Métodos Alternativos para Avaliação de Segurança de Produtos no Brasil
publicado em 16/03/2020
S Eberlin, PhD; MS da Silva, PhD; G Facchini, PhD; GH da Silva, BSc; ALTA Pinheiro, MD; A da Silva Pinheiro, BSc
Grupo Kosmoscience Ciência e Tecnologia Cosmética Ltda., Campinas SP, Brasil
O entendimento do estado da arte de ensaios alternativos para substituir, refinar e reduzir o uso de animais em pesquisa é mandatório para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Este artigo descreve o panorama brasileiro da incorporação de abordagens alternativas para segurança de produtos destinados ao uso humano.
The overview of alternative testing to replace, refine and reduce the use of animals in research is mandatory for scientific and technological development of the country. This article describes the Brazilian context in the incorporation of alternative approaches to safety assessments of products intended for human use
Comprender el estado del arte de las pruebas alternativas para reemplazar, refinar y reducir el uso de animales en la investigación es obligatorio para el desarrollo científico y tecnológico del país. Este artículo describe el panorama brasileño al incorporar enfoques alternativos a la seguridad de los productos para uso humano.
Panorama Brasileiro para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos
Outros Setores Impactados pela Política dos 3Rs
Desfechos Toxicológicos e Diretrizes Aceitas
Corrosão ou irritação da pele | Corrosão e irritação ocular
Sensibilização Cutânea
Permeação cutânea | Fototoxicidade | Toxicidade aguda | Genotoxicidade | Contaminação pirogênica
Novas Perspectivas para Avaliação da Segurança de Produtos
Modelo de pele humana ex vivo
Conclusões
O princípio dos 3Rs (substituição, redução e refinamento, do inglês replacement, reduction and refinement)1 foi desenvolvido há mais de 50 anos como um marco para a pesquisa animal, sendo gradativamente incorporado à legislação mundial que regulamenta o uso de animais em procedimentos científicos. Atualmente, esse princípio é considerado uma base para a realização de ciência de alta qualidade nos setores acadêmico e industrial com foco no desenvolvimento de abordagens alternativas que evitem o uso de animais, incluindo a necessidade de desenvolvimento de modelos e ferramentas que reflitam mais de perto a biologia humana e predigam com maior precisão a segurança e a eficácia de novos produtos.
No centro dessa questão regulatória está a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, sigla em inglês paraOrganisation for Economic Co-operation and Development), organização intergovernamental que representa mais de 30 países. Da mesma maneira que a Comissão Europeia (EC, sigla em inglês para European Commission), a OECD tem como prerrogativas: coordenar e harmonizar políticas, discutir questões de preocupação mútua e trabalhar juntos para atender e responder problemas internacionais. Entre as áreas de atuação da OECD, está a Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança (EHS, sigla em inglês para Environment, Health and Safety), responsável pela publicação das diretrizes para a realização dos ensaios de segurança. Essas diretrizes estão disponíveis integralmente no website da organização.2
Nesse contexto, o Brasil assumiu o compromisso com a validação de métodos alternativos e está caminhando em direção ao reconhecimento dos métodos internacionalmente validados, à harmonização e à capacitação dos laboratórios comprometidos com os 3Rs e ao desenvolvimento de um sistema próprio de validação. Esse direcionamento resultou na criação, em julho de 2012, da Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Em setembro daquele ano, foi criado o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), uma parceria entre o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas foram as primeiras parcerias estabelecidas na América Latina para validar e coordenar uma substituição de estudos, uma redução, ou um refinamento do uso de animais em testes laboratoriais para avaliação da segurança e eficácia de cosméticos, medicamentos e outras categorias de produtos às quais esses ensaios se aplicam.
Em 2014, o BraCVAM recomendou o uso de 24 métodos alternativos validados e publicados pela OCDE,3-4 que foram reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e resultaram na publicação das resoluções normativas (RNs) n.º 17 (de 7/7/2014),5 n.º 18 (de 24/9/2014)6 e n.º 31 (de 18/8/2016)7. O reconhecimento desses métodos pela Anvisa foi deliberado pela resolução da diretoria colegiada (RDC) n.º 35 (de 10/8/2015).8 As resoluções normativas estabeleceram o prazo limite
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
1. WMS Russell, RL Burch. The principles of humane experimental technique. London, UK, Methuen, 1959
2. OECD. OECD Economic Outlook No. 34 (Edition 1983/2), OECD Economic Outlook: Statistics and Projections (database), 1983. On-line. Disponível em: www.oecd-ilibrary.org/economics/data/oecd-economic-outlook-statistics-andprojections/oecd-economic-o.... Acesso em:14/10/2019
3. O Presgrave, W Moura, C Caldeira, E Pereira, MHV Boas, C Eskes. Brazilian Center for the Validation of Alternative Methods (BraCVAM) and the Process of Validation in Brazil. ATLA (44):85–90, 2016
4. Presgrave, C Caldeira, W Moura, M Cruz, G Méier, E Santos, MHV Boas. Participation of Brazil in the World Congresses on Alternatives and Animal Use in the Life Sciences: Na Increase in Commitment to the Three Rs. ATLA (43):69–72, 2015
5. Concea. RN nº 17: Dispõe sobre o reconhecimento de métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil e dá outras providências. On-line. Disponível em: http://www.lex.com.br/legis_25707022_RESOLUCAO_NORMATIVA_N_17_DE_3_DE_JULHO_DE_2014.aspx. Acesso em 14/10/2019
6. Concea. RN nº 18: Reconhece métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil, nos termos da Resolução Normativa nº 17, de 3 de julho de 2014, e dá outras providências. On-line. Disponível em: https://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/institucional/concea/arquivos/legislacao/r.... Acesso em 14/10/2019
7. Concea. RN nº 31: Reconhece métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil. On-line. Disponível em: https://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/institucional/concea/arquivos/legislacao/r.... Acesso em 14/10/2019
8. Anvisa. RDC Nº 35/15: Dispõe sobre a aceitação dos métodos alternativos de experimentação animal reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal - Concea. Disponível em: http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/32389206/do1-2015-08-10-resol.... Acesso em 14/10/2019
9. MCTIC. Premasul: O que é. On-line. Disponível em: https://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/Saude/PReMASUL/PReMASUL.html. Acesso em 10/10/2019.
10. LD Moretto, MA Stephano. Métodos Alternativos ao uso de Animais em Pesquisa Reconhecidos no Brasil. 1ª ed, Limay Editora, São Paulo, 2019
11. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 404: Acute Dermal Irritation/Corrosion, OECD Publishing, Paris, 2015. DOI.org/10.1787/9789264242678-em
12. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 – Test No. 430: In Vitro Skin Corrosion: Transcutaneous Electrical Resistance Test Method (TER), OECD Publishing, Paris, 2015. DOI. org/10.1787/9789264242739-en
13. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 – Test No. 431: In vitro skin corrosion: reconstructed human epidermis (RHE) test method, OECD Publishing, Paris, 2019. DOI.org/10.1787/9789264264618-en
14. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 435: In Vitro Membrane Barrier Test Method for Skin Corrosion, OECD Publishing, Paris, 2015. DOI.org/10.1787/9789264242791-en
15. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 439: In Vitro Skin Irritation: Reconstructed Human Epidermis Test Method, OECD Publishing, Paris, 2019. DOI.org/10.1787/9789264242845-en
16. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 405: Acute Eye Irritation/Corrosion, OECD Publishing, Paris, 2017. DOI.org/10.1787/9789264185333-en
17. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 437: Bovine Corneal Opacity and Permeability Test Method for Identifying i) Chemicals Inducing Serious Eye Damage and ii) Chemicals Not Requiring Classifi cátion for Eye Irritation or Serious Eye Damage, OECD Publishing, Paris, 2017. DOI.org/10.1787/9789264203846-en
18. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 438: Isolated Chicken Eye Test Method for Identifying i) Chemicals Inducing Serious Eye Damage and ii) Chemicals Not Requiring Classifi cation for Eye Irritation or Serious Eye Damage, OECD Publishing, Paris, 2018. DOI.org/10.1787/9789264203860-en
19. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 – Test No. 460: Fluorescein Leakage Test Method for Identifying Ocular Corrosives and Severe Irritants, OECD Publishing, Paris, 2017. DOI.org/10.1787/9789264185401-en
20. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 432: In Vitro 3T3 NRU Phototoxicity Test, OECD Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4, OECD Publishing, Paris, 2019. DOI. org/10.1787/9789264071162-en
21. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 427: Skin Absorption: In Vivo Method, OECD Publishing, Paris, 2004. DOI.org/10.1787/9789264071063-en
22. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 428: Skin Absorption: In Vitro Method, OECD Publishing, Paris, 2004. DOI.org/10.1787/9789264071087-en
23. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 – Test No. 406: Skin Sensitisation, OECD Publishing, Paris, 1992. DOI. org/10.1787/9789264070660-en
24. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 429: Skin Sensitisation: Local Lymph Node Assay, OECD Publishing, Paris, 2010. DOI.org/10.1787/9789264071100-en
25. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 – Test No. 442A: Skin Sensitization: Local Lymph Node Assay: DA, OECD Publishing, Paris, 2010. DOI.org/10.1787/9789264090972-en
26. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 442B: Skin Sensitization: Local Lymph Node Assay: BrdU-ELISA or –FCM, OECD Publishing, Paris, 2018. DOI. org/10.1787/9789264090996-en
27. OECD. Series on Testing and Assessment, No. 24 - Guidance Document on Acute Oral Toxicity Testing, OECD Publishing, Paris, 2002. DOI.org/10.1787/9789264078413-en
28. OECD. Series on Testing and Assessment, No. 129 - Guidance Document On Using Cytotoxicity Tests To Estimate Starting Doses For Acute Oral Systemic Toxicity, OECD Publishing, Paris, 2010. On-line. Disponível em: http://www.oecd.org/offi cialdocuments/publicdisplaydocumentpdf/?cote=env/jm/mono(2010)20&doclanguage=en. Acesso em: 14/10/2019
29. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 420: Acute Oral Toxicity - Fixed Dose Procedure, OECD Publishing, Paris, 2002. DOI.org/10.1787/9789264070943-en
30. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 423: Acute Oral toxicity - Acute Toxic Class Method, OECD Publishing, Paris, 2002. DOI.org/10.1787/9789264071001-en
31. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 425: Acute Oral Toxicity: Up-and-Down Procedure, OECD Publishing, Paris, 2008. DOI.org/10.1787/9789264071049-em
32. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 474: Mammalian Erythrocyte Micronucleus Test, OECD Publishing, Paris, 2016. DOI.org/10.1787/9789264264762-en
33. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 487: In Vitro Mammalian Cell Micronucleus Test, OECD Publishing, Paris, 2016. DOI.org/10.1787/9789264264861-en
34. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 – Test No. 491: Short Time Exposure In Vitro Test Method for Identifying i) Chemicals Inducing Serious Eye Damage and ii) Chemicals Not Requiring Classifi cation for Eye Irritation or Serious Eye Damage, OECD Publishing, 2018. DOI.org/10.1787/9789264242432-en
35. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 492: Reconstructed human Cornea-like Epithelium (RhCE) test method for identifying chemicals not requiring classification and labelling for eye irritation or serious eye damage, OECD Publishing, Paris, 2019. DOI.org/10.1787/9789264242548-en
36. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 442C: In Chemico Skin Sensitisation: Assays addressing the Adverse Outcome Pathway key event on covalent binding to proteins, OECD Publishing, Paris, 2019. DOI.org/10.1787/9789264229709-en
37. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 442D: In Vitro Skin Sensitisation: ARE-Nrf2 Luciferase Test Method, OECD Publishing, Paris, 2018. DOI.org/10.1787/9789264229822-en
38. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 421: Reproduction/Developmental Toxicity Screening Test, OECD Publishing, Paris, 2016. DOI.org/10.1787/9789264264380-en
39. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 422: Combined Repeated Dose Toxicity Study with the Reproduction/Developmental Toxicity Screening Test, OECD Publishing, Paris, 2016. DOI.org/10.1787/9789264264403-en
40. Anvisa. Farmacopeia Brasileira, 6ª ed, vol I, Brasília 2019
41. Abihpec. Panorama do Setor 2019. On-line. Disponível em: https:// abihpec.org.br/publicacao/panorama-do-setor 2019-2/. Acesso em 8/10/2019
42. Anvisa. Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos, 2ª ed, Brasília, 2012. On-line. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/106351/107910/Guia+para+Avalia%C3%A7%C3%A3o+de+Seguran%C3%A7a+.... Acesso em: 14/10/2019
43. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Lei nº 15.316, de 23/1/2014: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimento e teste de produtos cosméticos e de higiene pessoal, perfumes e seus componentes e dá outras providências. On-line. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/norma/172282. Acesso em: 10/10/2019.
44. Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul. Lei nº 4.538, de 3/7/2014: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimento e teste de produtos cosméticos e de higiene pessoal, perfumes e seus componentes e dá outras providências. On-line. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=271023. Acesso em: 10/10/2019
45. Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Lei nº 18.668, de 22/12/2015: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento de experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes, e seus componentes. On-line. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=314531. Acesso em: 10/10/2019
46. Assembleia Legislativa do Estado do Pará. Lei Estadual nº 8.361, de 11/5/2016: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento de experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes, e seus componentes. On-line. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=320483. Acesso em: 10/10/2019.
47. Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Lei Estadual nº 7.814, de 15/12/2017: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento de experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes, e seus componentes. On-line. Disponível em: https://gov-rj.jusbrasil.com.br/legislacao/533361597/lei-7814-17-rio-de-janeiro-rj. Acesso em: 10/10/2019.
48. Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Lei Estadual nº 23.050, de 25/7/2018: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento de experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes, e seus componentes. On-line. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=365473. Acesso em: 10/10/2019.
49. Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Lei Estadual nº 289, de 3/12/2015: Proíbe a utilização de animais para desenvolvimento de experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes, e seus componentes. On-line. Disponível em: https://sapl.al.am.leg.br/media/sapl/public/normajuridica/2015/9412/9412_texto_ integral.pdf. Acesso em: 10/10/2019.
50. Senado Federal. Projeto de Lei Federal PLC nº 70, 2014: Altera dispositivos dos arts. 14, 17 e 18 da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, para dispor sobre a vedação da utilização de animais em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias para o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos e aumentar os valores de multa nos casos de violação de seus dispositivos. On-line. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/118217. Acesso em: 10/10/2019.
51. Y Jang, J Kim, S Jeong, M Cho. Towards a Strategic Approaches in Alternative Tests for Pesticide Safety. Toxicol Res 30(3):159-168, 2014
52. Anvisa. RDC Nº 294/19: Dispõe sobre os critérios para avaliação e classificação toxicológica, priorização da análise e comparação da ação toxicológica de agrotóxicos, componentes, afins e preservativos de madeira, e dá outras providências. Disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-294-de-29-de-julho-de-2019-207.... Acesso em 29/10/2019
53. OECD. Series on Testing and Assessment, No. 203 – Guidance Document on an Integrated Approach on Testing and Assessment (IATA) for Skin Corrosion and Irritation, OECD Publishing, Paris, 2017. DOI.org/10.1787/9789264274693-en
54. OECD. Series on Testing and Assessment, No. 263 – Guidance Document on Integrated Approaches to Testing and Assessment (IATA) for Serious Eye Damage and Eye Irritation, OECD Publishing, Paris, 2019. On-line. Disponível em: http://www.oecd.org/offi cialdocuments/publicdisplaydocumentpdf/?cote=ENV-JM-MONO(2017)15/REV1%20&doclanguage=en. Acesso em: 14/10/2019
55. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No.
494: Vitrigel-Eye Irritancy Test Method for Identifying Chemicals Not Requiring Classification and Labelling for Eye Irritation or Serious Eye Damage, OECD Publishing, Paris, 2019. DOI.org/10.1787/9f20068a-en
56. OECD. Series on Testing and Assessment, Guidance Document on the Reporting of Defi ned Approaches and Individual Information Sources to be Used within Integrated Approaches to Testing and Assessment (IATA) for Skin Sensitisation, No. 256, OECD Publishing, Paris, 2017. DOI.org/10.1787/9789264279285-en
57. OECD. Guidelines for the Testing of Chemicals, Section 4 - Test No. 442E: In Vitro Skin Sensitisation: In Vitro Skin Sensitisation assays addressing the Key Event on activation of dendritic cells on the Adverse Outcome Pathway for Skin Sensitisation, OECD Publishing, Paris, 2018. DOI.org/10.1787/9789264264359-en
58. S Adler et al. Alternative (non-animal) methods for cosmetics testing: current status and future prospect. Arch Toxicol 85:367-485, 2010
59. AT Karlberg, MA Bergström, A Börje, K Luthman, JL Nilsson. Allergic contact dermatites formation, structural requirements, and reactivity of skin sensitizers. Chem Res Toxicol 21:53-69, 2008
60. I Kimber, DA Basketter, GF Gerberick, CA Ryan, RJ Dearman. Chemical allergy: translating biology into hazard characterization. Toxicol Sci 120:238-68, 2011
61. SF Martin et al. T-cell recognition of chemicals, protein allergens and drugs: towards the development of in vitro assays. Cell Mol Life Sci 67:4171-84, 2010
62. M Vocanson, A Hennino, A Rozières, G Poyet, JF Nicolas. Effector and regulatory mechanisms in allergic contact dermatitis. Allergy 64:1699-714, 2009
63. OECD. Series on Testing and Assessment No.168 - The Adverse Outcome Pathway for Skin Sensitisation Initiated by Covalent Binding to Proteins. Part 1: Scientifi c Evidence, OECD Publishing, Paris, 2014. DOI.org/10.1787/9789264221444-en
64. OECD. The Adverse Outcome Pathway for Skin Sensitisation Initiated by Covalent Binding to Proteins. Part 2: Use of the AOP to Develop Chemical Categories and Integrated Assessment and Testing Approaches. Series on Testing and Assessment No. 168, OECD Publishing, Paris, 2014. DOI.org/10.1787/9789264221444-en
65. ICCVAM. Report of the International Workshop on In Vitro Methods for Assessing Acute Systemic Toxicity. NIH Publication Nº 01-4499. Research Triangle Park, NC: National Institute for Environmental Health Sciences, 2001. On-line. Disponível em: https://ntp.niehs.nih.gov/iccvam/docs/acutetox_docs/fi nalrpt/fi nalall0801.pdf. Acesso em: 14/10/2019
66. H Spielmann, E Genschow, M Liebsch, W Halle. Determination of the starting dose for acute oral toxicity (DL50) testing in the up and down procedure (UDP) from cytotoxicity data. Altern Lab Anim 27:957-966, 1999
67. IASPS. International Survey on Aesthetic/Cosmetic Procedures Performed in 2017. On-line. Disponível em: https://www.isaps.org/wpcontent/uploads/2018/10/ISAPS_2017_International_Study_Cosmetic_Procedures.p.... Acesso em: 11/10/2019
68. G Facchini, S Eberlin, SP Clerici, ALTA Pinheiro, A Costa. Ultraviolet A photosensitivity profi le of dexchlorpheniramine maleate and promethazine-based creams: Anti-infl ammatory, antihistaminic, and skin barrier protection properties. J Cosmet Dermatol 16(4):e59-e67, 2017. DOI: 10.1111/jocd.12349
69. S Eberlin, G Facchini, S Eberlin, ALTA Pinheiro, MS Silva, AS Pinheiro, A Costa. Alternative methodology for the study of infrared-A radiation effects on human skin. Surg Cosmet Dermatol 8(2):115-20, 2016
70. EL Ayres, A Costa, S Eberlin, SP Clerici. Ex vivo study for evaluating the whitening activity of Pycnogenol® after exposure to ultravioleta and infrared radiations, and visible light. Surg Cosmet Dermatol 7(4):303-7, 2015
71. G Facchini, MS Silva, ALTA Pinheiro, AV Schwambach, S Eberlin, AS Pinheiro, S Eberlin. Transcriptome (RNA Seq) Analysis of Human Skin Exposed to Infrared-A Radiation: New Targets for Photodamage. IFSCC Magazine 22(2):101–8, 2019
72. BS Mello Netto, JM Corassa, G Facchini, MS Silva, S Eberlin. Avaliação pré-clínica dos efeitos profi láticos do extrato de Pinus pinaster (Pycnogenol®) sobre a deposição cutânea de hemossiderina. Surg Cosmet Dermatol 11(2):121-5, 2019
73. AFC Pereira, MH Igarashi, M Mercuri, AF Pereira, ALTA Pinheiro, MS Silva, G Facchini, S Eberlin. Whitening effects of cosmetic formulation in the vascular component of skin pigmentation. J of Cosmetic Dermatology, 10/5/2019. DOI.org/10.1111/jocd.12979
74. MS Silva, G Facchini, ALTA Pinheiro, AS Pinheiro, S Eberlin, S Eberlin. Envelhecimento do folículo capilar impulsionado pela radiação ultravioleta via proteólise de COL17A1. Cosm & Toil Brasil 30(1):46-49, 2018
75. Pinheiro ALTA, Lizárraga A, Silva MS, Facchini G, Eberlin S. El envejecimiento cutáneo y la “revolución gris”, Arte y Ciencia Cosmética 28(65):18-24, 2016
76. S Eberlin, SP Clerici, S Eberlin, ALTA Pinheiro, AS Pinheiro. Preclinical Evaluation of the Effect of Infrared-A Radiation and Visible Light on the Melanogenesis Process Using an In Vitro Model of Cell Cultures and an Ex Vivo Model of Skin Culture. IFSCC Magazine 19(2):69-72, 2016
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.