Estratégia de Proteção Microbiológica de Cosméticos
publicado em 01/06/2004
Vera Lúcia Siqueira
Chemyunion Química, São Paulo SP, Brasil
Baseando-se no trinômio produto-preservantes-microrganismos a autora descreve os requisitos básicos para que se possa formular cosmético livre de contaminações indesejáveis e assim se manter por todo o seu ciclo de vida.
Based on the product-preservatives-microrganisms trinomial, the author decribes the main requirements to formulate and produce cosmetics free of undesirable contaminations at the production and during the life complete cicle.
Basada en el trinomio producto-preservantes-microorganismos, la autora describe los requisitos básicos para que se pueda formular cosméticos libres de contaminaciones indesejables y de esta maneira mantenelos por todo su ciclo de vida.
Revisão da Composição do Produto
Adequação do Sistema Preservante
Conhecimento e Monitoração dos Microrganismos
Conclusões
Mais do que uma exigência de vigilância sanitária, a qualidade microbiológica de produtos cosméticos é uma preocupação do consumidor que, dado o acesso cada vez mais fácil à informação, torna se mais e mais exigente quanto à qualidade do produto que irá usar em sua pele e nos cabelos.
As consequências de um produto contaminado recaem sobre o consumidor, que poderá sofrer danos à saúde por ter uma população de microrganismos acima do normal em sua pele ou até patogênica, por exemplo, e também sobre o fabricante. A contaminação pode provocar mudanças na cor, odor e viscosidade do produto, ocasionando reclamações ou perda de consumidores, muitas vezes obrigando o recolhimento de lotes no mercado, fazendo com que a empresa sofra perdas financeiras e desgaste de imagem da marca ou da empresa como um todo, o que é muito mais sério. É por estas razões ligadas à garantia da qualidade que o assunto proteção microbiológica ganha tanta importância na indústria cosmética.
Proteger os produtos da contaminação por bactérias, fungos e leveduras desde a fase do seu desenvolvimento até o uso pelo consumidor, chegando ao final do prazo de validade, é uma tarefa que requer bastante empenho por parte de formuladores e microbiologistas, principalmente, que precisam entender profundamente sobre a composição química do produto, sobre os microrganismos contaminantes e, sobre a química e mecanismos de ação dos preservantes. É por isso que a seleção de um preservante não pode ser encarada de forma banal o que, muitas vezes, leva os formuladores tradicionais a usar sempre os mesmos ativos, tomando os produtos todos como idênticos e ignorando os avanços tecnológicos alcançados nas últimas décadas.
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