Objetivos

Materiais e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A pele é o maior órgão do corpo, representando uma incrível estrutura que envolve, contorna e se adapta ao organismo interno. Ela oferece uma barreira física e química, ao mesmo tempo que protege contra agressões do meio ambiente.1 Segundo a literatura, o envelhecimento cutâneo decorre da ação de fatores extrínsecos e intrínsecos que levam ao surgimento de sinais biológicos e clínicos desse envelhecimento.2,3

Uma teoria importante do envelhecimento envolve a senescência celular ou a apoptose resultante de danos oxidativos, uma vez que o sistema antioxidante da pele tende a se enfraquecer com a idade.4

Várias pesquisas têm indicado que há frutas e extratos botânicos com atividades antioxidantes que contribuem para reduzir o efeito do envelhecimento pele. Na perspectiva de manter a pele jovem e saudável, o consumidor tem buscado produtos cosméticos que usem ingredientes “naturais”, como extratos botânicos, superfrutas, vitaminas e minerais, que retardem o efeito da idade.5-7 Diante do atendimento aos anseios do consumidor em sua busca de ativos naturais, decidimos investigar o uso da polpa de cajá como ativo que possa contribuir para manter a pele jovem.

Os frutos do cajá (Spondias mombin L.) são ricos em compostos fenólicos, carotenoides, vitaminas e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. A Spondias mombin L. demonstrou atividades antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante e antiviral.8-10 A polpa de cajá, uma matéria-prima natural, ainda não foi abordada em estudos relacionados à sua utilização em produtos cosméticos e em estudos in vivo. Com isso, o desenvolvimento de uma emulsão contendo polpa de cajá como ativo é uma maneira de analisar a eficiência do Spondias mombin L. em formulações cosméticas e de investigar seus benefícios na pele dos participantes da pesquisa.