Sequestro do Ânion Superóxido
Medida da Atividade doadora de H+
Inibição da Peroxidação Lipídica
Sequestro do Radical Hidroxila
Inibição da Reação de Quimioluminescência Gerada pelo Sistema HRP/H2O2 -luminol

 

 

A pele é continuamente exposta a danos ambientais incluindo radiação solar, poluição e cigarro. Exposição aguda à radiação solar tem sido correlacionada a um número de danos na pele tais como fototoxicidade, fotoalergia, eritema e edema com subsequente pigmentação e envelhecimento precoce. Cerca de 80% dos sinais visíveis de envelhecimento são causados pelos raios UV. Este tipo de envelhecimento das células, fotoenvelhecimento, se faz visível em forma de rugas, aspereza ou falta de pigmentação. Os principais causadores dessas mudanças na pele são os radicais livres, sendo que o seu envolvimento nos danos causados pela radiação UV já está bem estabelecido.1 Os radicais livres provocam efeitos negativos sobre a pele e aceleram o processo de envelhecimento devido à morte ou mal funcionamento das células.1 Após exposição crônica ou excessiva à radiação UV, as espécies de oxigênio reativo (EROs) podem sobrepor a capacidade de defesa antioxidante da pele.2

Aplicação tópica de antioxidantes pode diminuir os danos causados por radicais livres ou EROs por proteger o sistema de defesa endógeno (enzimático e não-enzimático) ou sequestrar os radicais formados. Atualmente, existe maior tendência do consumidor por usar compostos de origem natural, como por exemplo, extratos vegetais. No entanto, para obter uma formulação com a proteção antioxidante desejada é necessário que estes antioxidantes de origem natural mantenham sua atividade após a incorporação em diferentes tipos de formulações tópicas. A estabilidade química de extratos vegetais em formulações cosméticas pode ser avaliada empregando métodos para medir sua atividade antioxidante. Estes métodos in vitro são baseados na habilidade do antioxidante em sequestrar radicais livres ou inibir a peroxidação lipídica.