Metodologia

Revisão de Literatura

Melanina e Melanogênese

Melasma

Tratamentos para o Melasma

Nanotecnologia

Ativos Clareadores e a Nanotecnologia

Conclusão

 

 

A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, sendo composta de três camadas: epiderme, derme e hipoderme. A epiderme é a camada mais externa, sendo constituída de substâncias como lipídeos e ceramidas. É a principal barreira que impede a absorção de agentes externos e a perda de água pelo organismo.

A derme é uma camada intermediária, constituída de vasos e nervos, tendo como funcionalidade principal a manutenção da pele. Por fim, a hipoderme é a camada mais interna e tem a função de proteger o organismo contra choques mecânicos, além de contribuir para a regulação da temperatura interna do corpo.1 A aparência da pele pode sofrer alterações causadas por fatores externos químicos e físicos e por condições fisiológicas, como envelhecimento e fatores hormonais. As consequências dessas alterações podem ocasionar manchas, conhecidas como melasma. O melasma é uma condição que acomete principalmente as mulheres, sendo ocasionado pela hiperpigmentação cutânea decorrente da estimulação dos melanócitos, que são as células responsáveis pela síntese de melanina.1,2

Os tratamentos do melasma têm como objetivos o clareamento das manchas, a prevenção do surgimento de novas manchas e a redução da área afetada, buscando diminuir a probabilidade de que ocorram efeitos adversos. Entre esses tratamentos, os mais utilizados são: cosméticos tópicos, peelings químicos e laser. As respostas a esses tratamentos nem sempre são efetivas, e os resultados esperados muitas vezes não são alcançados. Por essa razão, cada vez mais aumentam as buscas de metodologias eficazes para o tratamento do melasma.3