Visualizando a Perda da Proteção Solar
publicado em 16/03/2020
Vincent Hubiche, Malorie Duvent, Viviane Bardin e Paula Lennon
Gattefossé, St. Priest, França
Este trabalho usa uma câmera de UVA especialmente projetada para quantificar a proteção UV. Ela confirma a perda de eficácia do filtro solar ao longo do tempo. Os resultados destacam a necessidade de aperfeiçoar a durabilidade das películas de filtro solar.
This work utilizes a UVA camera specially designed to quantify UV protection. It confirms sunscreen efficacy loss over time. Results underline the need to improve the durability of sunscreen films.
Este trabajo utiliza una cámara UVA especialmente diseñada para cuantificar la protección UV. Confirma la pérdida de eficacia del protector solar con el tiempo. Los resultados subrayan la necesidad de mejorar la durabilidad de las películas de protección solar.
Montagem do Equipamento
Análise de Imagem
Vantagens | Limitações
Teste da Duração de uma Película Fotoprotetora
Protocolo do teste
Resultados e Discussão
Conclusão
Apesar da abundante oferta de filtros solares, mesmo sem querer, os consumidores continuam expondo sua pele mal protegida à danosa radiação UV. Embora possam conhecer o valor de FPS e UVA que constam nas embalagens dos filtros solares, há um desconhecimento de como esses valores são calculados, o que pode causar o mau uso desses produtos. Essas medições são obtidas por métodos validados e padronizados e, são controlados por técnicos treinados e sob rígidas condições de laboratório.
Contudo, esses dados não levam em consideração as reais condições de uso.1,2
Na verdade, estudos mostram que o consumidor aplica quantidades significantemente menores do que as que são usadas nos métodos de testes. Os rótulos dizem aos consumidores para “aplicar generosamente”, mas a definição de generosamente varia de uma pessoa para outra. As marcas de protetores solares alertam que se quantidades sufi cientes do produto forem usadas, e insistem bastante sobre a reaplicação a cada duas horas, especialmente após o consumidor ter entrado na piscina ou no mar. E ainda, se essa recomendação é raramente seguida pelo consumidor na praia, ela é menos ainda seguida no uso diário de filtros solares faciais.3
Além da quantidade, a qualidade da aplicação também é um problema. Algumas áreas do corpo são mais difíceis de alcançar do que outras, e são negligenciadas, o que pode levar a uma severa queimadura solar nas regiões desprotegidas.4-6 Além disso, uma aplicação ‘rapidinha’ quase sempre gera uma má aplicação, com formação de uma película protetora heterogênea.
Para ajudar dermatologistas a analisar e a visualizar a pigmentação da pele e lesões solares – e para reforçar para o púbico a importância dos protetores solares – este trabalho usou câmeras com iluminação UVA.7-9 Com base nessa abordagem, este trabalho examina a utilidade dessas câmeras em uma nova aplicação: quantificar o desempenho de protetores UV.10,11
Neste caso, uma câmera UV foi adaptada para avaliar a qualidade e a uniformidade de um produto protetor solar aplicados em panelistas de teste, além de avaliar a evolução das
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3. De Villa D et al. Reapplication improves the amount of sunscreen, not its regularity, under real life conditions. Photochem and Photobio 87:457-60, 2010
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6. Ou-Yang H et al. Sunburn protection by sunscreen sprays at beach. Cosmetics 4:10, 2017. DOI 10.3390/cosmetics4010010
7. Mahler H et al. Long-term effects of appearance-based interventions on sun protection behaviors. Health Psych 26(3):350-360, 2007
8. Pratt H et al. UV imaging reveals facial areas that are prone to skin cancer are disproportionately missed during sunscreen application. PloS One 12(10), 2017. DOI 10.1371/journal.pone.0185297
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11. Gálvez M et al. Time required for a standard sunscreen to become effective following application: A UV photography study. J Eur Acad Dermatol Venereol 32:e123-e124, 2018
12. Zucco M et al. A hyperspectral camera in the UVA band. IEEE Transactions on Instrumentation and Measurement 64(6):1425-1430, 2015.
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