Fundamentos dos Radicais Livres
publicado em 01/04/2002
Jorge Martins de Oliveira
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro RJ, Brasil
A pele como órgão mais exposto ao meio ambiente é especialmente vulnerável aos danos causados por agressões externas. Neste artigo o autor faz uma introdução ao estudo da formação e do mecanismo de ação dos radicais livres.
The skin being the organ most exposed to the environment, the skin is especially vulnerable to external damages. In this article is presented an introduction to the free[1]radical building and action mechanism.
La piel como el órgano mas expuesto al medio ambiente es especialmente vulnerable a los danos causados por agresiones externas. En ese articulo el autor hace una introdución al estudio de la formación y del mecanismo de acción de los radicales fibres.
Estrutura do Átomo
Níveis e Subníveis
Conceito de Spin
Reações Fisiológicas do Oxigênio
Formação das Espécies Tóxicas de Oxigênio
Evolução das Espécies Tóxicas
Neutralização do Peróxido de Hidrogênio e Formação do Radical Hidroxila
Formação do Oxigênio Singlet
Principais Patologias Ligadas aos Radicais Livres
Radicais Livres e Longevidade
Ação dos Antioxidantes
Conclusão
A energia dos primeiros seres vivos que habitaram o planeta era exclusivamente anaeróbia, mas, à medida que a evolução criava espécies mais complexas, a formação de energia, graças à utilização do oxigênio, passou a ser primordialmente aeróbia, com o que o processo se tornou mais eficaz. Haja visto que enquanto na anaerobiose o saldo energético é de 2 ATP (trifosfato de adenosina), na aerobiose 38. Porém, no sistema aeróbio, cerca de 2 a 3% do oxigênio utilizado na fase de fosforilação oxidativa, sofrem reduções unieletrônicas ou univalentes, das quais resultam diversas espécies tóxicas, algumas se constituindo em radicais livres.
Durante o processo de respiração celular, seja ela aeróbia ou anaeróbia, há tendência ao acúmulo de cátions de hidrogênio, que podem levar a acidose.
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