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Resultados
Discussão e Conclusão

 

 

Os cuidados com o cabelo, cor e estilo desempenham um papel importante na aparência física e na autoestima das pessoas. A variabilidade interindividual na estética capilar resulta de uma compilação de fatores genéticos associada aos cuidados e produtos praticados pelo indivíduo. A ciência capilar não aborda apenas o problema estético da condição do cabelo em termos de qualidade, forma e cor, mas também as desordens biológicas, como enfraquecimento e queda, subjacentes às alterações microscópicas, bioquímicas e moleculares que ocorrem na base folicular.1,2 Estudos que identifiquem as diferenças estruturais associadas às desordens das fibras podem, potencialmente, fornecer uma base para a concepção de terapias e tratamentos com um apelo de antienvelhecimento capilar.

O cabelo é uma estrutura importante e evolutivamente conservada que se origina dos folículos capilares no interior da derme. É composto principalmente de queratinas e outras proteínas, que formam uma rede complexa, a qual contribui para as propriedades físicas, mecânicas e de ancoragem folicular.3,4

O crescimento e o desenvolvimento do cabelo depende de uma interação entre as diferentes populações celulares localizadas na unidade pilossebácea (Figura 1). Por exemplo, as células de papila dérmica (HFDPC, do inglês human hair follicle dermal papilla cells), localizadas na base do folículo piloso, são altamente ativas e desempenham um papel crucial na morfogênese e no ciclo capilar.5 As células-tronco do folículo capilar (HFSCs, do inglês hair follicle stem cells) residem no bulbo e são responsáveis, entre outras funções, pela produção de colágeno XVIIA1, que é crucial para a preservação da jovialidade do folículo.6 Outra população que também corrobora com as características estéticas do cabelo são os melanócitos foliculares, responsáveis pela produção de melanina, pela transferência de grânulos de melanina para os queratinócitos corticais e medulares e pela formação de fios de cabelo pigmentados.7