado, aquele associado ao efeito agravante do estresse oxidativo proveniente de desequilíbrios biológicos internos e do meio externo, como a radiação UV. Entre outras consequências nefastas, o estresse oxidativo é capaz de desencadear modificações positivas ou negativas na expressão de determinados genes e nas proteínas a eles associadas.1 As repercussões biológicas de tais fenômenos na derme e na epiderme são muito importantes. Na derme, embora trabalhos anteriores tenham descrito diminuição na produção de colágeno acoplada ao aumento de atividade das colagenases, os trabalhos mais recentes evidenciaram o aumento da expressão de tenascina, assim como a modificação da expressão de fibrilina.2,3,4 Na junção dermoepidérmica, sabe-se que as colagenases IVe VII diminuem e que essa diminuição está relacionada a formação de rugas.5 Na epiderme, compartimento mais externo e mais rico em células, o estresse oxidativo provoca, de acordo com sua intensidade, diferentes perturbações que podem chegar a fenômenos de apoptose.6 É esta conjunção de diferentes fenômenos que conduz às alterações visíveis de qualidade da pele: aparecimento de rugas e manchas, modificação da firmeza e da elasticidade cutâneas, transformação em pele menos fina e menos regular.