Mimetizadores das endorfinas
Ação das endorfinas
O que o mercado oferece
Supercomputador
Matérias-primas com ação neural

 

 

A partir do momento que foi descoberto o comportamento das endorfinas no corpo humano, as investigações científicas intensificaram a busca por uma forma de ativar seu mecanismo. Coloquialmente, a endorfina é conhecida como o “hormônio do bem-estar e da felicidade”, sendo liberada com as emoções e sensações agradáveis. Assim, ninguém mais duvida que um estado emocional otimista libere essas mensagens de prazer e que estas consigam nos deixar mais “vivos”, alegres e até mais bonitos.

Entretanto, após anos de estudos, demonstrou-se finalmente que as endorfinas não são exclusivas do cérebro, sendo encontradas também na pele: na epiderme e na derme. Estudo realizado por um dermatologista e especialista em neurologia cutânea do Hospital Universitário de Brest, na França, Dr. Laurent Misery, comprovou que as endorfinas da pele estimulam a atividade dos queratinócitos (células da epiderme) e dos fibroblastos (células da derme). Outro estudo, realizado em um departamento de psiquiatria, na Universidade dos Emirados Árabes Unidos, avaliando mente, corpo e conexão com fragrâncias, concluiu que o cérebro, em seu enfoque multi-sensorial, utiliza o olfato para analisar mensagens e recordar experiências, assim como também associa determinados odores ao prazer ou relaxamento. “A base neurocosmética está na pesquisa e aplicação das substâncias que atuam na pele de forma semelhante aos neuromediadores ou neutrotransmissores, substâncias liberadas no cérebro, que exercem efeitos benéficos para a saúde e beleza da pele e dos cabelos. Os neurocosméticos, portanto, não só cuidam do aspecto físico da pele, mas também proporcionam a ela - e a quem deles se beneficia – sensação de bem-estar, prazer e relaxamento”, explica Giovanna Barbosa, farmacêutica-bioquímica da Galena.