Materiais e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A utilização de plantas do gênero Cannabis sp. data de mais de 10.000 anos, ocorrendo na produção de tecidos, em rituais religiosos e para finalidades terapêuticas.1 Com o material vegetal da Cannabis sp., como folhas, sementes, flores e caules, é possível obter diversos materiais e recursos, usados na fabricação de tecidos, cimento, produtos farmacêuticos e medicamentos. Além disso, do material dessa planta pode-se fazer a extração de óleos para usos medicinal e em cosméticos.2

A Cannabis sp. é uma planta dioica, ou seja, tem flores masculinas e femininas.2 Essa característica permitiu a hibridização dessa planta, o que pode gerar confusões quanto à identificação de suas diferentes espécies.1 A Cannabis sp. pode ser subdividida em três subespécies: sativa, planta com concentrações maiores de tetra-hidro-canabinol (THC) e de canabidiol (CBD); indica, planta que produz principalmente o THC; e ruderalis, planta conhecida como cânhamo selvagem e de cuja semente é feita a extração do óleo.3

A Cannabis sativa L. tem uma diversidade de compostos químicos que já foram relacionados com atividades terapêuticas no tratamento de epilepsia,8 fibromialgia,9 mal de Alzheimer,38 esclerose múltipla,10 distúrbios alimentares,12 patologias da pele, entre outras doenças. Além disso, destaca-se o seu uso na área cosmética e dermatológica para aplicações tópicas,4 uma vez que os canabinoides podem modular a resposta inflamatória e a resposta imune pelo sistema endocanabinoide (SEC).5 Outrossim, o óleo de cânhamo tem outros componentes benéficos para a pele, como terpenos, carotenoides, flavonoides e fitoesterois.6,7

Considerando o que foi exposto anteriormente, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura acerca de produtos cosméticos que contêm o óleo de cânhamo e o CBD e dos benefícios que esses componentes podem trazer para a pele.