Teorias de Estabilidade de Emulsões Cosméticas
publicado em 01/08/2002
Helena Margarida Ribeiro
Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal
As teorias de emulsificação existentes ainda não conseguem ser totalmente aplicadas aos sistemas reais e práticos, apesar do conhecimento das microestruturas e dos vários mecanismos da estabilização ter aumentado significativamente. Este artigo pretende ser um sumário das várias teorias de estabilidade aplicadas a emulsões de uso cosmético.
The emulsification theories available are not still totally applied to the real and pratical systems despite the microstrutures knowledge and due increase of the many stabilization mechanisms. This article intents to be a summary of the many applied stability to the emulsions utilized in the cosmetic products.
Las teorias de emulsificación existentes aún no consiguen ser totalmente aplicables a los sistemas reales y practicos, aunque eI conocimiento de las microemulsiones y de los varios mecanismos de estabilización han incrementado significativamente. Ese artículo pretende ser un sumário de las varias teorias de estabilidad aplicadas a emulsiones de uso cosmético.
Emulsificação
Teorias de Estabilidade de Emulsões
Conclusão
Pomadas e cremes têm sido usados para tratar afeções da pele, assim como, para retardar o envelhecimento cutâneo e preservar a beleza natural. Galeno desenvolveu o precursor dos cold cream ao formular uma preparação a base de azeite, essência de rosas, cera branca e água. As primeiras emulsões medicinais são atribuídas a Grew, que emulsionava óleos com gema de ovo, tendo comunicado as suas experiências a Real Sociedade da Grã Bretanha em 1674. A Quincy's Pharmacopeia de 1718 já incluía 24 fórmulas de preparações emulsionantes. Em 1757, French, farmacêutico londrino, já utilizara como agente tensoativo, além de gemas de ovos, as gomas arábica e adraganta, xaropes, mel e mucilagem na preparação das suas emulsões.1
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