Revisão da Composição do Produto
Adequação do Sistema Preservante
Conhecimento e Monitoração dos Microrganismos
Conclusões


 

Mais do que uma exigência de vigilância sanitária, a qualidade microbiológica de produtos cosméticos é uma preocupação do consumidor que, dado o acesso cada vez mais fácil à informação, torna se mais e mais exigente quanto à qualidade do produto que irá usar em sua pele e nos cabelos.

As consequências de um produto contaminado recaem sobre o consumidor, que poderá sofrer danos à saúde por ter uma população de microrganismos acima do normal em sua pele ou até patogênica, por exemplo, e também sobre o fabricante. A contaminação pode provocar mudanças na cor, odor e viscosidade do produto, ocasionando reclamações ou perda de consumidores, muitas vezes obrigando o recolhimento de lotes no mercado, fazendo com que a empresa sofra perdas financeiras e desgaste de imagem da marca ou da empresa como um todo, o que é muito mais sério. É por estas razões ligadas à garantia da qualidade que o assunto proteção microbiológica ganha tanta importância na indústria cosmética.

Proteger os produtos da contaminação por bactérias, fungos e leveduras desde a fase do seu desenvolvimento até o uso pelo consumidor, chegando ao final do prazo de validade, é uma tarefa que requer bastante empenho por parte de formuladores e microbiologistas, principalmente, que precisam entender profundamente sobre a composição química do produto, sobre os microrganismos contaminantes e, sobre a química e mecanismos de ação dos preservantes. É por isso que a seleção de um preservante não pode ser encarada de forma banal o que, muitas vezes, leva os formuladores tradicionais a usar sempre os mesmos ativos, tomando os produtos todos como idênticos e ignorando os avanços tecnológicos alcançados nas últimas décadas.