Conservação de Sistemas “Atípicos” de Produtos Cosméticos
publicado em 01/06/2004
John I. Yablonski e Sharon E. Mancuso
Bio-Control Service Group, Inc., Westfield, New Jersey, Estados Unidos
Os autores examinam os fatores que determinam como conservar e/ou aferir a probabilidade de ocorrência de risco em sistemas cosméticos “atípicos” por conterem baixa concentração ou ausência de água.
The authors examine the factors that determine how to preserve and/or asses susceptibilities for cosmetic product systems that are “atypical” because they contain little or no water.
Los autores examinan los factores que determinan cómo conservar y/o aferir la probablidad de incidencia de riesgo en sistemas cosméticos “atipicos” que contengan baja concentración o ausencia de agua.
Cosméticos Atípicos
Avaliação do Abuso pelo Consumidor
Teste de Desafio
Crescimento Microbiano
Atividade da Água
Medições da Atividade de Água do Produto
Probabilidades de Risco/Susceptibilidade
Controle de Contaminação
Conclusões
Podemos definir grosseiramente produtos cosméticos “atípicos” como aqueles produtos que não estão enquadrados na formulação “típica” óleo-em-água, que é a característica da grande maioria dos produtos atualmente no mercado.
Por anos a fio, vem existindo uma forte controvérsia sobre a filosofia geral da necessidade de conservar os produtos típicos e, se realmente existir tal necessidade, como atendê-la sem prejudicar artificialmente a integridade do sistema de produto que está sendo avaliado.
Nem a própria FDA e nenhuma outra agência responsável por normas chegou a abordar suficientemente esses temas de maneira que dê uma direção adequada para as empresas do setor. Essencialmente, a resolução dessas questões tem ficado, unicamente, a critério das indústrias farmacêuticas e de cosméticos. Em muitos casos, essas empresas desenvolveram domesticamente suas próprias políticas e filosofias a respeito das apresentações atípicas de produtos.
Para complicar ainda mais a situação, existe a infeliz – mas comum – prática em muitos laboratórios de, sem nenhum critério, submeter todas as formulações a extensos protocolos de testes de desafio com preservantes. Isso é feito independente do grau de sensibilidade do produto à contaminação microbiana, ou sem levar em consideração a hostilidade óbvia do produto a microrganismo. Esses protocolos também são aplicados sem nenhuma justificativa técnica, com o evidente propósito de apaziguar a consciência de todos os envolvidos. Aparentemente, dá para entender esse enfoque questionável, mas o conceito básico está na contramão dos princípios fundamentais da verificação da susceptibilidade do produto, e da avaliação da conservação e preservação do sistema.
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1. Kabara JJ e Orth DS. Principles for product preservation, in Preservative-Free and Self-Preserving Cosmetics and Drugs, Kabara JJ e Orth DS, eds. vol:6, Cosmetic Science and Technology Series, New York, Marcel Dekker, 1997
2. Enigl DC, Sorrells KM. Water activity and self-preserving formulas, Preservative-Free and Self-Preserving Cosmetics and Drugs, Kabara JJ e Orth DS, eds. vol:16, Cosmetic Science and Technology Series, New York, Marcel Dekker, 1997
3. Christian JHB; Reduced water activity, in Microbial Ecology of Foods, Skinner JH et al, eds. New York; Academic Press, 1980
4. Fassihi AR, Parker MS. The influence of water activity and oxygen tension upon the survival of Aspergillus and Penicillium species on tablets. International Biodetermination Bulletin 13, 1977
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