Formulando para Peles Sensíveis
publicado em 01/04/2002
Zoe Diana Draelos
Faculdade de Medicina da Universidade de Wake Forest, Winston-Salem NC, Estados Unidos
Este artigo aborda controvérsias, pesquisas preliminares e a complexidade de diversos modelos de reações dermatológicas que ocorrem numa pele sensível.
Article focus controversies, preliminary research and the complexity of the numerous dermatológical reaction patterns that encompass sensitive skin.
Ese artículo enfoca controversias, investigaciones preliminares y la complejidad de numerosos patrones de reacción dermatológicos relalivos a pieles sensibles.
Definição
Fisiologia
Informação Neurossensorial Elevada
Resposta Imunológica Exacerbada
Função de Barreira Comprometida
Considerações Sobre Formulação
Conclusão
O conceito de pele sensível é intrigante para o químico de cosméticos e para os dermatologistas. Cerca de 40 por cento da população consideram-se portadores das características de pele sensível, criando enorme mercado para produtos desenvolvidos para minimizar sua sensibilidade.1 Consumidores com pele sensível apresentam formigamento, queimação, prurido, eritema e/ou descamação com formulações tópicas que parecem ser inócuas para a maioria da população. Num primeiro exame superficial, o tema de pele sensível parece algo simples. No entanto, avaliação mais acurada revela ser um assunto de extrema complexidade. Afinal de contas, o que vem a ser, exatamente, uma pele sensível? Será que a tendência a pele sensível é hereditária? Será que existem diferenças ligadas a sexo, idade e raça, quando se fala em pele sensível? Quais critérios devem ser usados para a formulação de produtos para pele sensível? Que tipo de teste deve ser realizado para substanciar a afirmação de que o produto é para pele sensível? Quais ingredientes devem ser incluídos/excluídos nos produtos para pele sensível?
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